ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Prof(a). Orientador (a) Rede Integração Acadêmica ____________________________________ Prof(a). Componente da Banca Rede Integração Acadêmica ____________________________________ Prof(a). Componente da Banca Rede Integração Acadêmica Taubaté, _____de ___________de _____. RESUMO O presente artigo visa estabelecer estratégias para sanar os problemas mais comuns de aprendizagem, que afetam os alunos com deficiência e transtornos globais; trazendo resultados referentes ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes. It is concluded that it is necessary to make use of existing alternatives to overcome problems, which affects a large number of students today. Keywords: Learning Difficulties. Inclusion. Multidisciplinary Environments. Ludic. METODOLOGIA 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS 23 REREFÊNCIAS 25 INTRODUÇÃO Entender o comportamento e saber identificar as pessoas portadoras das mais variadas deficiências físicas e intelectuais é o primeiro passo para a efetiva inclusão dessas crianças no contexto escolar.

Isso requer uma refinada atenção dos professores, pois muitos destes alunos apresentam problemas comportamentais e vulnerabilidade nas relações sociais, assim os levando a sentirem-se inferiores, conduzindo-os a uma aprendizagem frustrada e produzindo ineficiência no aprendizado. Quadro esse que se agrava quando a família não tem um entendendo adequado sobre o transtorno que aflige a criança, pois as mesmas não mantêm uma convivência harmoniosa com os filhos, o fator emocional compromete a educação causando ainda mais problemas. Portanto, reconhece-se a importância da participação da família no processo de ensino e aprendizagem, assim como a qualificação da equipe pedagógica, para que de fato compreendam melhor essas crianças e elabore alternativas para facilitar o aprendizado e relações interpessoais, garantindo-lhes a inclusão.

Nessa perspectiva serão abordadas algumas soluções, detectadas após minuciosa pesquisa, para as dificuldades de aprendizagem dos portadores das mais variadas deficiências, principalmente as intelectuais, com o reconhecimento das características predominantes nesses alunos e tratamentos a serem feitos para minimizar este diagnóstico, colaborando com a participação dos mesmos nos processos educativos. Seguindo essa perspectiva, pode-se realizar a seguinte ressalva: A educação na contemporaneidade assume um papel centralizador no que se referem às lutas sociais. Na concepção de Almeida, de fato a educação tem ocupado um lugar central no âmbito das lutas sociais voltadas para a superação da sociedade do capital e das formas de opressão que lhes são características, assim como na agenda intelectual e política de um leque bastante amplo de educadores e cientistas sociais (ALMEIDA, 2008 apud VIERIA et al, 2010, p.

A citação do autor se faz perceber que a educação não é apenas a um tipo de ensino sistematizado, que objetiva o trabalho com um conjunto de conteúdos escolares; e que, por sua vez, ocorre no espalho das instituições de ensino, mais também é um ato político que possibilita a formação social do sujeito. E é nesse contexto que se deve compreender a educação, ou seja, como uma forma de romper com os discursos ideológicos que circundam a sociedade, se tornando imperativos os debates sobre Educação Especial e Educação Inclusiva, evidenciando alguns pontos importantes para que se tornem de fato efetivas na sociedade. Segundo Mendes (2015), a Educação Especial deve ocorrer dentro do contexto da Educação Inclusiva, como forma de desconstruir a ideia de segregação ou separação do que é colocado como diferente ou incompreensível, assim valorizando a diversidade.

A Educação Inclusiva, portanto, corresponde a inserção do aluno que é marcado por algum tipo de diferença, diversidade, dentro de um contexto educacional regular. Esses grupos de sujeitos devem ter a oportunidade de acesso a uma educação que não o segreguem, mas sim, que possa servir de alicerce para que aprendam a lidar com a diversidade, sobretudo, quando se fala nas questões sociais, classes, deficiências, etc. De acordo com Araújo (2016), a inclusão não se limita apenas a abrir espaço para que determinados alunos adentrem no ensino regular, mais sim que possam estar contidos em um processo de transformação de valores e ações, que por sua vez, resultam em práticas educacionais, sistemas e estruturas que devem incorporar tais valores.

Portanto, a efetivação da inclusão só é possível a partir do momento em que seus valores fundamentais forem classificados em contextos particulares. Promover a educação embasada na inclusão diz respeito a refletir sobre a possibilidade de diminuir as desigualdades, romper paradigmas e preconceitos. Dessa forma, ao pensar sobre o lugar “escola” e sua função formativa e inclusiva também é importante dialogar sobre os documentos oficiais da educação e o que eles trazem acerca de tal temática. Dentro desse contexto, vale a ressalva de que: Na Constituição Federal encontramos em destaque a necessidade de oferecer igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação, ligadas ou não a algum tipo de deficiência (MENDES, 2015, p.

Dentro desse contexto pode-se notar que a Educação não deve ser restringida apenas a um grupo social, ou mesmo a determinados tipos de sujeito. A Constituição deixa claro que o acesso ao ensino sistematizado deve se estender a qualquer tipo de indivíduo sem que ocorra exclusão social. Ao falar sobre a perspectiva da Educação Inclusiva, estar-se-á remetendo a necessidade de que as instituições de ensino consigam se ampliar para tender a grande demanda de alunos. Trata-se das questões de classe, gênero, raça, etnia, geração, constituídas por categorias que se entrelaçam na vida social – pobres, mulheres, afrodescendentes, indígenas, pessoas com deficiência, as populações do campo, os de diferentes orientações sexuais, os sujeitos albergados, aqueles em situação de rua, em privação de liberdade – todos que compõem a diversidade que é a sociedade brasileira e que começam a ser contemplados pelas políticas públicas (BRASIL, 2013, p.

Ao passo que percebe-se a introdução do texto com o uso do termo “problematizar” fica claro que se trata de uma questão urgente discorrer sobre a necessidade da Inclusão Social e, logicamente, da Educação Inclusiva. Como fica bem salientado no excerto acima, faz-se necessário pensar sobre a inclusão na perspectiva de políticas públicas. Isso corresponde a afirmar que a educação não deve funcionar como um privilégio que atende apenas a algumas classes, como também, certos tipos de alunos, mais sim todos sem distinção. Ao evidenciar que questões como classe, gênero, raça, etnia, deficiência são pontos que devem ser levados em consideração; e incorporados no cotidiano das escolas, estar-se falando acerca da necessidade de que as instituições passem a promover o acesso para os variados grupos que formam o meio social.

afirma que; “para ser inclusiva, uma escola tem que ter acessibilidade (…) flexibilidade curricular, práticas pedagógicas diferenciadas de ensino e avaliação (…). Nesse contexto, compreende-se que não basta apenas um conjunto de teorias e legislações que discorram e assegurem o processo de reestruturação das instituições de ensino, mais sim uma prática do que já esta presente nos documentos oficiais sobre a educação. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM As dificuldades de aprendizagem vêm sendo tema de pesquisa a muitos anos, sendo que a primeira ciência a estudar essa área foi a medicina, mais especificamente a neurologia. Esses primeiros estudos abordavam as dificuldades dentro de uma ótica médica, que acreditava serem essas dificuldades, decorrentes de déficits ou problemas de ordem neurológica. Com o passar dos anos, e dos estudos, passou-se a observar que as dificuldades nem sempre eram decorrentes de problemas neurológicos; assim psicólogos e educadores aprofundaram as pesquisas, e começam a desenvolver, juntamente com os médicos, programas de recuperação e auxílio a essas pessoas.

Nessa fase, o campo das dificuldades de aprendizagem, se caracteriza como uma área específica, tendo um objeto de estudo consagrado, e uma atividade própria. Os diagnósticos e tratamentos diversificam-se, as investigações são mais fundamentadas e aplicadas, passam a existir serviços de apoios para diferentes tratamentos; ocorre também a entrada de profissionais de diversos campos e estudiosos de diversas áreas, que, por um lado, contribuem na investigação sobre essas dificuldades, e por outro acabam gerando conflitos que tendem a dificultar uma definição decisiva do que realmente são as dificuldades de aprendizagem (CRUZ, 1999). Com a evolução dos estudos é possível, hoje, analisar cada caso como um caso particular e separadamente de um contexto de época ou tendência. Observa-se o problema de diferentes óticas e buscando uma solução a partir da análise da situação geral, considerando os precedentes dos envolvidos e também os aspectos psicológicos.

Conforme afirmado por Sánchez (1998), atualmente procura-se falar em alunos com necessidades educativas especiais e não portadores de transtornos, como se dizia no passado. A instabilidade emocional, tensão nervosa, ansiedade, desobediência, autoestima baixa, podem ser considerados alguns dos aspectos relacionados a fatores afetivos dos indivíduos. As questões sociais e ambientais, que cercam a vida do aluno, podem determinar o grau com que essa dificuldade em aprender se manifestará. As condições em casa e na escola podem fazer a diferença entre uma leve deficiência e um problema grandioso, o bem-estar social exerce um papel fundamental na qualidade da aprendizagem de uma criança. Muitas pesquisas mostram que um ambiente favorável em casa, onde haja estímulo e incentivo, pode gerar estudantes muito mais dispostos e adaptáveis, mesmo se tratando de alunos que tenham a inteligência, ou até a saúde, comprometidas; por outro lado crianças privadas de estímulo e incentivo tendem a enfrentar muitos obstáculos, mesmo não apresentando dificuldades de aprendizagem, não conseguem assimilar seu aprendizado em ambientes tão desfavoráveis.

Em relação a cognição, observamos que todos possuem pontos fortes e fracos; existem habilidades em diversas áreas e dificuldades de muitos tipos, porém as crianças com dificuldades de aprendizagem costumam ter como áreas afetadas as habilidades em leitura, matemática ou escrita, que são áreas importantes para um bom desempenho, na grande maioria das profissões e também nas atividades básicas do dia a dia. Ainda que se relacione à linguagem escrita, a disortografia é mais ampla do que a disgrafia. Pode envolver desde a falta de vontade de escrever até a dificuldade em concatenar orações. • Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam baixa concentração, inquietude e impulsividade. Foi constatado que uma das causas do TDAH é genética e que há implicações neurológicas.

O TDAH já é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um transtorno legítimo. Por um lado, o aluno menos experiente se sente desafiado pelo que sabe mais e, com a sua assistência, consegue realizar tarefas que não conseguiria sozinho. Por outro, o mais experiente ganha discernimento e aperfeiçoa suas habilidades ao ajudar o colega, tornando-se importante ao contexto, tendo seu empenho reconhecido e respeitado. É importante adotar uma estratégia diferente com cada tipo de aluno: o que apresenta desenvolvimento dentro da média, o mais adiantado e o que avança mais lentamente, variando, e montando grupos de acordo com os diferentes objetivos que os alunos precisam alcançar. Em relação às dificuldades de aprendizagem essa teoria de Vygotsky vem de encontro a amenizar os efeitos dessas dificuldades, a ZDP de crianças com problemas para aprender é altamente influenciada, positivamente, quando estimulada por colegas aptos e dispostos a cooperar, tornando a sala de aula um local desafiador e acolhedor, ideal para proporciona-lhe um desenvolvimento intelectual sem traumas, cobranças, ou pressões excessivas; além de sua capacidade.

Assim fazendo com que essas diferenças diminuam naturalmente e a produtividade aumente gradativamente, elevando a autoestima das crianças. • Gincanas multidisciplinares, envolvendo temas estratégicos afim de ensinar aos alunos regras de comportamento em sociedade. • Show de talentos, levando a família a assistir e participar com seus filhos de eventos específicos elaborados pela equipe pedagógica. • Brinquedoteca, com espaço reservado a construção de brinquedos e jogos de sucata pelos alunos, sob a orientação de vários profissionais que compõe o corpo docente, não somente professores. • Festivais temáticos (cores, primavera. com a junção de escola e sociedade na perspectiva de revelar talentos estudantis. Observe o quadro a seguir, sugerido por Brougère (2008, p. Quadro 1: Aspectos dos brinquedos ASPECTO MATERIAL ASPECTO DAS SIGNIFICAÇÕES Material Representação de uma realidade Forma/desenho Modificações induzidas nessa realidade Cor Universo imaginário representado Tátil Representação isolada ou que pertence a um universo Odorífico Impacto da dimensão funcional Produção de sons Fonte: BROUGÈRE (2008, p.

A análise preliminar de Brougère expressa uma lógica própria do brinquedo; o brinquedo adquire uma característica autônoma que sugere um tipo de ação sobre ele. Porém a falta de regras de como brincar garante, também, a liberdade de imaginação e de criação de como e do que brincar com tal objeto. AS BRINCADEIRAS NO DIA A DIA Seja no improviso ou por meio de aplicativos para celulares, os jogos têm ajudado crianças a contornar os desafios da aprendizagem, além de auxiliar os pais na continuidade dos tratamentos em casa. A criança ouve uma sequência de palavras e deve pegar sílabas que flutuam em bolhas pela tela para colocar na sequência correta em espaços determinados, formando palavras.

É estimulada ainda a associação entre a pronuncia e a escrita correta. • Desenhos: Não podem ser considerados exatamente como jogos, mas representam atividades bem estimulantes para a criança. Por meio deles, A coordenação motora e o esquema corporal podem ser trabalhados. Pode-se diversificar a brincadeira, propondo que as crianças adivinhem o que está no papel dos outros colegas. Quando utilizamos o lúdico, na educação, fazemos despertar nas crianças novas formas de encarar os desafios da vida, da sociedade e conviver com perdas e acertos. O lúdico auxilia, não somente na aprendizagem, mas principalmente no desenvolvimento social, cultural, na comunicação, expressão e construção do pensamento. Os jogos desempenham um papel importante, uma satisfação com o esforço espontâneo; desperta o prazer, pois a pessoa se desliga e entusiasma-se com o que está fazendo e com suas possibilidades de conquista; essa metodologia é, sem dúvida, capaz de superar quaisquer dificuldades em aprender e socializar de todos os indivíduos.

METODOLOGIA O caminho metodológico percorrido durante esse estudo consistiu em traçar uma pesquisa de revisão integrativa, com abordagem qualitativa. Entende-se que os estudos integrativos dizem respeito aqueles no qual o pesquisador colhe os dados por meio das produções cientificas que já foram realizadas sobre a temática que se pretende abordar (MARCONI; LAKATOS 2003). É onde ela desenvolve sua criatividade, organiza seu mundo e suas expectativas. A brincadeira é tão fundamental na vida da criança quanto o trabalho é na vida do adulto. Uma criança que é privada de brincar tem seu desenvolvimento psíquico comprometido. Vigotsky analisa, em suas teorias, a importância do brinquedo e da brincadeira na construção da subjetividade e da aprendizagem de uma criança; e sua interação com os colegas, em melhor desempenho, no seu processo evolutivo.

É possível, para um adulto, interpretar a criança observando seu comportamento a partir de suas brincadeiras. REREFÊNCIAS ALVES, D. O. BARBOSA, K. A. Experiências educacionais inclusivas: refletindo sobre o cotidiano escolar. ARAÚJO, C. C. Os cursos de pedagogia do Estado de São Paulo e a formação do professor na perspectiva da educação inclusiva: o que indicam as matrizes curriculares. In: POKER, Rosimar Regina et al. Org). D. R. Formação discursiva e discurso em Michel Foucault. Revista Filogenese. v6, n2. Dificuldades de aprendizagem: o que são? Como tratá-las? 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. LDB Nº: 9. BRASIL.  Constituição (1988). php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 20 de mar. de 2019. Lei nº 9. de 20 de Dezembro de 1996. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez Editora, 2008.

Coleção: Questões da nossa época; V. CAMARGO, E. P. CRUZ, V. Dificuldades de aprendizagem: Fundamentos. Porto: Porto Editora, 1999. FUMEGALI, R. C. Acesso em: 20 de mar. de 2019. INSTITUTO ABCD.  Acreditamos na neurodiversidade em sala de aula. Página Projetos. Disponível em: <https://alana. org. br/wp-content/uploads/2016/11/Os_Beneficios _da_Ed_Inclusiva_final. pdf>. Acesso em: 15 de abr. n. p. Disponível em: <www. simonsen. br/revistasimonsen>. SMITH, C. STRICK, L. Dificuldades de aprendizagem de A a Z: um guia completo para pais e educadores. ª ed. Porto Alegre: Ed. N. et al. A educação como meio de inclusão social. Revista Triangulo: Ensino, Pesquisa e Extensão. v3, n2. A formação social da mente: O Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores. ª Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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