Farmacotécnica I

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Farmácia

Documento 1

DESENVOLVIMENTO. Nomenclatura botânica, família e nomenclatura popular. Descrição botânica. Distribuição geográfica. Uso popular/tradicional. Métodos. CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. INTRODUÇÃO O presente relatório é sobre a aula de Farmacotécnica 1 realizada nos dias 13/03/2019 e 20/03/2019. A produção de fitoterápicos deve se basear em alguns critérios, sendo os mais importantes a escolha de uma matéria prima de qualidade, se a planta escolhida tem eficácia comprovada para que seja utilizada para fins medicamentosos e outros critérios que viabilizariam a sua produção em maior escala, como facilidade de obtenção, que não esteja em risco de extinção e que seus ativos permaneçam estáveis após a extração. Moench. II. Calendula aurantiaca Kotschy ex Boiss.

III. Calendula eriocarpa DC. Espécie Calendula officinalis L. in Sp. Pl. Abaixo, foto das flores da calêndula, a parte mais utilizada em formulações: Figura 1: Flores da espécie Calendula officinalis L. Fonte:Ana Maria Soares Pereira No Brasil é conhecida popularmente como calêndula, mal-me-quer, maravilha, malme-quer-dos-jardins, margarida-dourada, calêndula do campo, calêndula do jardim, maravilhas do campo, calêndula de panela, entre outras denominações. A Instrução Normativa número 02, de 13 de Maio de 2014 inclui a Calendula officinalis como produto tradicional fitoterápico de registro simplificado: Nomenclatura botânica: Calendula officinalis Nomenclatura popular: Calêndula Parte utilizada: Flores Forma de utilização: Infusão: 1-2 g (1 a 2 col chá) em 150 mL (xíc chá) Posologia e modo de usar: Aplicar compressa na região afetada 3 x ao dia Via: Tópico Uso: Adulto/Infantil Alegações: Inflamações, lesões, contusões e queimaduras.

– Componentes químicos. A calêndula registra um amplo espectro de compostos químicos, sobretudo flavonóides, carotenóides, polissacarídeos, saponinas triterpênicas, triterpenos, ácidos fenólicos, cumarinas, taninos, além de ésteres de ácidos graxos, hidrocarbonetos e ácidos graxos, poliacetilenos, esteróis, sesquiterpenos glicosídeo e um óleo volátil (0,1-0,2%) muito abundante em sesquiterpenos hidrocarbonetos e alcoóis (MINISTÉRIO DA SAÚDE e ANVISA, 2014). – Ações comprovadas (MINISTÉRIO DA SAÚDE e ANVISA, 2014). Atividade Cicatrizante e indutora da vascularização. Atividade Antioxidante O extrato etanólico de C. officinalis foi capaz de inibir a produção de radicais superóxido, radicais hidroxila e a peroxidação lipídica. Atividade antitumoral A atividade antitumoral foi identificada como envolvendo a interrupção do ciclo celular na fase G0/G1 e apoptose induzida por Caspase-3, bem como foi capaz de ter efeito proliferativo sobre células sanguíneas (linfócitos periféricos) e células NKL (células leucêmicas), embora tenha apresentado uma atividade citotóxica significativa.

– Uso da C officinalis em cosméticos. A calêndula também é muito utilizada em cremes hidratantes (produtos solares pré e pós- exposição) já que suas saponinas, as gomas e as mucilagens têm grande capacidade umectante, além de fazer parte na composição de preparações de medicamentos para eritemas solares, queimaduras e dermatoses secas (MOROTI et al, 2008; ALONSO, 2008). Fonte: Said Gonçalves da Cruz Fonsêca em Farmacotécnica de Fitoterápicos, Departamento de Farmácia, UFC, Fortaleza, Ceará, 2005. – Material vegetal. Foi utilizada a planta seca de Calendula officinalis L. adquirida no laboratório de farmacotécnica da Faculdade Estácio de Sá, Salvador, Bahia. – Métodos Essa prática foi dividida em duas aulas. Foram adicionados 0,5 ml do extrato de calêndula e 0,5 ml de essência floral, em 30 ml de Shampoo base.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A calêndula vem sendo utilizada desde a antiguidade pela sua ação anti-inflamatória e suavizante, mas diversos artigos científicos têm provado seus benefícios em inúmeras áreas do conhecimento. Seu uso principal se faz pela indústria de cosméticos e para tratamentos de lesões de pele em geral, onde é utilizada no preparo de xampus, loções, cremes e outros produtos de uso tópico. Pode, porém, ser utilizada internamente pelas suas inúmeras ações no organismo. O presente relatório demonstrou a facilidade de obtenção, uso e incorporação de seu extrato em fórmula base de shampoo. V. Farmacotécnica - Formas Farmacêuticas & Sistemas de Liberação de Fármacos, 6ª edição. Editora Premier. CITADINI-ZANETTE¹, V.

NEGRELLE, R. ISSN 1518-5192, 2012. FRITSCHE, K. et al. Isolation and characterization of a calendic acid producing (8,11) linoleoyl desaturase. FEBS Letters, Ludwigshafen, n. A. de la; FERRADÁ, C. R. GOVÍN, E. S. MINISTERIO DA SAÚDE E ANVISA. Monografia da espécie Calendula officinalis L. calêndula), 2014. MOROTI, C. OLIVEIRA, P. RIBEIRO, D. C. OLIVEIRA, J. M. de; SOUZA, P. PLANTAMED - Plantas e Ervas Medicinais. Fitoterapia e Fitoterápicos. Disponível em: http://www. plantamed. com. MAGALHAES, P. M. Calendula officinalis L. desorption isotherms: Experimental determination and mathematical modeling. Rev bras plantas med: 9(1):21-8, 2007.

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