EXTERIOR E JULGAMENTO DE BOVINOS DE CORTE E LEITE

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Administração

Documento 1

A metodologia consiste em um estudo de caráter explicativo e descritivo, pois identificará e analisará nas habilidades e competências relativas ao trabalho. Palavras-chave: Exterior; Gado Leiteiro; Julgamento INTRODUÇÃO O estudo da aparência do gado faz parte da tecnologia animal, que trata da avaliação visual dos animais, pois é mais uma arte do que uma ciência. Ao estudar os princípios básicos da anatomia, fisiologia, mecânica e patologia bovina, e ainda vinculando tudo isso à função do animal em um determinado sistema de produção, observar alterações na forma do corpo ou partes do corpo ou ser afetado por todos a alteração acima devido a esses fatores. O conhecimento externo e o julgamento ligam a forma do corpo à sua importância econômica.

Um técnico ou artista disposto a julgar animais expostos em exposições agrícolas precisa estudar as causas e o significado das características raciais de cada raça que lhe são apresentadas, selecionar o indivíduo mais representativo das espécies ali expostas para julgamento e combinar a Forma Ótima: O corpo associado às expectativas de produção, reprodução e crescimento populacional. A atual seleção de bovinos de corte está equipada com uma ampla gama de ferramentas. Modelos estatísticos matemáticos avançados usando os bancos de dados corretos nos permitem entender, com relativa precisão, o valor genético dos indivíduos para determinadas características, desde que sejam medidos e modelados corretamente. No entanto, nem todas as características podem ser medidas em animais.

Alguns, por sua relação custo-benefício desfavorável, os possíveis benefícios não compensam suas medições. Outros simplesmente não podem medi-los porque não temos as ferramentas para medi-los, por exemplo, a harmonia geral do corpo animal - uma característica complexa que não é encontrada em nenhuma parte específica do corpo, mas se traduz em várias partes do corpo. A forma externa da vaca pode ser confusa e a dissonância nas diferentes partes do indivíduo pode dificultar a avaliação, principalmente se a vaca estiver crescendo. Outros fatores que podem alterar a avaliação de uma vaca, como seu temperamento, bem como seu estado de saúde, podem influenciar o mundo exterior e interferir no julgamento. Os pensamentos e ações do juiz também importam, pois a vaidade pessoal do avaliador de animais e até mesmo certos interesses financeiros costumam ter um grande impacto no julgamento.

Portanto, juízes ou avaliadores de animais devem ter conhecimento teórico e prático e padrões de imparcialidade. DESENVOLVIMENTO Classificação das raças bovinas Resumidamente, as raças bovinas podem ser divididas nas seguintes categorias: taurina, taurina adaptada, zebuína e gado composto. Quando presentes, os chifres são mais longos. Apresentam maior rendimento no abate, mas demoram para sexo e terminação de carcaça. Por exemplo: Blonde d´Aquitaine, Charolês, Chianina, Limousin, Marchigiana, Pardo Swiss Corte e Simmental. A taurina adaptada é uma raça derivada da taurina que enfrentou o desafio de se aclimatar aos trópicos durante todo o processo de treinamento. Estas incluem raças formadas por animais introduzidos por colonos europeus, também conhecidos como crioulos (Caracu, Curraleiro, Pantaneiro, Lajeano e Mocha Nacional no Brasil; e Romosinuano na Colômbia), raças taurinas africanas como N' Dama vem de variedades senegalesas e compostos taurínicos como a variedade Senepol (5/8 N'Dama – 3/8 Red Poll).

A variedade Santa Gertrudis (5/8 Shorthorn -3/8 Brahman) foi a primeira variedade formada para este fim. Outros exemplos são: Belmont Red (5/8 Shorthorn – 3/8 Brahman), Blonel (5/8 Blonde – 3/8 Nelore), Bosmara (5/8 Africader – 3/16 Hereford – 3/16 Shorthorn), Braford (5/8 Hereford – 3/8 Zebu), Brangus (5/8 Angus – 3/8 Zebu), Canchim (5/8 Charolês – 3/8 Zebu), Tropical Montana (>=75% Touro e >=50 % Zebu ou Touro Adaptado), Purunã (1/4 Charolês – 1/4 Caracu – 1/4 Aberdeen Angus – 1/4 Canchim) e Simbrasil (5/8 Simmental – 3/8 Nelore). Raças britânicas - representantes deste grupo apresentam boa sobrevivência em ambientes favoráveis, com reprodução e taxas de crescimento adequadas para produzir carcaças de qualidade. Como desvantagens, pode-se mencionar que eles são difíceis de parir, têm muita gordura em pesos elevados e crescem a uma taxa menor do que as raças da Europa continental. Como resultado, eles têm menores taxas de conversão alimentar e menor peso corporal adulto.

Pelo processo de seleção natural que sofreram ao longo dos séculos, constituem-se hoje entre os animais que estão relacionados a algumas características compartilhadas por raças europeias e outras raças, principalmente aquelas relacionadas à aptidão da raça zebuína. O peso médio de uma vaca adulta é de cerca de 350 a 450 kg, com machos de 600 a 700 kg. Métodos e Critérios de Julgamento de Zebuínos Josakian (1999) argumenta que a imagem do júri no tribunal desempenha um papel importante na pecuária, pois por meio dela, o processo produtivo da pecuária pode mudar, com vantagens sobre outras formas de expansão do conhecimento. Atualmente, os júris ainda são importantes na seleção de animais para ensaios, no entanto, a avaliação genética está se tornando cada vez mais importante na seleção de touros e matrizes.

O resultado dessa mudança é um aumento significativo no índice de produção do rebanho. A vulva deve apresentar morfologia e desenvolvimento normais. Construto: Método comparativo no qual os jurados devem distinguir entre o menor biótipo aceitável e o mais adequado ao propósito econômico da raça. Para esta característica, os animais foram avaliados quanto à estrutura corporal, puberdade precoce e desenvolvimento muscular. Raça: Os critérios raciais, com seus atributos desejáveis ​​e admissíveis, devem orientar o processo de seleção dos animais. Para esta característica, todos os itens especificados no padrão racial de cada raça Zebu são avaliados e as características de cada raça são definidas em mente. Nesta fase, começa-se a procurar por "carne limpa", ou seja, sem acumulação de gordura, e continua-se a procurar o biótipo de touros com peso corporal mínimo de 1000 kg na idade adulta, estendendo-se o mesmo raciocínio à matriz, embora em uma escala menor.

O objetivo dos criadores da época era superar os recordes de peso corporal, incluindo o peso ao nascer (JOSAHKIAN, 2008). Segundo Josakian (2008), na década de 1990 o conceito era a identificação de animais que combinassem características reprodutivas, de crescimento e processamento de carcaça. Nessa fase, como as raças zebuínas estão bem estabelecidas em suas características raciais, são utilizadas como segundo critério de seleção pessoal, mesmo que o setor mais tradicional tenha alguma reação à atitude dos técnicos. Hoje, devido ao foco na redução dos custos de produção e forte competitividade nos mercados nacional e internacional, há uma busca constante por animais harmoniosos com características economicamente importantes. O sistema de três raças terminal produz animais com 100% de heterozigosidade individual em uma geração e 100% de heterozigosidade individual e materna na outra geração (se a mãe for F).

Os sistemas de 1 rotação de duas e três raças produziram animais com 67% e 86% de heterozigosidade individual e materna, respectivamente, após a estabilização. Por outro lado, os animais sintéticos produzidos 1/2 A + 1/2 B apresentaram 50% de heterozigosidade individual e materna, e os animais sintéticos produzidos 5/8 A + 3/8 B apresentaram 47% de heterozigosidade individual e materna. Eles não permitem vantagens complementares, ou seja, diferenças entre os efeitos individuais e maternos. Isso ocorre porque o pai e a mãe são do mesmo genoma. Raças sintéticas não precisam usar raças de tamanho e capacidade de ordenha semelhantes no treinamento, que é um requisito essencial para a rotação. Embora resultem em menor heterozigosidade em comparação com os sistemas de rotação e final, eles são comparáveis ​​a esses sistemas do ponto de vista do sistema de produção, pois não requerem acasalamento para produzir touros e vacas "puros" para reposição.

As vacas do rebanho são do mesmo tamanho e os bezerros têm o mesmo genótipo, o que significa que o gado é manuseado e comercializado de forma mais uniforme em relação ao gado de rotação e terminal de mais de duas raças. Os produtores podem aproveitar a disponibilidade de um grande número de raças de gado biologicamente diversas para obter animais adequados às condições ambientais (clima, abastecimento alimentar, parasitas), manejo e mercados. No desenvolvimento de novas variedades (compostos), várias etapas devem ser seguidas (BRINKS, 1996). Para as diferentes regiões e sistemas de produção no Brasil, não existe uma única porcentagem ótima de genes de variedades na síntese. A proporção ideal de raças para um determinado sistema de criação em um determinado ambiente dependerá das influências individuais, maternas e paternas, aditivos raciais e heterose entre as raças envolvidas, além do valor econômico e de todas as características que compõem a eficiência produtiva.

A obtenção desses parâmetros requer um estudo cuidadoso e muito tempo e dinheiro. Em vários estudos, incluindo o de SOLKNER (1991, 1993), os desenhos experimentais cruzados foram investigados para efeitos genéticos aditivos, heterose e de recombinação e para comparações entre diferentes populações genéticas. LIN (1996) propôs um método para obter a composição ótima de variedades sintéticas com base no valor econômico das características das variedades e das características envolvidas, bem como nos efeitos aditivos e de heterose das linhagens individual, materna e paterna. Método EPMURAS No Brasil, a ABCZ adotou diversos sistemas de avaliação visual, como DERAS e PHRAS, em 1980, que correspondem a características relacionadas à etnia e características funcionais e econômicas. O Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore (PMGRN) e um dos mais novos CPMUs - Body Size, Precociousness, Muscular Development e Umbigo utilizam outros métodos como o MERCOS (Músculo, Estrutura Corporal, Aspectos Étnicos e de Gênero, Tamanho Corporal e Umbigo).

Um método de avaliação bastante completo e sem equipamentos utilizado pela ABCZ desde 2004 é o método EPMU proposto por Koury Filho (JOSAHKIAN et al. O método EPMURAS proporciona a identificação dos pontos positivos e negativos do animal, distinguindo defeitos e qualidades de forma simples e direta pela realização dos escores (FOGAGNOLI et al. Segundo Koury Filho (2005) são 7 as características avaliadas pelo sistema EPMURAS: Estrutura Corporal (E): Avalie visualmente a área percorrida pelo animal pela lateral, principalmente para avaliar o comprimento do corpo e a profundidade das costelas. Os demais animais foram distribuídos na cabeceira (escores 6 e 5), meio (escores 4 e 3) e fundo (escores 2 e 1). CONSIDERAÇÕES FINAIS Exposições associadas a características taxonômicas animais julgam que a herdabilidade é de magnitude baixa a moderada e, portanto, são mais influenciadas pelo ambiente do que pelo efeito aditivo dos genes, portanto, quanto menor a herdabilidade, mais lenta a progressão genética pode ser obtida pela seleção para essa característica.

A repetibilidade das características envolvendo a classificação de animais na exposição foi estimada em uma ordem de magnitude moderada, dando confiança moderada na colocação do mesmo animal julgado em diferentes pontos de sua vida. As correlações fenotípicas entre características relacionadas à classificação e características relacionadas à produção foram estimadas como baixas a moderadas, com os jurados parecendo ser mais influenciados pelo peso, circunferência do peito e comprimento do corpo. Animais com melhor taxonomia de exposição tendem a ter valores genéticos anuais mais altos para peso corporal, comprimento corporal, circunferência do busto e altura, portanto, usar esses animais em programas de melhoramento resultará em maior progresso genético para essas características. Aspectos genéticos e de ambiente em características de crescimento em bovinos de raça Nelore no estado de Pernambuco.

In: 36° REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 1999, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: SBZ, 1999. p. Seleção em bovinos de corte: Objetivos e critérios de seleção. Salvador: ANCP, 2003. CD-ROM. FARIA, C. U. Revista Brasileira de Zootecnia, v. n. p. b. GIANNOTTI, J. p. MEIRELLES, S. L. et al. Efeitos de ambiente e estimativas de parâmetros genéticos para características de carcaça em bovinos da raça Canchim criados em pastagem.

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