Evolução do uso e ocupação do solo no município de Ananindeua PA e a sua relação com os índices de saneamento básico

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

saneamento básico é definido como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais (BRASIL, 2007). Um sistema de saneamento precário é responsável pelo aumento da disseminação de doenças de veiculação hídrica como a cólera, hepatite, ascaridíase, ancilostomose, estrongiloidose, poliomielite, leptospirose, diferentes tipos de diarreias infecciosas e outras doenças tropicais como infecções parasitárias como helmintos e esquistossomose (HARAGUSHI et al. FEWTRELL et al. Mundialmente, cerca de 1,7 milhão de pessoas morrem todos os anos de doenças diarreicas, sendo que 90% são crianças menores de cinco anos e em países em desenvolvimento (MATHERS et al. No ano 2000, a comunidade internacional comprometeu-se reduzir pela metade a proporção de pessoas sem acesso a água potável e saneamento básico até o ano de 2015, através dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) (SANAHUJA, 2015).

A aprovação da Lei 11. conhecida como Lei Nacional do Saneamento Básico, em janeiro de 2007, estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento básico e instituiu a Política Federal de Saneamento Básico, cobrindo assim uma lacuna histórica após três décadas de debates (HELLER, 2007; MOISÉS et al. Apesar da rede de serviços de saneamento básico estarem se expandindo no país na última década, a velocidade de crescimento tem sido insuficiente para suprir as demandas sempre crescentes da população, o que faz com que os índices de atendimento atinjam níveis de países subdesenvolvidos (TEXEIRA et al. As doenças associadas a precariedade no saneamento estão correlacionadas com a pobreza e, sozinhas, representam cerca de 10% da carga global de doenças (PRÜSS-ÜSTÜN et al.

de modo que, cerca de metade das populações urbanas da África, Ásia e América Latina podem estar sofrendo com alguma doença associada a falta de saneamento, higiene e água potável (SALVADOR; STRECK, 2017). É composto por vinte e dois bairros situados no seu perímetro urbano, além de nove ilhas situadas na zona rural, possuindo uma população de aproximadamente 530. habitantes (IBGE, 2020). De acordo com Santos e Ferreira (2008), o rápido crescimento populacional de Belém ocasionou a expansão acelerada e desordenada da área urbana de Ananindeua, ampliada mais significativamente com a instalação do Distrito Industrial. De acordo com as informações do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), em 2018 apenas 0,98% do esgoto gerado no município era coletado, sendo que apenas 0,77% eram tratados.

Estes indicadores faz com que o município apresente um dos piores resultados do Brasil no ranking do Instituto Trata Brasil (TRATA BRASIL, 2018). usgs. gov/). Para que não ocorra interferência na resposta espectral e, consequentemente no processamento das imagens, serão escolhidas imagens com datas de aquisição na mesma época do ano. O levantamento da série histórica dos índices de saneamento será realizado no site do SNIS (www. snis. n. BARRETO, M. L. GENSER, B. STRINA, A.  Lancet. Infect. Dis, v. p. BERTONI, A. de 11 de maio de 1990, 8. de 21 de junho de 1993, 8. de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6. de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. CASTRO-SANTOS, L. C. Comportamento das doenças diarréicas agudas em serviços de saúde de Fortaleza, Ceará, Brasil, entre 1996 e 2001.

Cad. Saúde Pública, v. n. p. HARAGUSHI, M. T. UCKER, F. E. Basic Sanitation in Brazil: Lessons from the Past, Opportunities from the Present, Challenges for the Future. Journal of Comparative Social Welfare (Special Issue) - Comparative Experiences in the Provision of Water and Sanitation Services: Challenges and Opportunities for Achieving Universal Acces. v. n. p. The global burden of diarrheal disease, as estimated from studies published between 1992 and 2000. Bull. World Health Organ. v. p. Sanitation and Health. PLoS Med v. n. e1000363, 2010. MATHERS C. C, EZZATI, M. JAMISON, D. T. MURRAY, C. J. Uma perspectiva histórica das primeiras políticas públicas de saneamento e de recursos hídricos no Brasil. Ambiente & Sociedade, v. n. p. MINH, H. COHEN, S. C. MONTEIRO, S. C. F. Infect. Dis.

v. p. OLIVEIRA, L. Relação entre diarreia infantil e hospitalização por desidratação. Rev. Soc. Bras. Clin. p. RUBINGER, S. D. Desvendando o conceito de saneamento no Brasil: uma análise da percepção da população e do discurso técnico contemporâneo. Belo Horizonte. Parasitoses em crianças: uma revisão bibliográfica dos casos na América Latina. Revista Inova Saúde, v. n. p. SANTOS, O. A. Política de Saneamento no Brasil: atores, instituições e interesses. Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em ciências da saúde) Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2011. TEIXEIRA, J. VARGAS, M. C. O negócio água: debatendo experiências recentes de concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário a empresas privadas no Brasil.

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