Escola sem partido

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Analisaremos os argumentos de ambos os lados, tanto favoráveis quanto contrários ao movimento, buscando concluir se o objetivo de ambos visa de fato a melhoria educacional do aluno ou se o movimento não passa de um subterfúgio para alimentar posições políticas e censuras coercitivas. Palavras chave: Escola sem partido; educação; liberdade de expressão; política; censura; legalidade DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE AUTORAL e AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO Eu, xxx declaro ser o autor desta Monografia apresentada à xxx para o Curso de xxx que qualquer assistência recebida em sua preparação está divulgada no interior da mesma. Declaro também que citei todas as fontes das quais obtive dados, ideias ou palavras, usando diretamente aspas (“ “; ’ ‘) ou parafraseando, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravações ou quaisquer outros tipos.

Declaro por fim, que este trabalho poderá ser publicado por órgãos de interesse público. Declaro, que o presente trabalho está de acordo com a Lei 5988 de 14/12/1973, Lei de proteção intelectual, e que recebi da Instituição, bem como de seus professores, a orientação correta para assim proceder. escolasempartido. org), e que, conforme descrito no próprio site, “é uma iniciativa conjunta de estudantes e pais preocupados com o grau de contaminação político-ideológica das escolas brasileiras, em todos os níveis: do ensino básico ao superior” e afirma que, “um exército organizado de militantes travestidos de professores prevalece-se da liberdade de cátedra e da cortina de segredo das salas de aula para impingir-lhes a sua própria visão de mundo”. Depois existem os projetos de lei elaborados e inspirados pelo movimento, que trouxeram à tona esta polêmica que já foram sancionados em algumas cidades e estão em tramitação em outras.

Para efeito deste estudo tomaremos como referência estes projetos de Lei como sendo representantes da “Escola sem partido”. Os projetos de lei em sua maioria seguem as recomendações expostas no próprio site do movimento, estabelecendo uma linha de conduta aos professores e obrigando as instituições de ensino a fixarem nas salas de aula um cartaz com os deveres dos professores. A polêmica causada acaba por envolver questões políticas, sociais, jurídicas e educacionais. Defensores e opositores ao projeto debatem sobre a constitucionalidade do mesmo e até que ponto os educadores de fato exercem sua profissão com imparcialidade e justiça, além da questão da influência da família na educação de maneira geral. Para se ter uma ideia, uma consulta pública feita pelo Senado Federal sobre o assunto recebeu cerca de 360 mil votos em apenas duas semanas.

FAVORÁVEIS Aqueles favoráveis ao presente projeto de lei argumentam que os educadores de maneira geral tendem a ser parciais quanto às suas preferências políticas e partidárias, influenciando diretamente os alunos. No site do Movimento Escola sem Partido podemos encontrar diversos relatos de alunos, e até de professores, de que de fato existe uma doutrinação sendo pregada nas instituições de ensino, especialmente dentro dos pensamentos ditos de “esquerda”. Além disso, transmitem a ideia de que os alunos não têm discernimento próprio para tomar suas próprias decisões, tratando-os como folhas em branco a serem preenchidas por qualquer pessoa. O professor da UFPR (Universidade Federal do Paraná), Clóvis Gruner, diz que os projetos de lei têm um tom “policialesco e no limite da criminalização da prática docente que promove a perseguição dos professores”.

A colunista do G1 Andrea Ramal, afirma que “a preocupação por trás do projeto de lei é legítima, mas que a aplicação prática pode levar a ‘situações absurdas’, como ‘famílias processando escola e professor porque este mencionou determinado pensador, ou porque não deu o mesmo tempo de aula sobre o pensador 'concorrente'’. Deborah Duprat, promotora federal dos Direitos do Cidadão, afirmou que o projeto não pode levar em conta só o que os pais querem que os filhos aprendam. “A criança vai para a escola porque a educação em casa é insuficiente, ela precisa conviver com outras visões de mundo”, afirmou ela. Nesses casos o coordenador pedagógico e o diretor da escola devem tomar providências. O bom professor, aquele que de fato trabalha para que o próprio aluno tenha suas próprias opiniões e trabalhe para desenvolvê-las não pode ser penalizado pelas ações dos maus educadores.

“Acreditar que existe educação ‘neutra’ é ingenuidade. Mas é possível, sim, abordar os mais diversos temas e autores de forma instigante e, ao mesmo tempo, respeitosa da autonomia do estudante, estimulando-o a fazer uma leitura crítica da realidade e, com liberdade e consciência, se posicionar como cidadão. Professores com ética e bom senso fazem isso todos os dias” (Andrea Ramal - 2016). Todo conhecimento, portanto, é ideológico. Isto posto, acredita de forma errônea na incapacidade de cada estudante formar suas próprias opiniões, além de questionar de maneira leviana o posicionamento de todos os professores, colocando no mesmo patamar tanto bons professores que buscam o engrandecimento e a educação dos alunos quanto àqueles que de fato se aproveitam de sua posição de mentor para formular pensamentos conforme sua ideologia.

Além disso abre brechas para uma repressão aos professores por parte de pais e alunos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MORRENO, Ana Carolina; TENENTE, Luiza; FAJARDO, Vanessa. Entenda a polêmica do “Escola sem partido”. G1. Disponível em: http://g1. globo. com/educacao/blog/andrea-ramal/post/escola-sem-partido-doutrinacao-nunca-perseguicao-ideologica-jamais. html ARELARO, ALMEIDA, ALVARSE.

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