HISTÓRIA DA AMÉRICA; METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA; HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL; SEMINÁRIO DA PRÁTICA V.

Pólo de Apoio Presencial: Unopár Poengir/Natal-RN. Natal/RN 2017 PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA – BRASIL: • Identificação da Imagem: Conhecida popularmente como "O Brado do Ipiranga", a pintura "Independência ou Morte!" do artista paraibano Pedro Américo de Figueiredo e Mello, datada de 1888, é um dos registros mais emblemáticos da fatídica tarde de 7 de setembro de 1822, quando o então príncipe-regente do Brasil, Dom Pedro I, proclamou a independência do país às margens do Ipiranga. Encomendada pela Família Real para compor o acervo do Museu do Ipiranga (atual Museu Paulista da USP), a obra encontra-se no mesmo local, exposta no Salão Nobre. Para realizar esta análise, escolhemos a reprodução encontrada no site Professor Junior Online1. • Apresentação da Imagem: A imagem representa o momento em que Dom Pedro I proclama a independência do país junto aos cavaleiros de sua comitiva e alguns civis.

De fato, independente de ser uma imagem apenas verossímil, o artista conseguiu transmitir o momento de glória representado pelo ato de Dom Pedro I, sua importância perante as demais pessoas da imagem e também a alegria que eles todos devem ter sentido no momento. Ele reinterpretou a cena de forma a imortalizar a independência e sua importância para a história brasileira. Como já foi dito anteriormente, a pintura de Pedro Américo é datada de 1888, enquanto que o fato histórico ocorreu vários anos antes, em 1822. O próprio artista que se ofereceu para fazer a pintura, pois ficou sabendo que a encomenda deveria compor o espaço do novo Museu do Ipiranga, a ser construído e inaugurado no local onde ocorreu a proclamação da independência.

Na realidade, a construção do novo monumento foi resultado de disputas políticas que vinham causando atritos no Império há algum tempo e buscavam cumprir com ações que tinham como foco criar uma memória dos atos dos imperadores em prol do reino. • Apresentação da Imagem: A imagem representa a guerra do México para conseguir sua independência da metrópole espanhola. O conflito entre os colonos mexicanos e as autoridades que representavam a Coroa Espanhola durou dez anos, entre 1810 e 1821, e resultou na formação do Primeiro Império Mexicano. No centro da imagem notamos as figuras que lideraram a revolução, o padre Miguel Hidalgo e José María Morelos y Pavón. Do lado esquerdo, mais abaixo abaixo está Augustín de Iturbide, outro personagem também importante e lembrado na história da Guerra da Independência.

Além deles, estão representados na pintura outras figuras conhecidas da história mexicana, como dois presidentes – Álvaro Obregón e Plutarco Elias Calles – e três importantes líderes agrários – Felipe Carillo Puerto, Emiliano Zapata e José Guadalupe Rodríguez- e há ainda uma grande águia dourada, símbolo da nação mexicana. Pois, através destas obras, artistas conseguiram criar novas histórias para seus personagens que nem mesmo ter conheceram pessoalmente (no caso do artista mexicano). Eles foram responsáveis por criar no imaginário popular figuras “heróicas” da independência de seus respectivos países. Pela idealização do artista brasileiro Pedro Américo, Dom Pedro I tornou-se um cavaleiro pomposo, cercado de seus soldados igualmente bem vestidos que celebravam à beira do riacho do Ipiranga o Brasil independente.

Com a imagem pintada por Américo, o espectador esquece das tramas políticas por trás do ato da proclamação, da real situação da comitiva no dia do acontecimento e de outros fatos que também foram determinantes para que o Brasil pudesse ser declarado um país independente de sua metrópole. Ele imortalizou aquele momento como heróico, ao invés de apenas simbólico. CASTELANI, Gláucia Rodrigues. Murais Mexicanos: a arte para o povo. Disponível em <http://www. klepsidra. net/klepsidra6/muralismo. Disponível em: <http://anais. anpuh. org/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH. S25. pdf> Acesso em 26 de setembro de 2017. org/2516> Acesso em 27 de setembro de 2017.