FILOSOFANDO SOBRE ÉTICA E CIDADANIA: EDUCAÇÃO PARA A VIDA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Lucila Lang Patriani de Carvalho de Carvalho. Aprovada em ______ de ___________ de 2017. Banca Examinadora __________________________________________ Prof. ª Ms. Lucila Lang Patriani, de Carvalho Faculdade Sumaré ___________________________________________ Prof. Salvador e a Sra, Maria Elena de abreu Vercesi, respectivamente, pelo profissionalismo e capacitação, por nos ofertarem um corpo docente qualificado, pela estrutura da universidade e do curso. Muitos professores estiveram conosco nesta jornada desejo agradecer a todos, a Prof. ª Ms. Lucila Lang Patriani, de Carvalho que pacientemente e dedicadamente foi nossa orientadora e mediadora na construção do TCC, obrigada pelo suporte e pelo incentivo, porém, meu agradecimento em especial é dedicado a Prof. ª Ms. Mas como ajudá-las a pensar bem? ”. LIPMAN, 2001, p. As crianças deveriam adquirir prática em discutir os conceitos que elas considerassem importantes. Fazer com que discutam assuntos que lhes são indiferentes priva-as dos prazeres intrínsecos de se tornarem educadas e abastece a sociedade com futuros cidadãos que nem discutem o que lhes interessa nem se interessam pelo que discutem.

LIPMAN, 2001, p. Em que a Filosofia pode contribuir no Ensino Fundamental -------------------- 9 CAPÍTULO 2 - A Interdisciplinaridade---------------------------------------------------11 2. A Interdisciplinaridade e a origem da palavra----------------------------------------11 CAPÍTULO 3 - Ético, Valores e Cidadania-----------------------------------------------14 3. Ética---------------------------------------------------------------------------------------------14 3. O campo ético--------------------------------------------------------------------------------17 3. Valores Éticos---------------------------------------------------------------------------------17 3. Mas a habilidade de raciocinio que a Filosofia fornece, encontra-se completamente à vontade nas séries finais do 1º  e 2º grau. Toda matéria parece ser mais fácil de aprender quando o ensino é inspirado pelo espírito aberto, crítico e de rigor lógico característico da Filosofia, mas além disso, a Filosofia é ensinada como uma disciplina autonôma e independente para que estudantes e professores nunca percam de vista como modelo criativo, ainda que disciplinado, de investigação intelectual.             (Matthew Lipman, a Filosofia vai à escola – Pag 20 – São Paulo – Summus, 1990).   Partindo de análises empíricas feitas com alunos do Ciclo de Ensino Fundamental I, durante o período de estágio obrigatório para formação no Curso de Pedagogia, percebemos nos alunos a carência dos referenciais de valores fundamentais para a formação da personalidade e do caráter do ser humano, tais como: responsabilidade, ética, solidariedade, respeito e principalmente a habilidade de desenvolver o pensamento crítico e reflexivo, que são ações extremamente necessárias  para se refletir sobre a forma de ser e de agir do indivíduo no mundo e na sociedade em que se encontra.

Pensando no que fazer para, se não solucionar, pelo menos amenizar, as tensas relações desenvolvidas diariamente dentro do espaço escolar, principalmente dentro da sala de aula, justamente pela falta desses referenciais, ponderamos sobre a possibilidade de introduzir a disciplina Filosofia no planejamento do ensino fundamental I, por acreditarmos ser nesta modalidade de ensino, o melhor momento para despertar e construir nos discentes esses valores indispensáveis para a formação de um cidadão crítico e atuante na sociedade ao longo de sua vida. Origem da palavra Filosofia e o que é Filosofia. Filosofia é uma palavra de origem grega (philos-sophia) significa “amor à sabedoria” ou “amizade pelo saber”, consiste em estudar a verdade, os valores morais, estéticos a mente e, a linguagem. A Filosofia busca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé e sim na razão.

Assim sendo, a Filosofia busca analisar o significado da existência humana de maneira racional, tendo como premissa a compreensão do ser. Pode-se considerar a interação entre a disciplina que compõe a grade curricular, como forma complementar ou suplementar possibilitando a construção do saber crítico/reflexivo, valorizando o processo de ensino-aprendizado, proporcionando que os saberes interajam entre si, buscando relacionar as disciplinas no debate das temáticas, em prol do interesse comum, buscando alcançar os objetivos do ensino-aprendizado, numa relação bilateral entre professor e aluno no compartilhamento dos saberes. Neste sentido, entendemos que o ser humano é capaz de adquirir conhecimento, de produzir, de ter ações e atitudes que despertem em todos nós diversas emoções e sentimentos, sejam estes agradáveis ou não aos nossos sentidos e aos nossos entendimentos, buscando sempre o significado da vida,  e nessas situações a Filosofia sempre esteve presente, pois, ela é produto expressivo das representações humanas, que sempre se renovam na construção da trajetória dos seres humanos, não é possível conceber conhecimento sem educação, nem Filosofia sem conhecimento, pois estes são atividades de criação na concepção da vida humana.

Os PCN’s conceituam o ensino de Filosofia como uma área de conhecimento em ações disciplinares e interdisciplinares e ainda em sua articulação com os temas transversais, propõem-se a refletir sobre os processos de produção e legitimação de atitudes sobre uma nova perspectiva, então o ensino da Filosofia envolve um conjunto de diversos tipos de conhecimento que favorecem a criação de novos significados possibilitando o constante exercício de transformação do ser humano, isso é possível graças a uma mudança de postura dos profissionais da área e essa mudança de postura encontra na interdisciplinaridade um  de seus objetivos principais enquanto epistemologia do conhecimento, é nesse contexto que a Filosofia  transita livremente e um professor interdisciplinar pode exercitar seu desapego, sua ousadia e suas possibilidades de cooperação e diálogo.

É no ambiente de aprendizagem que o professor interdisciplinar exercita o seu desapego, sua ousadia e suas possibilidades de cooperação e de diálogo. É no dia-dia que esse professor utiliza como instrumental a sua própria disposição de aprender, romper com sua prática rotineira, dogmática, conservadora e prepotente. Num ato de humildade, parte para o exercício da reflexão crítica sobre o conhecimento, e suas práticas pedagógicas é construída e transformada com o outro”. Nos anos finais (segundo ciclo/5º ao 9º ano), já adolescentes os alunos vão avançar mais profundamente nos ensinos do ciclo anterior. Em que a Filosofia pode contribuir no Ensino Fundamental I Filosofia no Ensino Fundamental I – uma possibilidade de formar cidadãos reflexivos, críticos, com autonomia e responsabilidade, capaz de atuar no mundo e na sociedade de maneira consciente.

Geralmente nós seres humanos assumimos desde a infância papéis sociais que nos influenciam ao longo do nosso viver, normas essas carregadas de regras pré-estabelecidas as quais normalmente acatamos sem nenhum questionamento sobre o porquê e quais são seus valores para nós e a sociedade, ou então, assumimos uma postura contraria diante do que a sociedade e a família nos apresentam como referência. Será que podemos acatar tudo o que nos é imposto como verdade absoluta? O que podemos fazer enquanto educadores para quebrar esses padrões sociais já estabelecidos e que nem sempre são ideais para formação da identidade humana? Segundo os PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais, é na escola que esses paradigmas devem ser quebrados, é na escola que desenvolvemos o conhecimento que possibilita a criação de uma sociedade mais justa, a escola é o local ideal para desenvolver cidadãos críticos, conscientes, capazes e com autonomia, sabedores do seu lugar no mundo e na sociedade, ou seja, a escola não é formadora de seres passivos, incapazes, sem perspectivas de vida.

Pensando em implementar a disciplina Filosofia no Ensino Fundamental I, nos embasamos no teórico Lipman, que em seus estudos criou a “Pedagogia da Comunidade de Investigação”. Por isso a necessidade de trazer a Filosofia para o Ensino Fundamental I, propondo uma educação libertadora, baseada na convivência democrática, no respeito mútuo, na concepção de valores éticos, uma educação aberta a mudança e transformações, que valorize o pensar conscientemente e coletivo. Acreditamos assim que o ensino da Filosofia no ensino fundamental I e em todas as modalidades de ensino despertará a “atitude filosófica”, formadora de um ser crítico, que investigue o porquê das coisas, que analise o ser humano, a sociedade e o mundo de forma profunda.   Mediante o trabalho com o conteúdo, pudessem ser trabalhadas as habilidades cognitivas necessárias ao desenvolvimento dos alunos.

O programa propiciava o acontecer do conhecimento nas crianças e jovens porque os fazia trabalhar com as ideias de forma cooperativa, isto é, dialógica.                                                                               (Lipman, 1995, p. Hilton Japiassu, foi o pioneiro a estudar o termo no Brasil,  em 1976 publica o livro “Interdisciplinaridade e Patologia do Saber”, contudo, não se referia a interdisciplinaridade como construção epistemológica e sim como pressuposto de uma metodologia interdisciplinar, assim, a construção epistemológica da interdisciplinaridade se deu a partir de 1970 com a pesquisa de mestrado de Ivani Fazenda, partindo dos estúdios de Japiassu, desde essa época procurou-se dar uma definição para a palavra Interdisciplinaridade, iniciou-se uma busca de explicação filosófica e explicitação terminológica, uma vez que a palavra era muito difícil de ser decifrada, segundo Mafalda Nesi Francischett (Professora do Programa de Mestrado e do Curso de Geografia da UNIOESTE – Francisco Beltrão.

Pesquisadora Colaboradora da UNICAMP), a alienação e o descompasso sobre a questão da Interdisciplinaridade provocaram o desinteresse dos educadores da época o que contribuiu para o empobrecimento do conhecimento escolar, o esfacelamento da escola, da disciplina, da pobreza teórica e conceitual condenando a educação a vinte anos de estagnação. Neste sentido, não queremos aqui culpar a desinformação pela palavra interdisciplinaridade como única vilã desses vinte anos de estagnação na educação, salientamos que é importante que o leitor desse artigo faça uma reflexão sobre outros fenômenos sociais e culturais do período que também colaboraram para que a educação não tenha seguido naturalmente o caminho da interdisciplinaridade, a partir da década de oitenta aconteceram tímidas tentativas de se explicitar um método para interdisciplinaridade, através da busca de epistemologias que esclarecessem o teórico, o abstrato da palavra a partir da prática do real, o principal documento desta época, segundo Ivani Fazenda foi “Interdisciplinaridade e Ciências Humanas”,  segundo Mafalda Nesi Francischett esse documento mostra que a atitude interdisciplinar não seria apenas resultado de sínteses, mas de sínteses imaginativas e audazes, não é categoria de conhecimento mas de ação, conduza um exercício de conhecimento ao perguntar e ao duvidar, na década de noventa constrói-se a própria epistemologia da interdisciplinaridade em busca de um projeto antropológico e a fase da revisão atual do conceito de ciência, em que há exigência de uma nova consciência, não mais apoiada apenas na  objetividade, mas que assume a subjetividade, é nesse contexto que a Pedagogia pode se tornar a porta de entrada para aprendizagem de qualquer tipo de conhecimento, inclusive a Filosofia, uma vez que no momento atual já concebe-se a Interdisciplinaridade como garantia de construção do conhecimento que rompam as fronteiras entre as disciplinas e busquem envolvimento, compromisso, reciprocidade diante das áreas de conhecimento, ou seja, atitudes e condutas interdisciplinares.

Trabalhar interdisciplinarmente implica trabalhar um currículo multidisciplinar, através de uma ação interdisciplinar, articulando as informações que estão contidas nas disciplinas, respeitando cada especificidade das disciplinas, uma vez que o currículo é multidisciplinar, é uma ação através da qual se implementa uma prática pedagógica pela qual se articula os campos dos saberes.   “A interdisciplinaridade é a união disciplinar. A ética diferencia-se da moral, uma vez que, a moral é relacionada as regras, normas, costumes de cada cultura, a ética é o modo de agir das pessoas. Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.

A ética na Filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as demais”. debatendoafilosofia. Então se a ética aponta diretamente para nossa vida ela é útil e não se limita apenas ao conhecimento teórico. Questões éticas levantam cada vez mais a necessidade de reflexão e discussão, contribui e nos prepara nas tomadas de decisões, no lidar e como agir em novas situações. Neste sentido, nossa pesquisa é voltada em desenvolver métodos e situações em sala de aula que promova esses debates, fazendo o aluno refletir sobre o que fazer e como agir, pensando nas consequências que a sua atitude trará tanto para o Outros quanto para si mesmo.

Soren Abbye Kierkegaard em seus estudos sobre o Existencialismo, afirma que a ética parte do sujeito humano, de suas ações e vivencia, no caso do contexto do Ensino Fundamental I em que a interação entre as crianças é constante, torna-se mais viável trabalhar a parte do sujeito humano e incentivar os conceitos éticos. A ética varia também do contexto social e histórico de uma determinada sociedade e comunidade, logo, a ética vai depender da cultura e da sociedade a qual se está inserido. Desenvolver um trabalho assim numa sociedade “corrompida” e que mostra várias vezes estar distantes dos princípios e valores de justiça, éticos e moral será um desafio e tanto, sabendo que devemos distinguir a ética da moral e fazer com que esses conceitos estejam bem explícitos para as crianças poderem falar sobre esses temas tanto na escola, como em casa.

De toda a forma, pretendemos apresentar a ética para as crianças de uma forma direta e de fácil entendimento, fomentando que ética é algo que sempre está e estará presente na vida do ser humano, que não precisa ser “adulto” ou “idoso” para agir eticamente, é na fase da infância que as crianças vivenciam várias posturas que as confrontam com as questões éticas evidenciando a importância da conscientização sobre a temática, pensamos que assim as crianças perceberão o quanto é essencial possuir valores e atitudes éticas na construção da identidade da pessoa humana. O campo ético   Para uma conduta ética é preciso ter um agente consciente, aquele que distingue o bem do mal, o certo do errado, mentira da verdade. Ter consciência moral é saber dessas diferenças e reconhecer-se capaz de julgá-las de acordo com os valores morais.

A pessoa moral precisa ser consciente de si e dos outros, ser dotada de vontade, ser responsável e ser livre. De maneira lúdica a criança cria um mundo onde pode fingir, inventar e esse mundo, é muito melhor do que o mundo que ela vive, apesar de saber o que é verdade e o que é mentira, e essa linha entre o lúdico e o real é muito tênue e leve e ela acredita em seres maravilhosos e inventados como parte da realidade, mentira é diferente de imaginação e a criança é sensível as mentiras dos adultos, e elas estão sempre entre o mundo imaginário e o mundo real, a verdade é aquilo que é real ou se mostra exatamente como é. Neste sentido Marilena Chaui em sua obra Convite a Filosofia, pag.

comenta: “Afirmar que a verdade é um valor significa que o verdadeiro confere às coisas, aos seres humanos, ao mundo um sentido que não teriam se fossem considerados indiferentes à verdade à falsidade”. Senso Moral, Consciência Moral   Diante de situações de desigualdade social, como por exemplo, a fome, ficamos indignados, piedosos e esse sentimento de justiça diante a essas situações podemos denominar senso moral. Alguns de nossos sentimentos como: orgulho, vaidade são por nós mesmos incorretos e nos envergonhamos, isso também exprime nosso senso moral como ideias de certo e errado.   O grande desafio do educador é saber como trabalhar a teoria de valores morais e éticos na prática cotidiana escolar, a chamada práxis; no universo da educação, mais precisamente no Fundamental I, precisamos trabalhar isso de forma natural, lúdica, através de jogos, rodas de conversas e trazendo nas discussões não o que se julga o correto e o errado e sim deixando as crianças trazerem suas experiências pessoais, familiares e sociais para que juntos dialoguem e questionem em grupo os seus pensamentos e suas ações diante de fatos inerentes no dia a dia da escola e no convívio escolar entre alunos, professores, funcionários para que a disciplina Filosofia embasada em uma metodologia lúdica possa alcançar o cognitivo do educando de forma prazerosa, significativa e efetiva.

– Cidadania - Qualidade ou condição de cidadão   “Condição de pessoa que, como membro de um Estado, se acha no gozo de direitos que lhe permitem participar da vida política”. Segundo José Murilo Carvalho, em sua obra Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. pp.   O lúdico é fundamental na promoção da aprendizagem nas práticas escolares, além de promover a interação entre os alunos, contribui para o desenvolvimento de habilidades e competências que favorecem o aprendizado, oportunizando a criança ser o sujeito ativo de seu próprio aprendizado. Para Vygotsky, brincar é indispensável para o desenvolvimento psiquico e motor da criança, brincando a criança desenvolve a imaginação, construindo e  descontruindo suas ideias e pensamentos através de situações imaginárias, interagindo e socializando a construção do conhecimento.

Neste sentido o papel do educador é o de possibilitar ao aluno capacidades e habilidades que o ajudem a construir o conhecimento de forma significativa e efetiva.   Relevância de brinquedos e brincadeiras como indispensáveis para a criação da situação imaginária. Revela que o imaginário só se desenvolve quando se dispõe de experiências que se reorganizam. Sou uma cobrinha, e você? - Um sapo. Vamos brincar? E eles brincaram a manhã toda no mato. Vou ensinar você a pular. E eles pularam a tarde toda pela estrada. Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando pelo tronco. Em casa, a cobrinha mostrou à mãe que sabia pular. Quem ensinou isso para você? - O sapo, meu amigo. Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu bem com a família Sapo? Da próxima vez, agarre o sapo e.

Bom apetite! E pare de pular. Nós cobras não fazemos isso. Nelson Mandela (1995) 7-IMPLEMENTAÇÃO DA PRÁTICA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA FILOSOFANDO Iniciamos nossa prática com os alunos do 4º ano do  Ensino Fundamental I, na E. E. Conselheiro Antônio Prado, localizado na zona central da cidade de São Paulo- SP. O projeto foi pensado de forma interdisciplinar para que perspassasse por todas as disciplinas, para que o aprendizado sobre esses valores rompessem os muros da escola e não fosse um aprendizado fragmentado, ele foi implementado de forma lúdica através de jogos para que os alunos falassem naturalmente sobre diversos temas e a apendizagem fosse prazerosa. no momento atual já concebe-se a Interdisciplinaridade como garantia de construção do conhecimento que rompam as fronteiras entre as disciplinas e busquem envolvimento, compromisso, reciprocidade diante das áreas de conhecimento, ou seja, atitudes e condutas interdisciplinares.

Giovanna trouxe um fato que aconteceu com ela e com a mãe no fim de semana. Estavam no ônibus e subiu uma mulher grávida, com um barrigão enorme e ela ficou indignada porque ninguém deu lugar para moça grávida e perguntou a Julia, o que faria se você estivesse sentada? Daria o lugar para ela? Julia disse que não, o pai diz que gravidez não é doença. Outra criança disse: Seu pai é homem, não é? Por isso não fica grávido. Outras crianças discordaram. Julia perguntou para Maria Sofia se ela já sofreu algum preconceito por ter a pele negra e o cabelo crespo? Ela respondeu afirmando que sim, mas que não se importa, pois em casa, seus pais sempre disseram para não ligar caso isso ocorresse, e que ela é linda como é, com a pele escura e o cabelo crespo.

E assim surgiam outras questões pertinentes, como direito da mulher e gravidez na adolescência. E assim continuaram as perguntas e uma infinidades de respostas, gerando conversas em momentos até bem divertidas, com muita reflexão de si e da ação do outro. A consciência moral não se limita aos nossos sentimentos morais, ou senso moral, mas também as avaliações de conduta tomadas por nós mesmos perante os outros. CONCLUSÃO Por entendermos que é dever da escola e do educador proporcionar aos educandos uma educação que desperte e oportunize a autonomia e a capacidade de refletir sobre estes questionamentos, idealizamos que, introduzindo o pensar reflexivo nas crianças, elas serão estimuladas a adquirirem conceitos e valores que as estimulem a compreender melhor seus direitos e deveres.

Assim a Filosofia contribui para desenvolver uma aprendizagem baseada nas práticas reflexivas e dialéticas, oferecendo no ambiente escolar uma educação consciente e ética. Relevância de brinquedos e brincadeiras como indispensáveis para a criação da situação imaginária. Revela que o imaginário só se desenvolve quando se dispõe de experiências que se reorganizam. Dispor de tais imagens é fundamental para instrumentalizar a criança para a construção do conhecimento e sua socialização. Ao brincar a criança movimenta-se em busca de parceria e na exploração de objetos; comunica-se com seus pares; se expressa através de múltiplas linguagens; descobre regras e toma decisões. VYGOTSKI, 1988, p. “Práticas Interdisciplinares na Escola”. ed. São Paulo: Cortez, 2001 (1981). p. FAZENDA, Ivani (org.

br/agora3/coutinho. doc. Acesso em 10 out. MARCONDES, Danilo / “Textos Básicos Sobre Ética”. VYGOTSKI, 1988, p. br/seb/arquivos/pdf/CienciasHumanas. pdf/ Aceso em 04 de abril de 2017. Dicionário Português - Dicionário do Aurélio Online https://dicionariodoaurelio. com/ http://conceito. de/interdisciplinaridade#ixzz4ReCsyspL Interdisciplinaridade, Pedagogia e educação -InfoEscola<http://vsites. com. br Ilustração: http://profzanon. blogspot. com. br/2013/01/interdisciplinaridade-derrubando-os.

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