GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM CAMINHO PARA A PARTICIPAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Nesse modelo atual há um gestor geral que são o diretor e seu vice, que fazem parte da gestão compartilhada com os coordenadores pedagógicos, orientadores e supervisores. A metodologia utilizada é a bibliográfica, fundamentada por autores que abordam a gestão escolar. Palavras-chave: Gestão democrática. Gestão compartilhada. Cidadania. Por essa razão, a gestão precisa ser democrática e atribuir papeis para os membros que a compõem. Esse tema fez surgir a seguinte pergunta: como construir uma gestão escolar democrática, participativa e descentralizadora? Para responder à pergunta foram traçados alguns objetivos. O objetivo geral é refletir sobre a gestão democrática, participativa e descentralizada. Já os objetivos específicos são contextualizar a gestão escolar atual; identificar as atribuições de cada profissional que compõe a gestão escolar e mostrar a importância de uma gestão democrática, participativa e descentralizada.

A realização desse estudo se justifica porque a gestão escolar constitui-se um assunto de fundamental importância, pois no modelo atual há um gestor geral que são o diretor e seu vice, que fazem parte da gestão juntamente com os coordenadores, orientadores e supervisores. Contextualizando a gestão escolar na instituição pública brasileira Para abordar a respeito da gestão escolar da contemporaneidade, faz-se necessário realizar um breve histórico sobre os aspectos políticos, econômicos e sociais que norteiam esse fenômeno educativo que não se isola do cenário nacional. Por essa razão é preciso contextualizar como a escola tem sido direcionada. De acordo com Luck (2013), ao longo da história da educação, as escolas ficavam sob a responsabilidade apenas de diretores, geralmente indicados por órgãos superiores da administração, sem influência da comunidade escolar.

A função desses gestores era somente cuidar das normas, das determinações e dos regulamentos provenientes do poder público e que eles deveriam cumprir. O trabalho do gestor era regido por um conjunto de leis e normas complementares constituídas com o intuito de direcioná-lo a exercer o papel delegado a ele. Nesse contexto, todos as pessoas envolvidas direta ou indiretamente na escola, devem ser convidados a participar, através dos Conselhos Escolares, dos debates e decisões, incluindo o trio de gestores que compõem a gestão escolar. Direção O diretor e o vice-diretor exercem o papel de liderança principal na escola, ele administra atividades específicas de modo dinâmico, desenvolvendo e implementando estratégias coordenadas para gerir recursos ambientais, sociais, econômicos, culturais e institucionais (LIBÂNEO, 2004).

O vice auxilia o diretor em todas essas atividades administrativas e substitui o diretor quando este tiver que se ausentar da escola para atender a algum chamado da Secretaria de Educação ou outros órgãos relacionados à educação. Ambos diretor e vice fazem parte de uma equipe de gestão escolar juntamente com outros gestores, tais como coordenador pedagógico, supervisor e orientador. No entanto, não é tão simples pensar que a participação de todos seja espontânea, pois ele pode provocar rupturas com paradigmas contrárias às ideias de reconfiguração da situação que já está posta e que podem causar desconforto nos envolvidos, mas alguém precisa ceder. BRASIL, 2012) define o papel do supervisor como um parceiro da escola, um elemento integrador e integrante do trabalho que o docente realiza, pois é esse trabalho que dá sentido à ação desse profissional no interior da escola.

A supervisão então, é uma prática essencialmente cooperativa. No entanto, nem toda escola possui esse profissional e deixa essa responsabilidade para o coordenador pedagógico ou para a direção. A partir de tais conceitos, é possível perceber que o supervisor escolar deve desenvolver uma ação crítica, construtiva e participativa acerca do seu saber-fazer pedagógico, sempre trabalhando de forma articulada, lógica e coerente com todos os sujeitos que interagem no espaço escolar. Todas as suas ações devem visar à qualidade do ensino, bem como à qualidade da aprendizagem (SOUZA et al, 2017, p. A orientação educacional é uma das promotoras da dimensão política da escola, o que nos faz entender que educar é um ato político. Por essa razão, o orientador é responsável em se posicionar perante decisões a serem tomadas na escola (ROSA, 2018, p.

Essa prática do orientador teve um grande aprimoramento nos últimos anos, pena que nem toda escola possui esse profissional em seu quadro de educadores. CONCLUSÃO Este artigo tratou da gestão democrática no âmbito escolar por meio de uma pesquisa bibliográfica, embasada por autores que abordam o assunto, através da pesquisa bibliográfica, fundamentada por autores que tratam do tema. A partir do estudo realizado foi possível constatar que a gestão escolar não é mais centralizada na direção da escola na atualidade. pp. jan-dez-2019. BRASIL. Lei nº 9. de 20 de dezembro de 1996. A. Profissão docente e gestão democrática da educação. Revista Extraclasses, v. p. ROSA, Maria Lúcia Fonseca. n. p. set. dez.

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