Fertilidade e nutrição do solo em florestas de eucalipto

Consideram-se essenciais para o crescimento da planta os elementos que diretamente participam dos compostos e reações químicas que proporcionam sua sobrevivência, bem como completam seu ciclo de vida, não podendo ser substituídos por nenhum outro. O Nitrogênio é o nutriente encontrado em maior proporção, sua função principal é a síntese de proteínas, que promove o rápido crescimento e melhora a qualidade das culturas. Por possuir alta mobilidade, os sintomas de sua deficiência são aparentes primeiramente nas folhas mais velhas por meio de clorose generalizada. O Fósforo tem como função o armazenamento e utilização de energia, otimizando o crescimento das raízes, grãos e frutos. É de alta mobilidade, então sua insuficiência aparece primeiramente nas folhas mais antigas, que começam a ter uma coloração verde azulada, também causa deficiência nos grãos e frutos.

É imóvel na planta, então seus sintomas se manifestam nas folhas mais novas, causando clorose na base da folha, diminuição do tamanho e deformação. O Cobre é responsável pela ativação de enzimas, possuindo baixa mobilidade, então os sintomas de sua deficiência são visíveis nas folhas mais novas, causando uma coloração verde azulada. O Ferro é essencial para a formação de clorofila e absorção de nitrogênio. Possui baixa mobilidade, causando sintomas nas folhas mais novas, que apresentam tonalidade esbranquiçada. O Manganês tem como função auxiliar no crescimento da planta, sendo fundamental para a realização da fotossíntese. A utilização de nutrientes varia de acordo com as espécies da planta, em função da sua genotípica, que podem ocorrer por meio da interação genótipo-ambiente.

Essas diferenças acabam por impactar a capacidade de absorção, transporte e utilização dos nutrientes pela planta. Os aspectos que estão relacionados com a sustentabilidade de um ecossistema florestal necessitam de um balanço de nutrientes a curto, médio e longo prazo. As circulações desses nutrientes dependem dos ciclos geoquímico, biogeoquímico e bioquímico. Por meio do emprego das técnicas de manejo as plantas podem absorver uma maior quantidade de nutrientes, que acabam por conservar ao máximo os resíduos das culturas oportunizando uma melhor eficiência em relação à ciclagem dos nutrientes que acabará por conservar os ecossistemas das florestas plantadas. Referente ao Fósforo, em teor de argila menor que 15%, recomendam-se 60 quilos por hectare para teor de resina entre 0 e 2 miligramas por decímetro cúbico, entre 3 e 5 miligramas por decímetro cúbico recomendam-se 40 quilos por hectare, entre 6 e 8 miligramas por decímetro cúbico recomendam-se 20 quilos por hectare e acima de 8 miligramas por decímetro cúbico não há necessidade.

Para teor de argila entre 15 e 35%, recomendam-se 90 quilos por hectare para teor de resina entre 0 e 2 miligramas por decímetro cúbico, entre 3 e 5 miligramas por decímetro cúbico recomendam-se 70 quilos por hectare, entre 6 e 8 miligramas por decímetro cúbico recomendam-se 50 quilos por hectare, acima de 8 miligramas por decímetro cúbico recomendam-se 20 quilos por hectare. Para teor de argila acima de 35% recomendam-se 120 quilos por hectare para teor de resina entre 0 e 2 miligramas por decímetro cúbico, entre 3 e 5 miligramas por decímetro cúbico recomendam-se 100 quilos por hectare, entre 6 e 8 miligramas por decímetro cúbico recomendam-se 60 quilos por hectare e acima de 8 miligramas por decímetro cúbico recomendam-se 30 quilos por decímetro cúbico. Pertinente ao Potássio, entre 2 e 3 meses após o plantio é possível realizar a aplicação de 20 a 30 quilos por hectare.

Entre 6 a 9 meses após o plantio é possível aplicar entre 30 a 45 quilos por hectare para teor de Potássio trocável de 0 a 1,0 milimol por decímetro cúbico, entre 1,0 e 1,5 milimol por decímetro cubico de Potássio trocável pode ser aplicado de 20 a 30 quilos por hectare. p. ago. FapUNIFESP (SciELO). doi. org/10. v. n. p. dez. FapUNIFESP (SciELO).