Fichamento da obra Investigação Qualitativa em Educação: Uma Introdução à Teoria e aos Métodos

Tipo de documento:Fichamento

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto (Port. Porto, 1994, p. O trecho sob comento compreende as páginas 113 a 144 da obra, onde o início parte do 3° capítulo: Trabalho de Campo. A partir disso, os autores tratam do método de coleta de dados, onde os investigadores adentram o mundo do sujeito de modo a compreender seus estilos de vida na prática, estabelecendo uma relação próxima. Mais adiante, os autores preocupam-se em dar explicações a respeito de perguntas que podem surgir em torno da escolha do trabalho em campo: o que exatamente será feito no processo, para que os resultados da pesquisa servirão, o motivo da escolha, os benefícios proporcionados pelo estudos, etc. Com autorização e colaboração, a investigação qualitativa poderá ser mais acessível: “A título de exemplo, algumas sociedades históricas não só deixam os investigadores estudarem o seu material, como também disponibilizam a ajuda dos seus funcionários ou de outros serviços” (BOGDAN; BIKLEN, 1994, p.

Em seguida, os autores partem para o segundo tópico: os primeiros dias no campo de investigação. Neste ponto, os escritores tornam clara a importância da paciência e da perseverança na desenvoltura do processo de investigação: “sensação de desconforto faz parte deste tipo de trabalho” (BOGDAN; BIKLEN, 1994, p. Com o passar do tempo, mesmo com sinais de rejeição e hostilidade, é possível se habituar e ficar mais à vontade. No exemplo da abordagem com crianças, evidencia-se a importância em mantê-las à vontade no processo, para que não se sintam intimidadas em ceder respostas. Conforme o andar da investigação, o investigador saberá adaptar-se às situações. A sugestão é que a discrição seja mantida, tanto no ato da investigação como no uso dos resultados obtidos, como a preservação da identidade do entrevistado, por exemplo.

Outrossim, o controle de sentimentos também é um fator importante a ser controlado, quando a investigação envolve pontos delicados. Além disso, as reações têm papel fundamental como fonte de reflexão. Mesmo que não existam regras para o ato da entrevista, os escritores norteiam o investigador ao longo da obra. Afirmam ainda que, por mais que o seu ponto de vista seja divergente do entrevistado, não se deve convencê-lo: o objetivo é que se expressem, e não modificar seu ponto de vista. Por fim, a fotografia é indicada como método de montar o inventário dos objetos do local da investigação. Verifica-se também o efeito que a presença de uma câmera no ambiente causa nos sujeitos, inclusive a possibilidade de distorção das respostas diante dessas.

As ideias apresentadas são apenas planificação de estudos, e não regras a serem cumpridas no processo de fotografia do trabalho em campo.

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