Gestão de resíduos sólidos e sustentabilidade

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Biologia

Documento 1

CIDADE- ESTADO como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de graduado em. Orientadora: Prof. ª: CIDADE- ESTADO 2019 NOME DO ALUNO GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SUSTENTABILIDADE Trabalho de Conclusão de Curso, submetida à coordenação do curso de. pela Faculdade. CIDADE- ESTADO como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de graduado em. This work searches through a bibliographical analysis to understand the importance of solid waste management in the perspective of collaborating for a sustainable society, having as a problem to know how the policies of solid waste management in Brazilian society are developed. Keywords: Management; Solid Waste; Sustainability. SUMÁRIO INTRODUÇÃO. CAPÍTULO I: OS RESÍDUOS SÓLIDOS: CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL. A conceituação dos resíduos sólidos.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS. INTRODUÇÃO Na sociedade contemporânea a presença dos resíduos sólidos tem crescido bastante, sendo que diante do acelerado processo de industrialização e do consumismo desenfreado na sociedade capitalista tem uma realidade onde o lixo está causando sérios problemas ambientais, portanto desenvolveram-se diversas discussões sobre como gerenciar os resíduos sólidos na sociedade de forma que estes possam colaborar para uma realidade sustentável. A produção sem controle dos resíduos sólidos nas últimas décadas deve-se a foto do crescimento desordenados dos centros urbanos alinhado ao aumento da produção industrial em todo o território brasileiro, sendo que se torna necessário pensar políticas públicas voltadas para controlar e reaproveitar a produção do lixo no contexto social.

A realidade referente a gestão dos resíduos sólidos numa perspectiva sustentável é considerado um problema na sociedade brasileira, tendo em vista a falta de planejamento dos municípios brasileiros referentes ao gerenciamento da produção do lixo em cada realidade, portanto problemas dos mais diversos são possíveis de ser identificados principalmente nos centros urbanos. A implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos que foi instituída pela lei número 12. Na medida em que se faz uma análise em alguns dicionários, um desses o Mini Dicionário Aurélio (2000, p. o significado da palavra lixo é descrito como sendo tudo “o que se varre da casa, da rua e se joga fora” ou “coisa imprestável”, portanto a palavra lixo ou o termo resíduo sólido refere-se ao material produzido pelas ações humanas que são descartados.

No processo de desenvolvimento de muitos trabalhos e pesquisas, o lixo foi considerado como sendo tudo aquilo “aquilo que é descartado sem que seus valores sociais, econômicos e ambientais sejam preservados”. LOGAREZZI, 2006 p. onde se descartado de forma incorreta produz sérios problemas para a sociedade. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e, dos meios de comunicação para promoção do bem estar comum e do desenvolvimento de uma nação. Araújo, (2008) No começo de tudo a humanidade ainda incluída no contexto nômade dos quais viviam em cavernas, tendo como meios de sobrevivência apenas a pesca e a caça, com vestimentas de pele, formando entre eles uma população minoritária sobre o planeta, sendo que esses não tinham locais fixos para morar, visto que a escassez de comida era um dos fatores que faziam com que o ser humano tivesse que procurar moradas em outros locais, quando essa população saia do local acabava por deixar os lixos no ambiente, porém esses eram rapidamente decompostos pela ação do tempo.

Nos dias atuais o grande problema referente ao lixo é que muitos acham que apenas depositar o lixo nos recipientes adequados vai resolver o problema da sujeira, ponto de onde se inicia o problema. No contexto civilizatório crescente o homem necessitou produzir ferramentas para aumentar o seu conforto como peças de cerâmica, instrumentos para o plantio, roupas mais adequadas, além de dar início a vários processos como a construção de moradias, criação de animais, cultivo de alimentos, e com isso passando a fixar-se em um único local. No processo de sedentarização as consequências foram o crescente aumento do lixo, do qual não havia se transformado em um problema mundial, porém esse desenvolvimento foi se acentuando com o decorrer dos tempos.

Houve um codificador mais esclarecedor com relação a essa tríade, pois, nacionalidade refere-se à qualidade de quem participa como membro de um país, naturalidade de uma cidade ou município e o termo cidadania, ficou reservado apenas para definir a condição daqueles que exercem seus direitos sociais e políticos. Um ponto bem interessante, porém trágico nesse contexto é que o lixo simboliza um alto significado quanto o desenvolvimento de uma nação, pois quanto mais poderosa for à economia de um país, mais sujeira esse irá produzir, sendo que Isso é significado de que a população está crescendo e de que as pessoas cada vez mais estão aumentando o consumo. O problema do lixo tem ganhado uma dimensão perigosa, pelo fato do perfil do lixo está um tanto quanto diferente, pois por meio de uma análise se observou que na metade do século, a composição do lixo era maior predominância de materiais orgânicos, de restos de comida, no entanto o avanço tecnológico, dos materiais plásticos, isopores, pilhas, baterias de celulares e as lâmpadas se tornaram bem frequentes nas coletas.

No entendimento do modo de vida da população ter relação direta na produção de lixo, têm como exemplo as crianças, há mais ou menos cinquenta anos atrás, esses utilizavam fraldas de pano das quais não eram descartadas, comiam alimentos feitos em casa e bebiam leites em garrafas reutilizáveis, sendo que nos dias de hoje as fraldas das crianças são descartáveis, se alimenta de comidas que vem embalado em potinhos dos quais são jogados fora e bebem leite embalado em tetrapak, pois é constatado que durante o final de uma semana de vida, o lixo produzido por uma criança, em volume chega ser quatro vezes maior que o seu tamanho e que a não destinação correta desse material acarreta em sérios danos ao meio ambiente.

No desenvolvimento de sua cidadania o indivíduo deve agir ciente das suas obrigações e responsabilidades, já este é visto como um componente de um vasto e complexo organismo que é a comunidade, ou seja, a nação ou o estado, e para que essa venha a andar com desempenho se faz necessário à contribuição destes, sendo que essa cidadania tem um objetivo do qual interage e se integra com a justiça no seu sentido mais amplo, isto é, o bem comum, pois é por meio desta conduta que se consegue alcançar a cidadania e levá-la para o caminho do desenvolvimento sustentável de um país, pelo fato de a educação de um povo ser o ponto forte para o caminho do progresso. Atualmente um dos maiores problema do nosso planeta terra é o nosso meio ambiente, antes de tudo cabe a cada cidadão fazer sua parte dentro de casa para começar contribuir fora e ensinar a seus filhos a importância do meio ambiente.

A forma errada como descartamos nossos resíduos sólidos vem prejudicando dia a dia nosso meio ambiente chegando ao lenções freáticos, sendo que essas queimadas de lixos poluem muito o ar. A responsabilidade da sustentabilidade na sociedade contemporânea é de cada entidade pública e/ou privada ter compromisso sobre esse assunto que requer muito atenção, pois se as entidades dentro do seu setor fizer sua parte economizando materiais como uma simples folha de papel já estará ajudando bastante no processo da gestão dos resíduos sólidos que se apresentam com muita frequência na vida das pessoas na sociedade brasileira, sendo importante a contribuição da sociedade civil, instituições públicas e privadas. SAVI, 2005). A utilização dos resíduos sólidos de forma que produza rentabilidade e evite a poluição do meio ambiente torna-se um contexto de sustentabilidade e o lixo produzido pelo homem recebe o descarte correto evitando prejuízos econômicos, ambientais e na qualidade de vida dos cidadãos.

Os resíduos sólidos quando bem destinado podem contribuir muito com o meio ambiente e ajuda na divisão dos lixos no departamento de reciclagem, pois se cada pessoa reduzir seu lixo ajudaria bastante e mais ainda reaproveita o máximo possível dos seus resíduos sólidos com isso diminuiria os lixos para a reciclagem e a coleta seletiva seria uma forma de ajudar a sociedade por meio da educação de cada pessoa. Segundo NANNI (2008), conscientizar a sociedade da importância da reciclagem é educar pessoas para o futuro e gerar empregos, pois assim vamos ajudar nas empresas e no meio ambiente, e nossas gerações futuras vão ser pessoas mais saudáveis e educadas. No contexto social todos nós temos direitos de ter um meio ambiente limpo e saudável, mas também temos o dever de zelar por ele, sendo que cabe a cada um que viver em sociedade cuidar do processo de sustentabilidade valendo destacar que foram aprovadas em 1988 pela lei de crimes ambientais que devemos manter o meio ambiente limpo mais como todas as leis no Brasil não vigora.

Atualmente é um desafio muito grande quando se fala em meio ambiente já foi a ter tema da campanha da fraternidade e em conferências nações, mas ainda não foi o suficiente para conscientizar a população da importância que é o meio ambiente (MANO 2005). A forma de cuidar do meio ambiente são pouco lembrada, mais são muito importante para o meio ambiente, sendo que os catadores antes até mesmo da limpeza urbana eles já estão no meio das ruas fazendo a sua parte e reciclando, facilitando para os garis e economizando nos gasto que a prefeitura poderia ter se todo aquele material tivesse jogado na rua, sem contar nas indústrias que eles ajudam com seu trabalho gerando assim empregos e valorizando os materiais naturais (JARDIM, 1995, p.

as Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico (Lei federal n. e a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei federal n. onde esta última foi perspectiva de pesquisas. No contexto de discussões sobre a sustentabilidade surge a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que nada mais é que um programa de cunho normativo que tem por objetivo criar projetos políticos correspondentes a metas e diretrizes focadas na eliminação de ambientes utilizados como lixões e aterros controlados, contudo, incentivando ainda o desenvolvimento regional e a geração de empregos e renda conforme artigo sexto, porém com mais especificação, a Lei federal nº 12. traz como diretrizes legais no artigo nono que a não geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos, destinação e disposição final ambientalmente apropriada dos rejeitos e a diminuição do uso dos recursos naturais.

onde , nas agendas políticas locais necessita-se de mais discussão participativa, audiências públicas, comparação e seleção de projetos concretos e coletivos de desenvolvimento local, esses vindo a passar na frente dos interesses eleitoreiros ou as oportunidades de algumas prefeituras. Visto que o racionalismo e a burocracia fundados em clientelismo e patronagem no ambiente local significam uma paralisação no vigente processo de participação social. O cenário socioambiental brasileiro e as políticas públicas No campo de visão sobre o tão discutido mecanismo para o desenvolvimento sustentável, se detém que a preservação do meio ambiente, prosseguimento com métodos que assegurem a qualidade de vida social e a promoção do desenvolvimento econômico nas camadas urbanas se apresentam como grandes desafios para as políticas públicas por mais que se considere a participação social na gestão dos resíduos sólidos.

No momento em que se visa a necessidade de execução dos conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas direta ou indiretamente pelo estado, com contribuições de entidades públicas ou privadas, esses são entendidos como os atores sociais, dos quais tenha a visão de promover e assegurar certo direito de cidadania, seja de maneira difusa ou de acordo com algum segmento social, cultural, étnico ou econômico, com propósito de formulação de propostas de minimização desse impasse socioambiental dos resíduos sólidos. No segmento desse contexto é possível se deparar, com a antiga e clara falta de implementação de políticas públicas com adequação dos serviços de saneamento básico em muitas cidades brasileiras onde os resíduos sólidos urbanos (RSU) e os rejeitos depositados a céu aberto ou em aterros dos quais muitos são irregulares, fato pelo qual impede o empoderamento dos atores sociais, “invisíveis” no processo de manejo do RSU.

De acordo com o que descreve Amartya Sen (2010, p. enxergar o desenvolvimento como sendo uma expansão de liberdades substantivas caminha para fins que o tornam essenciais, ao invés de restringi-la a alguns dos meios, que se aliam e desempenham uma função relevante quanto a esse processo. O que se ver é uma falta de liberdade das pessoas nos mais diversos cenários do saneamento básico, como exemplo da pobreza econômica, das quais essas pessoas não tem o direito de saciarem sua fome, e de serviços de saúde pública  de qualidade entre outros pontos importantes de direito do cidadão, o que distancia a realidade da qualidade de vida no contexto social. A sociedade convive no contexto socioambiental bastante conturbado, sendo que existem orientações legais para desenvolver práticas sustentáveis, porém na realidade cotidiana encontramos cenários totalmente contrario ao que se apresenta nas conferencias e discursos dos gestores públicos.

A poluição das cidades e a destruição das vegetações na zona rural tem se intensificado diante do capitalismo industrial agressivo que estimula o consumismo e favorece a extração de recursos naturais de maneira desenfreada produzindo ainda o aumento da produção do lixo, tendo em vista a reduzida existência de métodos para reaproveita e reutilizar os resíduos sólidos. Na grande parte das cidades em todo o território nacional temos a prevalência da gestão convencional, onde os gestores através de ações ambientais, financeiras, estratégicas e institucionais organizam e orientam de forma bastante simplificada o setor de serviços de limpeza urbana, sendo que a sociedade nesta situação pouco se envolve no processo de gestão dos resíduos sólidos no cotidiano das suas cidades.

No Brasil em poucas cidades funcionam ainda deixando a desejar a gestão participativa que envolve a sociedade no processo da gestão dos resíduos sólidos desde o momento de realizar o planejamento orçamentário até a aplicação das ações planejadas direcionadas aos serviços de limpeza urbana e práticas para reduzir os problemas com a presença do lixo de forma que evite danos ao meio ambiente. Na sociedade brasileira existe uma crescente busca dos municípios por realizar a gestão dos resíduos sólidos de forma compartilhada, sendo que cada município desenvolve sua política diante do gerenciamento do lixo e no momento do descarte une-se a outras cidades para manter o aterro sanitário de forma compartilhada diante da perspectiva de reduzir as despesas com o destino correto do lixo, pois além do descarte desenvolvem-se práticas de reutilização dos resíduos sólidos.

De acordo com LIMA (2002) diante da inquietude da sociedade em relação a gestão ambiental e também sobre os recursos naturais surge a necessidade de repensar os métodos desenvolvidos diante da necessidade da preservação do meio ambiente, sendo destacado que: [. se caracteriza pela realização de ações centradas na tomada de decisões sobre casos particulares, mediando conflitos de interesses inerentes à utilização de recursos naturais para o atendimento das demandas socioeconômicas e as ações de conservação e de prevenção natural, envolvendo todos os paradigmas relacionados a resíduos sólidos versus conservação ambiental. A agenda 21 é entendida por muitos como sendo um poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial em busca de novos paradigmas, dos quais necessitam do entendimento e interpretação a respeito do conceito de progresso, proporcionando uma maior harmonia e equilíbrio holístico entre todas as partes, promovendo a qualidade e não apenas no total de crescimento.

É de suma importância destacar alguns aspectos históricos sobre a educação ambiental. Entre eles, a Conferência de Tbilisi, na Geórgia, caracterizada pela busca de uma nova ética fundamentada no respeito à natureza: ao homem e à sua dignidade, ao futuro e a sua exigência, esse enfoque tão é relacionado à qualidade de vida, esta deve ser acessível a todos, com um espírito geral nessa participação. ARAÚJO, 2008). A respeito dessa nova relação estabelecida entre os indivíduos participantes, dessa ação social surge por meio da necessidade de uma urgência no quesito de educação ambiental, sendo que com isso o Brasil vem por meio do Capítulo VI, da Constituição Federal de 1988, consubstancia este rol na qual introduz no artigo 225, § 1 inciso VI a promoção da educação ambiental, em todos os níveis de ensino, acompanhada da conscientização pública para a preservação do meio ambiente.

se mostra como sendo fundamental nesse quesito, programas que estejam incluídos na educação formal, dentre os demais estados participantes dessa problemática ambiental. Nos trâmites da educação ambiental fica claro que essa deve ser acima de tudo, um ato político, que esteja centrado na transformação social em um processo contínuo de aprendizagem, cabendo a si no seu envolvimento ter a valorização das mais variadas formas do conhecimento, a respeito de formar cidadãos com uma ampla consciência global. Para maiores informações sobre o referido texto, ler AGENDA 21, (1995). Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Brasília: Câmara dos deputados, Coordenação e Publicações. ARAÚJO, Antonio Carlos Brito de. Políticas Públicas: Lixo e Cidadania para um desenvolvimento sustentável.

Recife, 2008. BANCO DO BRASIL. Sugestões para elaboração de Plano Municipal ou Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). CALDERONI, Sabetai. Os bilhões perdidos no lixo. ed. São Paulo: Humanitas: FFLCH/USP, 1999; JARDIM, N. S. NANI, Everton Luiz. Meio Ambiente e Reciclagem – Um Caminho a Ser Seguido. São Paulo, Ed. Juruá Editora, 2008. ROCHA, A. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

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