Funcionalismos em Linguística: interfaces entre morfossintaxe, semântica e pragmática na descrição e análise de línguas

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Letras

Documento 1

O referido artigo não apresenta divisão explícita, como introdução, fundamentação teórico, metodologia e conclusão, mas é possível, por meio da leitura das primeiras linhas do texto, notar o propósito deste, discorrer sobre como a ação de fornecer explicações racionais sobre o uso da linguagem, “paradigma funcionalista do estudo da linguagem”, insere na conjuntura intelectual da Linguística funções sobre o da linguagem. Para além, cada formulação de explicação para função da linguagem usa como aparato acepções teóricas distintas. Ou seja, para a formulação de cada ideia sobre as funções da linguagem a uma ideia posterior, um embasamento teórico. Assim, com a finalidade de se refletir sobre as acepções do funcionalismo da linguagem em relação à acepção da linguística e às suas formulações teóricas, expondo seus pontos de divergência e de convergência, as autoras relatam a realização do II Simpósio Internacional de Linguística Funcional – SILF, de agosto de 2013, realizado pela Universidade Federal de São Carlos.

Dessa forma, para o desenvolvimento do artigo, as autoras adotam o método descritivo, o qual permitiu a essas realizar uma identificação dos artigos que se relacionam ao tema, registrando-os, analisando-os e descrevendo as características de cada asserção de ideias sobre o funcionalismo em linguística. O pressuposto da Linguística Centrada no Uso é abarcado pela seguinte artigo, “As Construções de movimento causado e ditransitiva: elos de polissemia”, de Angélica Furtado da Cunha. Essa examina os elos da polissemia, aspectos sintáticos, semânticos e pragmáticos. Para estudiosa, CDM e CD descrevem a situação de transferência. Outro estudo que se desenvolve sobre a o pressuposto da Linguística Centrada no Uso, é de produção das autoras Campos, Cezário e Alonso, as quais analisam a formação da construção Xmente, com base nos pensamento de Traugott e Trousdale (2013).

Para as autoras há uma nova construção Xmente, a qual acarreta uma ampliação do paradigma de advérbios. A autora determina que há uma determinada movimentação dessas orações, com essas conjunções, uma vez que essas não precisam de uma oração principal, necessariamente, para serem aplicadas. Por fim, o artigo de Taísa Peres de Oliveira, o qual analisa diversos padrões de construções condicionais no português, com base no pressuposto funcional-cognitivisto, nos pensamentos de Bybee (2010) e de Dancygier (1998). Para a estudiosa, a gramática está sob uma edificação na qual o sentindo é relativamente instável e um indivíduo está à mercê das determinações cognitivo-perceptuais e discursivas. No desenvolvimento do artigo, 11 artigos foram descritos, o qual o leitor pode perceber que esses pautam nas seguintes fundamentações descritas: Teoria da Gramática Discursiva; Linguística Cognitiva; Linguista Computacional; Teoria da Estrutura Retórica; Linguística Centrada no uso; Teoria dos espaços mentais; Teoria da Gramática Funciona.

Apenas no segundo artigo, de Maria Helena de Moura Neves, pode não ficar claro ao leitor qual teoria a autora usou para embasamento de produção do estudo, uma vez que Menezes e Oliveira apenas apontam que Neves realiza a construção de um panorama sobre as acepções funcionalistas, porém essas não são citadas diretamente.

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