Estresse

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Nesse sentido, visto que que as condições sociais, históricas e culturais possuem influência na construção de um corpo de conhecimento sendo importante a compreesão da evolução do conceito de estresse ao longo dos anos (SILVA,2018). Na atualidade o estresse tem sido um termo amplamente utilizado e está relacionado a sensações de desconforto sendo visto como algo que pode interferir no contidiano do indivíduo. O estresse é situado na dimensão interativa homem/meio/adaptação, causando crescimentos e desgastes, além de ser intrínseca a condição de viver (PEREIRA, 2010). O termo estresse pode ser entendido como um conjunto de reações internas do organismo ao se deparar com situações entendidas como ameaçadoras ao bem estar físico e psíquico.

Essas reações ocorrem para que organismo esteja preparado para uma situação de enfrentamento ou fuga. O estresse é uma condição imposta pelo próprio sujeito que acaba se colocando nessa situação por conta de uma oportunidade, restrição ou uma exigência que está relacionada ao que ele deseja, sendo o resultado percebido de forma tanto positiva tanto incerta, como importante (BORINI, 2015). Santos 2011 afirmou em seu estudo que o estresse a nível fisiológico, possui uma relação com a estratégia de adaptação do organismo, devido a influências, mudanças, exigências e constrangimentos que possam aparecer. O organismo permanece em um certo nível de estresse, porém variar de acordo com a situação. É possível destacar que o distress não está no fato de como o organismo reage ao estresse, mas sim no grau, frequência e a duração em que este sujeito se encontra sob stress.

Neste contexto, o estresse tem um sentido negativo. Cada indivíduo possui uma determinada quantidade de energia adaptativa e a mesma é limitada. Durante uma exposição prolongada ao estresse a pessoa se torna vulnerável ao aparecimento de doenças tanto físicas quanto psíquicas, pois provavelmente ultrapassou a reserva de energia adaptativa que tinha, ocorrendo assim um desequilíbrio orgânico em resposta ás influências tanto internas como externas. Sintomas de Estresse Numa situação de estresse o organismo, ao receber um estímulo, desencadeia uma resposta, como fuga ou enfretamento de uma determinada situação e de acordo com o indivíduo e abrangendo a esfera físco-psico-social, gera alterações orgânicas e mentais, de maneira variada e diversificada. Esta reação é decorrente da ativação de uma série de eventos, que inicia em estruturas do Sistema Nervoso Central, que interage com o Sistema Autonômo e Sistema Límbico, desencadeando uma cadeia de reações e com ativação do eixo-hipotalámo-hipófise, que libera o hormônio adreno-corticotrópico na corrente sanguínea, estimulando as glândulas supra-renais, que produzem adrenalina e corticosteróides, colocando o indíviduo em sinal de alerta, pronto para fugir ou lutar (SILVA, 2010).

Silva 2018 afirma que os sintomas do estresse: Surgem como resultado da resposta neuroendócrina do organismo ao estressor e envolve dois eixos principais, a ser: hipotálamo- hipófise- córtex da glândula supra-renal e hipotálamo- hipófise- sistema nervoso simpático – medula da glândula supra-renal. Caso a situação de estresse se prolongue podem surgir dificuldades de memorização e cansaço (MARQUES, 2009). Além dos sintomas físicos podem aparecer os psíquicos como a diminuição da concentração e da memória, indecisão, confusão mental, diminuição ou perda do senso de humor, ansiedade, nervosismo, depressão, frustração, raiva, preocupação, medo, impaciência e irritabilidade (ASSIS, 2013). Pacheco 2016 enfatiza que além dos sintomas físicos e psicológicos existem os classificados como comportamentais, são eles: mudanças nos hábitos alimentares, mudanças e queda de produtividade, absenteísmo e rotatividade, dificuldade de concentração, indecisão, esquecimento, sensibilidade exarcebada para críticas, aumento do consumo de álcool e tabaco, fala de forma mais rápida, inquietação e podem aparecer distúrbios do sono.

Fases do Estresse Na visão de Selye (1959) o estresse apresenta três fases sucessivas a fase de alerta,resistência e exaustão, na qual são representadas pelo esforço, a persistência e a falência dos mecanismos adaptatórios aos agentes estressores. Porém, Lipp (2003) propôs uma fase intermediária que se encontra entre a resistência e exaustão para o estresse emocional: a fase de quase exaustão. A segunda fase, denominada de resistência tem início quando o organismos buca uma adaptação interna para recuperar a homeosatse. Neste momento, persiste o desgaste necessário para a manutenção do estado de alerta. O organismo segue sendo provido de fontes de energia que são mobilizadas de forma rápida aumentando a potencialidade para outras ações no caso de novos perigos imediatos serem acrescentados ao seu quadro de "estresse" contínuo.

O organismo continua buscando contornar a situação em que se encontra. As reações são contrárias àquelas que estão presentes na primeira fase e muitos dos sintomas iniciais desaparecem, dando lugar a uma sensação de desgaste e cansaço (MARQUES, 2009). Nessa situação, o organismo está tentando se enfrentar, porém, sem sucesso, o estressor por um longo período. Diante disso, o funcionamento corporal alterado por todo esse tempo começa a gerar sintomas de cansaço e ansiedade, levando ao surgimento de doenças (MORAES, 2012). De acordo com Mascella 2014, sobre o estado de quase-exaustão: Poder-se-ia pensar que uma vez conseguida a adaptação, esta se estabeleceria para sempre sem maiores danos, no entanto, se o evento estressante continuar presente, a energia exigida para lidar com ele pode não ser mais suficiente.

O organismo começa, então, a se desorganizar emocionalmente e as vulnerabilidades biológicas são ativadas. O processo de adoecimento se inicia. Nesta fase, percebe-se diversas consequências falha nos mecanismos de adaptação, esgotamento por sobrecarga fisiológica e morte do organismo (PAGGIARO, 2009). Estresse Acadêmico A vida acadêmica se carateriza por um ambiente amplamente estressante no qual os acadêmicos possuem a responsabilidade de aprender uma profissão e se preparar para ser um futuro profissional. Há prazos rigorosos para entregar trabalhos, relatórios de estágio, seminários que devem ser apresentados, provas, além do próprio estágio e o Trabalho de Conclusão de Curso, que deve ser entregue e defendido de forma oral. Diante disso, a vida do acadêmico, está sujeita a um a reações emocionais diversas, se constituindo de um período de maior estresse (ASSIS, 2013).

Os relacionamentos acadêmicos constituem em diferentes conjuntos representam uma importante função na ampliação de suas habilidades sociais que é fundamental para seu desenvolvimento pessoal e ajustamento psicológico na idade adulta. O acúmulo de tarefas, as cobranças, os problemas institucionais, as exigências da vida pessoal e social, as expectativas e preocupações com o mundo do trabalho e o relacionamento interpessoal entre os alunos são alguns fatores associados à sua ocorrência (SANTANA, 2018). É necessário destacar que alguns fatores que não estão ligados diretamente com a vida acadêmica, atingem aos estudantes, como morar ou não com a família, as relações interpessoais formadas nas universidades, a motivação do estudante, as suas estratégias usadas para lidar com as adviersidades encontradas e o aparecimento de dúvidas quanto á sua escolha profissional.

Todos esses elementos, podem causar um alto nível de estresse para os estudantes, e em casos mais graves gerar distúrbios psicossociais que prejudiquem seu dia-a-dia, conduzindo-os até a abandonar o curso (SILVA 2017). De acordo dom Preto 2018: A importância da percepção do estresse permite que o indivíduo tenha consciência sobre o mesmo, assim como pode estimular comportamentos de enfrentamento. Diante disso, há a necessidade de estudos que propõem compreender a percepção desses acadêmicos em relação aos fatores estressantes desencadeados durante a vida acadêmica. Diversos fatores tanto externos como internos podem influenciar diretamente a qualidade de vida dos indivíduos. A vida acadêmica implica em mudanças e em adaptações a novas realidades, visto que os estudantes precisam lidar com mudanças acadêmicas, sociais, pessoais e ambientais.

Esta é a fase da vida em que o indivíduo passa naturalmente por um período de significativas mudanças, e a incapacidade do sujeito em lidar com elas poderá afetar sua qualidade de vida, causando problemas e distúrbios que necessitaram de atenção (LANZOTTI, 2015). Diante disso, o estudo da qualidade de vida no percursso acadêmico do estudante tem se tornado cada mais significativo para o conhecimento das condições de vida, estilo de vida e necessidades, visando implamtar ações de prevenção e promoção da saúde aos mesmos (SILVA, 2012). REFERÊNCIAS ASSIS, C. p. Jan. Jun. BORNINI, R. C. A. FREITAS, E. O. et al. Estresse em estudantes de enfermagem: revisão integrativa. W. O estresse no mundo do trabalho: uma abordagem individual e organizacional.

Revista científica eletrônica de psicologia, v. n. Maio de 2010. n. p. jul. set. LANZOTTI, R. M. B. LEITE, J. R. Estresse, ansiedade, crenças de autoeficácia e o desempenho dos bacharéis em Direito. C. et al. Stress, sintomas de ansiedade e depressão em mulheres com dor de cabeça. Bol. Acad. SOLANO, A, F. Revista Eletrônica “Diálogos Acadêmicos” V. n 1, p. JAN-JUN, 2013. MORAES, A. C. O estresse e a máquina de moer alunos do ensino superior: vamos repensar nossa política educacional? Rev. Psicopedagogia v. n. p. n. p. Maio, 2014. OLIVEIRA,E. A. jul. Dez. PAGGIARO, P. B. S. M. PASSOS, J. P. O estresse e seus fatores determinantes na concepção dos graduados de enfermagem. Rev. M. Estresse: revisão sobre seus efeitos no sistema imunológico.

Biosaúde, Londrina, v. n. p. Rev enferm UFPE on line. Recife, v. n. p. mar. M. Burnout, estratégias de coping e qualidade de vida nos profissionais de saúde. f. Disssertação (mestrado), Universidade Católica Portuguesa, Braga, Portugal, 2011 SILVA, E. C. A. F. LUCENA, N. M. G. Estresse ocupacional e suas principais causas e consequências. f. Monografia, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro – RJ, 2010. SILVA, R. M. p. SILVA, T. D. O estresse e sua relação com o desempenho acadêmico: um estudo com graduandos de ciências contábeis e administração. Dissertação (Mestrado). p. VASCO, T. M. A. BARBOSA, V. Aletheia v. p. jan. abr.

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