GESTÃO AMBIENTAL APLICADA A GESTÃO PÚBLICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Belo Horizonte: Faculdade. Especialista em. RESUMO Como praticar gestão, educação ambiental e economia sustentável harmoniosamente com eficácia dentro de uma organização? As teorias que tentam descrever a relação entre desempenho ambiental e desempenho econômico apresentam duas visões. No centro dessas questões estão a empresa e sua capacidade de gerenciar melhor as restrições ambientais. O objetivo do estudo é analisar a interface entre gestão e educação ambiental, nos processos de gerenciamento socioambiental em organizações públicas. A nova gestão pública 7 2. Gestão e sustentabilidade 10 2. DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E SUAS PRINCIPAIS ABORDAGENS 11 2. Abordagens não-econômicas 11 2. A abordagem antropocêntrica 12 2. Desenvolvimento sustentável (DS) como consequência lógica de boa gestão 20 2. DISCUSSÃO 22 3 CONCLUSÃO 24 REFERÊNCIAS 25 1 INTRODUÇÃO A gestão ambiental em empresas industriais e em empresas públicas evoluiu consideravelmente nas últimas décadas e agora ultrapassa o quadro legislativo simples.

As políticas ambientais, os mercados e as expectativas dos vários interessados ​​colocam as empresas diante de novos desafios cuja percepção e controle podem ter impactos significativos em termos de competitividade. Os comportamentos e posições que as organizações adotam em relação às questões sociais e ambientais variam amplamente. A justificativa para este estudo está na necessidade de verificar o porquê que alguns ainda consideram o meio ambiente como um centro de custo, enquanto outros veem oportunidades. Hipoteticamente, com uma boa gestão, as empresas tendem a alcançar o nível esperado pela sociedade. Teorias e estudos empíricos destinados a descrever e testar as relações entre desempenho ambiental e desempenho econômico também provam as situações de ganha-ganha, através do qual estes dois desempenhos são melhorados em conjunto.

Os projetos de prevenção da poluição também ilustram esse ponto. No entanto, as empresas enfrentam desafios significativos na identificação, estimativa e rastreamento de seus custos ambientais. Essas dificuldades podem então levar à incapacidade de avaliar adequadamente os impactos dos projetos de conservação ambiental. Uma segunda abordagem enfatiza os links que existem entre os componentes do meio ambiente e as sociedades humanas. Assim, para o geógrafo, o conceito de ambiente refere-se à "existência de relações recíprocas entre um grupo de referência e seu meio ambiente" (BARBOSA et al. a, p. GESTÃO PÚBLICA Existem inúmeros estudos de reformas da administração pública e do setor público em países industrializados avançados. Os modelos de administração pública nos países em desenvolvimento geralmente se basearam na experiência em países avançados e as reformas do setor público muitas vezes refletiram iniciativas de reforma originárias dos países da OCDE.

Assume que os funcionários públicos serão motivados a servir em virtude de um compromisso com o interesse público e responderão às expectativas dos cidadãos de um serviço público saudável e receptivo (OSBORNE, 2006; DENHARDT e DENHARDT, 2011). Muitos países em desenvolvimento seguiram uma trajetória semelhante de abordagens e reformas de países mais avançados através de agendas de governança mais amplas apoiadas por doadores de ajuda. Outras abordagens para a reforma do setor público também destacaram nesses países, principalmente descentralização, reformas de remuneração e emprego, reformas de integridade e anticorrupção e reformas "de baixo para cima", destinadas a melhorar a eficácia do desenvolvimento das agências governamentais. Estes são resumidos por McCourt (2013).

Neste estudo, limita-se o foco à mudança de abordagem mais ampla estabelecida por Osborne (2006), que descreve três modos de administração e administração pública e, por associação, suas principais características, da seguinte forma: Administração Pública, Nova Gestão Pública (NGP - competitiva e minimalista) e Nova Governança Pública (NGP-plural e pluralista). Exemplos proeminentes incluem as agências fiscais semiautônomas na África e na Ásia, várias das quais geraram resultados impressionantes em termos de metas de receita e redução de corrupção (MCCOURT, 2005). Na prática, as reformas da NGP nos países em desenvolvimento foram adotadas de forma muito seletiva, muitas vezes ao lado de estruturas organizacionais que incorporam a antiga administração pública (CHEUNG, 2011). Os comentaristas questionaram a adequação das reformas da NGP no contexto da fraca capacidade e do apoio político, enfatizando a existência de condições institucionais e políticas favoráveis ​​como condição para o sucesso e de construção da capacidade central do setor público como prioridade para as reformas da gestão pública.

McCourt (2013) destaca o uso de cartas de cidadãos na Índia, introduzidas em 1997 no contexto de um Plano de Ação para o Governo Eficaz e Responsável, como um exemplo de uma reforma da NGP destinada a melhorar a capacidade de resposta do governo. Em 2001, 68 cartas de cidadãos tinham sido formuladas pelas agências do governo central indiano e 318 a nível subnacional. Também havia preocupações de que a NGP tivesse diminuído a coerência em todo o governo como resultado da fragmentação da política e da entrega em várias agências e prestadores de serviços (DENHARDT e DENHARDT, 2000; CHRISTENSEN e LAEGREID, 2007). Outros contestam a afirmação de que a NGP era um paradigma distinto e questionava seu rigor conceitual, argumentando, em vez disso, que consistia em um conjunto de abordagens diferentes com algumas características compartilhadas (OSBORNE, 2006).

Essas críticas questionaram a eficácia das reformas da NGP e novas abordagens começaram a surgir na primeira década do novo milênio, que buscava abordar problemas de coerência e colaboração através de abordagens de "todo o governo" e que cada vez mais os cidadãos estão no centro das reformas em vez de privilegiar o mercado como principal motor da reforma. Gestão e sustentabilidade Entre muitas definições de sustentabilidade, uma simples pode ser mais pertinente e adequada. Lê-se: “manter uma operação movendo-se continuamente no caminho da justiça, desenvolvimento e equilíbrio, apesar do ambiente interno ou externo desfavorável” (OSBORNE, 2006, p. A proteção do meio ambiente é então um objetivo ético, e não econômico, levando em consideração os valores públicos escolhidos coletivamente.

Na opinião de Dreschler, os regulamentos ambientais devem, em última instância, ser o veículo para os esforços para evitar exceder os limites ecológicos permitidos. Deve-se notar que se refere à existência de um custo de controle de risco ambiental que é muito maior do que o ganho ambiental obtido como um fator que justifica a aceitação da poluição (DRESCHLER, 2002). A abordagem ecocentrada Na abordagem "ecocêntrica", reconhece-se que a espécie humana tem obrigações em relação a outras formas de vida (DRECHSLER, 2002). Esta hipótese faz uso da teoria desenvolvida por Taylor (1986), que confere deveres do homem contra "objetos vivos selvagens" por causa do valor inerente dessas entidades que possuem um caráter de singularidade. Da década de 1960 aos anos 70, vê-se o desenvolvimento de uma "economia ambiental" (Levet, 2002), cujos fundamentos são encontrados principalmente no trabalho sobre o esgotamento dos recursos naturais e os efeitos adversos da poluição industrial (PHILIPI et al.

Economia ambiental contra economia ecológica A economia do meio ambiente e os recursos naturais podem ser comparados com a abordagem antropocêntrica. Esta teoria econômica, que, como já visto, se encaixa mais amplamente na desenvolvida no contexto da economia neoclássica, afirma que o meio ambiente é um dos subsistemas da economia e que, como tal pode ser gerenciado de acordo com o princípio da oferta e demanda. O objetivo é, antes, estabelecer as condições de melhoramento do bem-estar social, que é a soma do bem-estar de cada indivíduo na sociedade (PHILIPI et al. Se considerar a redução da poluição, esta última só é socialmente vantajosa quando a melhoria do bem-estar das vítimas é maior que a diminuição do bem-estar dos poluidores. Muitas empresas e organizações responderam positivamente ao desafio de contribuir para desenvolvimento econômico e prosperidade de forma a respeitar o meio ambiente.

Eles estão implementando ativamente programas economicamente viáveis ​​que reduzem os impactos ambientais adversos de suas operações e que resultam em benefícios sustentados para todas as partes (BARBOSA et al. b). Os padrões SGA foram desenvolvidos como ferramentas para permitir o gerenciamento de organizações para identificar, gerenciar e controlar melhor suas atividades que podem afetar o meio ambiente. Por uma análise sistemática dos aspectos das operações de uma organização e pela quantificação dos impactos sobre o meio ambiente desses aspectos, a organização pode responder de forma planejada e coordenada. Um dos principais impedimentos para a pegada de carbono é a falta de padrões associados aos métodos de análise, em combinação com a falta de padronização de fatores de emissão de GEE (Gás de Efeito Estufa) para o cálculo.

Mais uma vez, como foi o caso dos sistemas de gestão ambiental, vários padrões diferentes foram desenvolvidos por organismos independentes tanto a nível nacional como internacional. Atualmente, os dois padrões de pegada de carbono mais dominantes são o ISO 14040/4 e o PAS 2050. O padrão ISO 14040/4 existe desde 1997, com o PAS 2050 publicado no final de 2008. O padrão PAS 2050 baseia-se em modelos existentes de vida útil, Métodos de Avaliação do Ciclo (MAC) estabelecidos através do ISO 14040/4. Os objetivos de desenvolvimento ambientais da Agenda 21 exigirão um fluxo substancial de recursos financeiros novos e adicionais para os países em desenvolvimento, a fim de cobrir os custos incrementais das ações que devem assumir para lidar com os problemas ambientais globais e acelerar o desenvolvimento sustentável.

Também são necessários recursos financeiros para fortalecer a capacidade das instituições internacionais para a implementação da Agenda 21. Uma avaliação indicativa da ordem de magnitude dos custos está incluída em cada uma das áreas do programa. Esta avaliação deverá ser examinada e refinada pelas agências e organizações de implementação relevantes (BARBOSA et al. b). O conceito de desenvolvimento sustentável é relativamente novo e o significado associado a ele ainda é debatido hoje. No entanto, é possível propor uma definição comum e principalmente aceita, especialmente por organismos internacionais. É então necessário falar de desenvolvimento sustentável no sentido do termo da "ONU". É, na verdade, dentro das Nações Unidas que o processo de caracterização e definição do conceito foi iniciado.

Historicamente, foi em 1980, quando o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) lançou a CMS (World Conservation Strategy) (UICN, 1980) que o termo foi usado pela primeira vez no sentido ouvido hoje. Essas conversões para ficar visível, hoje mostram seu compromisso com o desenvolvimento recente que são no setor privado, não são iguais ao entusiasmo das grandes empresas no setor público. Nos últimos anos, eles parecem convencidos da utilidade de seu compromisso (LA POSTE, 2013). A forte atração das empresas públicas ou do setor público pelo desenvolvimento sustentável está sujeita a perguntas. Responsabilidade social e ambiental. No caso das empresas públicas, e particularmente no caso de empresas públicas recém-competitivas e recentemente privatizadas, o posicionamento é muito diferente.

A falta de legitimidade só pode, portanto, ser entendida como a culminação da história dos serviços públicos, que inevitavelmente se refere à legitimidade da ação do Estado e à redefinição da ética no nível microeconômico (POSTEL et al. Neste contexto, as empresas do setor público estão sujeitas a injunções contraditórias: manter um papel de solidariedade ou coesão social, demanda de diferentes atores, autoridades locais, funcionários e alguns clientes (Farias, 2010), por um lado, e melhorar sua competitividade e eficiência em um mercado competitivo, por outro. O desenvolvimento sustentável é então um meio de conciliar esses objetivos às vezes antagônicos, assegurando o papel social e ambiental que eles pretendem desempenhar, ou continuam a jogar, garantindo aos investidores ou acionistas um crescimento da empresa.

Desenvolvimento sustentável (DS) como consequência lógica de boa gestão As empresas públicas às vezes são desafiadas quanto à falta de eficiência econômica. Esta meta, pelo menos parcialmente aplicada a empresas públicas, no entanto, é inteiramente consistente com uma estratégia de Desenvolvimento Durável (DD) (CAPRON e QUAIREL-LANOIZELÉE, 2004). Diante disso, O Comissariado Geral do Plano recomenda a criação de baterias de indicadores que permitirão seguir objetivamente “os progressos realizados em termos de eficiência econômica, qualidade dos produtos e serviços, da satisfação dos consumidores, de boa execução do serviço público, qualidade de vida e meio ambiente” (LA POSTE, 2013, p. Em 2002, La Poste (2013) começou a refletir sobre indicadores de desenvolvimento sustentáveis. Em geral, os relatórios de grandes empresas do setor público insistem no estabelecimento de indicadores para medir seu impacto social e ambiental, eficiência econômica e satisfação do cliente, bom desempenho do serviço público, qualidade de vida e meio ambiente.

A evolução da sustentabilidade ambiental em países em desenvolvimento como o Brasil foi conduzida pelo setor público. O Brasil é um desses países para sair com as primeiras contas nacionais verdes, refletindo o impacto do seu governo nacional em questões ambientais. Este último ponto foi na origem do surgimento da necessidade de quantificar economicamente os custos das ações de preservação do meio ambiente, mas especialmente dos benefícios induzidos por estes últimos. Valores diferentes foram então anexados a bens ambientais e a inclusão em uma Análise de Custo-Benefício aplicada a uma política ambiental de valores como existência ou legado mudou a abordagem regulatória para uma visão ecocêntrica do meio ambiente. No entanto, a avaliação desses valores atribuídos à natureza baseando-se nas preferências expressas pela sociedade humana, também é possível considerar que essa abordagem permanece inscrita em uma visão antropocêntrica onde, como visto anteriormente, "a proteção do meio ambiente é um objetivo ético”.

A mudança para uma visão próxima do espectro ecocêntrico ou da economia ecológica que requer, por um lado, a tomada em consideração das diferentes formas de capital que compõem a sociedade e, por outro, o desenvolvimento de análises intergeracionais, além disso, não é eficaz. CONCLUSÃO Assim, como já visto, a formulação do conceito de desenvolvimento sustentável ainda não foi acompanhada de uma mudança de paradigma à qual as teorias fortes e claramente estabelecidas seriam anexadas. com/solutions/ sustain. html>. Acesso em: 12 jan. BARBOSA, RILDO PEREIRA et al. Gestão Ambiental. carbontrust. co. uk/publications/publication detail? Productid = CTL004>. Acesso em: 01 jan. CHAPUIS, P.  Complexidade e administração pública híbrida - Desafios teóricos e empíricos.

 Public Organization Review, vol.  11, No. p. DENHARDT, RB e JV DENHARDT.  14, nº 3, p. FARIAS, S. C. G. Espaço de participação social nas questões ambientais do município de Rio das Ostras: O caso do Conselho Municipal de Meio Ambiente. C. Metodologia de avaliação estratégica de processo de Gestão Ambiental municipal. Saúde Social, vol. no. p. Disponível em: <http://www. qualidade. adm. br/meioambiente/ISO_1400 1_GESTAOAMBIENTAL. pdf>.  Documento de Trabalho de Pesquisa de Políticas, nº 6428. Washington DC: Banco Mundial. NATIONAL STANDARDS AUTHORITY OF IRELAND (NSAI) (2009), ISO 14001 - Environmental Management Systems, Disponível em: http://www. nsai. ie/index. A. BRUNA, G. C. Eds. Curso de gestão Ambiental. RYAN, P. DUNDON, T. BYRNE, E. e SHOVLIN, S. Relatório de filial para o setor de transporte rodoviário na Irlanda, NUI Galway, Disponível em: <http://www.

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