Entrudo o carnaval antes do carnaval

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Carnaval no Brasil é de se imaginar que com a colonização dos portugueses no Brasil, além de costumes primordiais as festividades também vieram a tona, existem registros que datam de 1953 em Pernambuco, onde um casal, primeiro ‘’brincava’’ com amigos e conhecidos lhe dando peixes secos, e posteriormente lhe ofereciam um jantar bem servido, ditando os costumes da quaresma e seus preceitos como em terras lusitanas. Fala se então que cada vila, povoado adaptada o entrudo lusitano no Brasil de uma forma divergente, trazendo outros elementos para as brincadeiras, e isso era aproveitado ate nas zonas rurais, onde inclusive eclesiásticos participam dos festejos esbornio preá tempo pascoal. Podia-se dividir o Entrudo entre o familiar, e o popular, o familiar tratava-se dentro das residências, eram apenas para algum grupo de convidados, e dava-se com a criação e destilação de tipos de pó, de diferentes etnias e cores, uma vez produzidas pelos próprios familiares, e estocados em locais seguros, depois com certo avanço, foram adaptados para pequenas bolas de cor esverdeada, com o objetivo de serem lançadas, pelos presentes uns contra os outros, e apelidado de limão de cheiro, tinha até uma receita especifica para as bolinhas de cheiro, feitas com cera e que os escravos vendiam nas praças para conseguir algum dinheiro, que lhe continha o modo de preparado, enquanto que o popular entrudo dava-se conta por ser-nos mesmos moldes, porem, com permissão dos populares mais empobrecidos, tais como os escravos a título de exemplo.

Desenvolvimento Todas ou grande parte das famílias brasileiras desta época, sabiam a grande farra e algazarra que os almoços fartos do Entrudo causavam, vale destacar o fato de que as bolinhas de cera e limão eram de difícil produção, tratando-se como uma verdadeira obra de arte cheirosa, e todos sabiam que após o farto almoço, a primeira dessas seria jogada contra as visitas, que tranquilamente participam do evento festivo, retrucando com pães e vinho, num clima de descontração, há de destacar também que mesmo o patrono das famílias, chefe do clã poderia vir a brincar, mas costumeiramente preferia ficar numa saleta reservada fumando um charuto, e os escravos, em tese não deveria retrucar o lançamento das bolas de limão, apenas serem atingidos, do contrário, poderia responder de alguma maneira.

Cumpre ainda ressaltar que, não obstante a forte tendência de se fechar acordos entre chefes de família para negócios, um grande objetivo do entrudo era o de se formar casais, a mulher jovem que atingisse um bom rapaz com um limãozinho, poderia lhe mostrar certo grau de interesse, e por algum momento dirigir seu próprio destino, fato quase impossível na época, enquanto que o bom rapaz aproveitava de tal sorte, podendo observar e por vezes até com certo respeito tocar a jovem dama, o que fatalmente ocasionaria num prospero casamento, unindo famílias por gerações de um jeito um tanto quanto Dantesco, porem, feliz para a importância dos costumes e da época. Entrudo: o carnaval antes do “carnaval”.

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