Gestão educacional e Matemática

Tipo de documento:Questões e Exercícios

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Essa consideração implica rever a ideia, que persiste na escola, de ver nos objetos de ensino cópias fiéis dos objetos da ciência. Esse processo de transformação do saber científico em saber escolar não passa apenas por mudanças de natureza epistemológica, mas é influenciado por condições de ordem social e cultural que resultam na elaboração de saberes intermediários, como aproximações provisórias, necessárias e intelectualmente formadoras. É o que se pode chamar de contextualização do saber. Por outro lado, um conhecimento só é pleno se for mobilizado em situações diferentes daquelas que serviram para lhe dar origem. Para que sejam transferíveis a novas situações e generalizados, os conhecimentos devem ser descontextualizados, para serem contextualizados novamente em outras situações.

Para tanto é necessário dominar a história da Matemática e, a partir dela, contextualizar a teoria na realidade social e cultural dos alunos para que os mesmos, assim como os professores/as, entendam que não se tratam de verdades eternas e imutáveis, mas de um conhecimento em construção. Não basta, entretanto contextualizar a teoria. É preciso também descontextualizá-la novamente e reaplicá-la em um novo contexto para que os alunos e mestres entendam que o conhecimento matemático precisa ser transformado para ser apreendido. QUESTÃO 02 Sobre avaliação externa, veja o que está disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, no item "AVALIAÇÃO: PARTE INTEGRANTE DO CURRÍCULO": § 2º A avaliação externa do rendimento dos alunos refere-se apenas a uma parcela restrita do que é trabalhado nas escolas, de sorte que as referências para o currículo devem continuar sendo as contidas nas propostas político-pedagógicas das escolas, articuladas às orientações e propostas curriculares dos sistemas, sem reduzir os seus propósitos ao que é avaliado pelos testes de larga escala.

Disponível em: http://portal. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica deixam bem claro que os projetos político-pedagógicos (ppp) das escolas, em articulação com as propostas curriculares dos estados e a LDB (LEI Nº 9. são os documentos que orientam o trabalho docente, bem como as decisões de ordem curricular e avaliativa das escolas. Não obstante, consideramos que as avaliações externas são objetos valiosos no processo de organização do trabalho docente, no sentido que evidenciam os pontos fracos de cada comunidade escolar. Desta maneira, se observarmos aquelas componentes curriculares que estão reduzindo o desempenho da comunidade nas avaliações externas, podemos, enquanto docentes, reorientar o trabalho no sentido de minimizar as fragilidades da escola, desde que tal alinhamento não contradiga o ppp e as orientações curriculares regionais e nacionais.

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