GESTAO DE RISCO-Um estudo acerca das necessidades da qualidade e seguranca para o paciente

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Pedro Afonso Barreto FORMOSA-GO 2022 RESUMO As organizações de saúde têm utilizado a gestão de riscos como um processo de investigação e técnico-científico para alcançar a qualidade dos serviços prestados e a segurança dos pacientes e profissionais de saúde. O objetivo deste estudo é compreender a visão dos enfermeiros sobre a gestão de risco hospitalar e analisar as dificuldades e facilidades encontradas. No entanto, este comportamento não pode evitar a ocorrência de avarias e acidentes devido ao atendimento prestado aos pacientes, o que contraria a ideia de um atendimento médico perfeito. Estudos têm demonstrado que eventos adversos no processo de enfermagem de pacientes hospitalizados levam à sua recuperação e desenvolvimento, aumentam o índice de infecção e dificultam o tempo médio de internação.

Se a operação não for segura, ela não poderá fornecer boa assistência médica e hospitalar. O PROBLEMA DE PESQUISA 8 1. HIPÓTESE 8 1. OBJETIVO 8 1. OBJETIVO GERAL 8 1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 8 1. Resolução 20 3. Criação e manutenção 20 4 ESTRATÉGIAS DE MELHORIA PARA SEGURANÇA DOS PACIENTES 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23 1 INTRODUÇÃO A qualidade da assistência prestada à pessoa enferma não é uma preocupação atual, Hipócrates (460-377 A. C), o pai da medicina, já dizia em seu juramento que sobre o seu poder e entendimento, nunca causaria danos ou mal a alguém, mas se reservaria aos regimes para o seu bem. Outro exemplo claro que pode ser citado é de Florence Nightingale, pioneira no tratamento de ferimentos de guerra, através de sua gestão na assistência prestada aos soldados feridos, conseguiu contribuir para uma redução significativa da mortalidade e infecções hospitalares dos soldados internados apenas com melhorias na qualidade de higiene e condições sanitárias dos hospitais.

EBSERH, 2018) Devido ao avanço da sociedade, da ciência e da tecnologia, os serviços de saúde no campo da saúde estão em constante desenvolvimento, portanto, a atenção à saúde no campo da saúde é muito complicada. Paralelamente, existe uma agenda internacional defendida pela Organização Mundial da Saúde, que tem sido prioridade, “Segurança do Paciente”. BRASIL, 2013) Posteriormente a portaria foi publicada uma RDC de número 36 no dia 25 de julho de 2013 com o intuito de instituir ações que visem a promoção da segurança do paciente bem como a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. Com isso, a partir desta resolução, todos os serviços de saúde, sendo eles públicos ou privados, ficou obrigado a constituir um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) para executar as ações do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.

BRASIL, 2013) Para entender mais sobre o assunto alguns objetivos foram traçados, entre eles o objetivo geral de avaliar o grau de importância da Gestão de risco para uma efetiva segurança do paciente. E como específicos o de identificar os principais objetivos do programa nacional de segurança do paciente. OBJETIVO 1. OBJETIVO GERAL Avaliar o grau de importância da Gestão de risco para uma efetiva segurança do paciente. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar os principais objetivos do programa nacional de segurança do paciente. • Estudar iniciativas, procedimentos e condutas que visem avaliar e controlar riscos e eventos adversos que venham afetar a segurança do paciente. 
 • Apontar os impactos na qualidade da assistência prestada ao paciente em uma unidade com gestão risco para a segurança do paciente.

As leituras e os dados de busca sobre a pesquisa foram obtidos por meio de livros sobre os temas citados, artigos e websites 2 RESULTADOS E DISCUSSÃO Este capítulo apresenta a base teórica sobre “a importância da cultura da qualidade e da segurança do paciente no sistema de saúde”, destaca suas características, objetivos e definições a fim de fornecer subsídios para a elaboração deste estudo. Qualidade 2. O que é qualidade? De acordo com Wachte (2013, p. A qualidade médica é definida pelo Institute of Medicine (IOM) como" o grau em que os serviços médicos prestados a indivíduos e populações aumentam a probabilidade de resultados médicos esperados e são consistentes com a experiência atual. Esta estrutura representa a segurança como um dos seis componentes, essencialmente tornando-se um subconjunto de qualidade.

WACHTE, p. TABELA 2: VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE ESTRUTURA, PROCESSO E RESULTADO PARA MEDIR A QUALIDADE DO ATENDIMENTO MEDIDA DEFINIÇÃO SIMPLES VANTAGENS DESVANTAGENS ESTRUTURA Como o cuidado foi organizado Pode ser altamente relevante em um sistema de saúde complexo Pode deixar de captar a qualidade do atendimento de médicos individualmente É difícil determinar o “padrão ouro” PROCESSO O que foi feito? Mais fácil mensurável e passível de ação do que os resultados Pode não necessitar diretamente de ajuste de case-mix Pode refletir diretamente a qualidade (se cuidadosamente escolhido) Não há atraso de tempo – pode ser medido quando o cuidado é fornecido Uma referencia para os resultados Pode ser que nem todos concordem sobre quais processos são considerados “padrão de ouro” Pode promover um manual de medicina, principalmente se os médicos e os sistemas de saúde analisarem o seu desempenho RESULTADO O que aconteceu com o paciente O que realmente Importa Pode levar anos para ocorrer Pode não refletir a qualidade do tratamento Requer case-mix e outros ajustes para evitar comparações de “maças com laranjas” Shojania KG; Showstack J, Assessing hospital quality: a review for clinicians.

Eff Clin Pract 201 Para o clássico autor Avedis Donabedian, após considerar o equilíbrio esperado entre os ganhos (benefícios) e as perdas (danos) de todo o processo assistencial, um cuidado de qualidade pode proporcionar aos pacientes a melhor saúde geral. “Ampliar o escopo para incluir o coletivo Donabedian. Dada uma certa quantidade de recursos de saúde, boa qualidade refere-se aos melhores resultados de saúde (entre benefícios e danos) gerados para a população. O plano consiste em três partes: (i) o provedor; (ii) o serviço ou produto fornecido; (iii) o destinatário do serviço ou produto. Para obter qualidade, os provedores devem considerar as características dos usuários e moldar o serviço ou produto de forma a torná-lo totalmente adequado às suas necessidades e expectativas (Figura 2).

A falta de ajustes pode causar problemas de qualidade. GAMA, 2013) Figura 2. Esquemas que existem na definição geral de qualidade A gestão da qualidade na área da saúde pode ser definida como a busca de melhores resultados para o cliente por meio da melhoria do processo de atendimento. Qualidade do serviço de saúde Embora o esquema anterior seja aplicável a qualquer organização empresarial, não é exatamente o mesmo que fornecer carros, máquinas de lavar, alimentos ou serviços de saúde. Portanto, recomenda-se especificar mais definições de qualidade para melhor compreender as características de um tipo específico de produto ou serviço de qualidade. GAMA, 2013) No entanto, um aspecto importante dessa definição é entender que a qualidade não depende de um único fator, mas da existência de uma série de componentes, atributos ou dimensões.

Um grupo de dimensões amplamente utilizado da Academia Americana de Medicina (IOM) é a base para o estabelecimento de indicadores de qualidade em todo o mundo, que foi posteriormente adaptado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Este grupo consiste em seis dimensões-chave descritas na Tabela 3. Na definição de qualidade adotada por Donabedian, citada acima, um cuidado inseguro expressa-se pelo aumento do risco de danos desnecessários ao paciente, que podem ter impacto negativo nos resultados do cuidado de saúde. ANVISA, 2013, P. Como vimos, a segurança é uma dimensão da qualidade e um conceito mais abrangente. No entanto, como disse Vincent (2010), “Para os pacientes, a segurança é o aspecto mais crítico e decisivo. Embora a segurança seja um fato de qualidade, às vezes a segurança é mostrada separadamente dessa situação.

A primeira coisa a lembrar é que, para mudar de seguidores, a liderança deve ter como objetivo assumir grandes riscos para tornar o ambiente de ajuda mais seguro. Devido ao alto risco, é provável que ocorram erros. O registro de erros, a análise das causas dos erros no sistema, a geração de medidas de discussão em equipe sobre o tema e a identificação de soluções e tecnologias que possam ser consistentes e compartilhadas com pacientes e familiares para prevenir a recorrência de erros podem promover o estabelecimento e o apoio da seguinte cultura: segurança. Recentemente, as pessoas têm prestado mais atenção à redução Interface homem-máquina implemento usando operação condicional a soluções de engenharia que reduzem a possibilidade de erro humano.

O exemplo clássico fora da medicina é a era da adaptação dos sistemas de freio automotivo na década de 1980, o que tornou isso impossível quando os pés do motorista estão ausentes, inverta freio. A resposta da organização ao incidente inclui medidas para situações específicas e, por meio do correspondente aprendizado, para compreender as mudanças no sistema durante o movimento, melhorando continuamente a qualidade. TRAVASSO, 2013) Segundo Gama (2013), as iniciativas relacionadas com a segurança do paciente podem distinguir três métodos principais: métodos epidemiológicos, métodos de gestão de risco e métodos de gestão da qualidade. Em suma, nenhum deles é incompatível, mas se complementam. O ideal é fazer com que todas as metodologias tenham um desempenho abrangente e sinérgico, embora tenham diferenças em seus objetivos principais, estruturas conceituais e metodologias.

Portanto, é comum dizer "segurança do paciente e qualidade do atendimento médico", mas vale ressaltar que a diferença entre essas duas características se deve principalmente à ênfase na segurança do paciente. No entanto, a experiência em outras indústrias com tradições de gestão de segurança mostra que a chave para o sucesso neste campo é intervir na psicologia da organização, estabelecendo e mantendo uma cultura de segurança entre os funcionários. Deste modo, podemos delinear a gestão da segurança como a integração entre os principais grupos de atividades de gestão da qualidade que visam principalmente os objetivos de segurança, que envolvem a promoção de uma cultura de segurança positiva entre os profissionais das organizações de saúde.

A seguir, uma descrição resumida do que cada atividade pode incluir de acordo com seus objetivos principais: (i) prevenir problemas de segurança; (ii) identificar problemas de segurança; (iii) resolver problemas de segurança; (iv) estabelecer e manter uma cultura de segurança do paciente. Prevenção A prevenção da ocorrência de problemas de segurança do paciente está no projeto ou planejamento de estruturas e processos, que afetam diretamente esse aspecto da qualidade. De acordo com Gama (2013), é importante que o desenho do processo seja acompanhado internamente por meio de normas ou convênios adaptados aos atores envolvidos na assistência, e pela alta gestão e média gestão do serviço de saúde. GAMA, 2013) 3. Resolução Uma vez que os problemas reais de segurança do paciente são identificados, ações corretivas são necessárias.

Se os gestores e médicos não agirem nesta situação, recursos e energia serão desperdiçados para determinar o problema, portanto, mesmo que não chame a atenção, a ocorrência de eventos adversos relacionados permanecerá. GAMA, 2013) O ciclo de melhoria utilizado para resolver o problema, avaliação e atividades de intervenção é baseado em técnicas de melhoria contínua da qualidade, como o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act). Resumindo, eles incluem avaliações baseadas em padrões ou requisitos de qualidade: intervenções para resolver padrões problemáticos e reavaliações para descobrir e documentar as melhorias feitas. Harada, 2013) Outras ações importantes são determinar o risco de eventos adversos em diferentes regiões, determinar medidas preventivas, estabelecer uma cultura de segurança justa e transparente e estimular os pacientes e seus familiares a participarem de seus respectivos tratamentos.

A redução dos eventos adversos que afetam os pacientes será resultado desse conjunto de medidas em todas as áreas do hospital. Nesse caso, uma das funções de liderança é remover as barreiras que tornam possíveis essas mudanças. Uma cultura de segurança deve ser continuamente promovida. Ele evoluirá com o tempo, em vez de aprender por meio de ações isoladas. Além disso, a possibilidade de interação entre múltiplos métodos é enfatizada para cobrir mais especificidades e reduzir defeitos no sistema de controle. Infelizmente, a maioria dos hospitais e seus gerentes estão longe de compreender o quão perigoso é o sistema de saúde hoje. Eles não estão preocupados com o número de mortes em suas instituições a cada ano devido a falhas no atendimento ao paciente.

É necessário que cada organização de saúde conduza uma análise minuciosa de sua política de segurança do paciente para atingir os resultados obtidos. É urgente o desenvolvimento de medidas que otimizem a assistência ao paciente para reduzir os erros causados ​​por falhas do sistema. 
 MARCONDES, J. S. Gerenciamento de Riscos: conceito, objetivos e processos. Disponível em: https://gestaodesegurancaprivada. com. MINISTÉRIO DA SAÚDE. RESOLUÇÃO - RDC No 36, DE 25 DE JULHO DE 2013: Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Disponivel em: https://bvsms. saude. gov. pdf>. Acesso em 03 de nov de 2022. COREN. Segurança do Paciente. Disponível em: <http://www. gov. br/ segurancadopaciente/images/documentos/livros/Livro1- Assistencia_Segura. pdf>. Acesso em 03 de nov de 2022.

HARADA, Maria de Jesus C. MENDES, Walter. Estratégias para Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. o ed. Disponível em:< http://www20. anvisa. pdf> Acesso em 03 de nov de 2022. NISHIO, Elizabeth Akemi; FRANCO, Maria Teresa Gomes. Modelo de Gestão em Enfermagem: Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente. Rio de Janeiro: Editora Alsevier, 2011. SILVA, Ana Elisa Bauer de Camargo. o ed. Disponível em:< http://www20. anvisa. gov. br/segurancado paciente/images/documentos/livros/Livro1- Assistencia_Segura.

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