Engenharia Elétrica com enfase em eletrônica e eletromecânica

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Desse modo, utiliza-se diversos sistemas autônomos, controlado por PLC, que realiza muito mais do que tornar atividades mais fáceis: garante maior acessibilidade aos dispositivos que se tem em casa, como iluminação, luminárias, cortinas, aquecimento, irrigação, ar condicionado, entre outros, facilitando o cotidiano dos consumidores. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como ANGELONI (2012), DOMINGUES (2013), MORAIS (2017), SANTOS e RAMALHO (2017) e SILVA (2012), entre outros, procurando enfatizar o uso desse dispositivo, muito utilizado na indústria, nas residências que desejam contar com a automatização de dispositivos. Concluiu-se a importância da utilização deste tipo de tecnologia para automação de sistemas, focando a atenção nos domicílios e demonstrando que esse equipamento pode ser usado em casas também. Palavras-chave: Automação residencial.

Controlador lógico programável. As sucessivas invenções, como a roda, no continente asiático, em meados dos anos 3. a. C. moinhos d’água no ano de 1086 e a máquina a vapor, no final do século XVIII (SILVA, 2012). Nas últimas décadas, a automação residencial tem sido procurada por muitos clientes em todas as partes do planeta. Desse modo, além do ganho de comodidade e melhores condições de vida aos seus usuários, incorpora novas definições, nas áreas e comunicação e proteção (SANTOS; RAMALHO, 2017). Seguem alguns projetos realizados na área de domótica e que constituíram um acervo de ideias para as tecnologias posteriores (SILVA, 2012): - Casa Next: erguida no começo da década de 1980 por uma empresa de gás japonesa, utilizando o gás como elemento primordial de energia, procurar mostrar para os indivíduos, sua visão de como a década de 1990 poderia ser; - Projeto TRON (Sistema Operacional Central em Tempo Real): implementado no Japão em 1989, com o intuito de realizar experiências em locais de grande porte, possui 230 m2 de construção; - Projeto Smart House: foi realizado por um grande conglomerado de organizações norte-americanas, dentre elas, Apple, GE, Shell e Phillips, começando no ano de 1987, com a construção de somente duas residências, com intuito puramente científico.

Nos anos de 1989 e 1990, foram criados, aproximadamente, quinze protótipos foram concebidos, para ser vendidos, a partir de 1991, no Canadá e EUA; - Projeto Doris: contou com a maciça participação da comunidade da cidade de Risler, na França, a qual apontou particularidades e usos que entendiam como indispensáveis, fornecendo as metas que o projeto buscaria atingir; - Projeto Lyon: concebido pela França, no final de década de 1980, pela Direção Geral da França, que conferiu à Associação de Indústrias para o Desenvolvimento da Eletricidade, a sua implementação; - Projeto HD2000: produzido em 1983, também na França, mas inaugurado em 1990, usando 1400 m2 de construção, tido como de grande complexidade e podia ser visitado; - Projeto THORN-EMI: inventado, no Reino Unido, por duas organizações, a Thorn, produtora de eletrodomésticos, e a EMI, um laboratório de verificação, que trabalhava com receptores e câmeras de TV.

O seu intuito era produzir um pavilhão automático, para comprovar a qualidade dos sistemas e ampliar a compatibilidade entre os produtos (SILVA, 2012). Os sistemas de domótica são compostos por um ou vários dispositivos que possuem toda a tecnologia necessária para mensuração de uma variável, analisa-la e agir em virtude desta incógnita. Pode ser entendido, também, como um instrumento eletroeletrônico digital que usa uma memória programável para registrar, em seu interior, instruções de programa e realizar funcionalidades particulares, como temporização, contagem, lógica e sequência, realizando o controle de processos ou de dispositivos, a partir do controle de módulos específicos (SANTOS; RAMALHO, 2017). O dispositivo contém, ainda, programações de endereços, horários e lógicas de controle.

Ele grava e faz a gestão das variáveis que certo processo possui, administrando os comandos que serão convertidos em atuações. Os comandos são recebidos a partir da rede ou de contatos que podem ser ativados em suas entradas analógicas ou digitais (ANGELONI, 2012). Internamente, um controlador lógico programável possui um microprocessador, um programa denominador monitor, uma memória de programa, uma ou várias interfaces de entrada e saída, memória de dados e circuitos secundários, de acordo com a Figura 1 (SANTOS; RAMALHO, 2017). Quanto às linguagens mais usadas, por esses dispositivos, destacam-se a linguagem ladder, os diagramas de bloco de função e o diagrama funcional sequencial (MORAIS, 2017). A história das linguagens de programação de PLCs está ligada com o próprio início do controlador que, em suas origens, foi inventado para ser uma opção para contatores e relés na década de 1960 (SILVA, 2012).

Então, faria sentido que essa linguagem foi similar a já usada por engenheiros e técnicos para a confecção de projetos que utilizavam contatores e relés, para ajudar na programação dos equipamentos que estavam surgindo. Nesse sentido, surgiu a linguagem Ladder, de características gráficas, que trabalha com dispositivos lógicos de maneira muito análoga a contatores e relés, bastante acessível para quem já tinha atuado com diagramas elétricos alicerçados em comandos elétricos. A linguagem Ladder é encontrada em quase todos os controladores lógico programáveis comercializados. Desse modo, a automação residencial trabalha com diversos sistemas automatizados que executam funcionalidades específicas e comandam vários setores, conforme mostra o Quadro 1: Quadro 1 – Sistemas automatizados Fonte: Domingues (2013) A casa inteligente pode ser conceituada como um ambiente onde a domótica é utilizada.

Ela possui tecnologia de informação e comunicação que adianta e atende ao que o cliente precisa, atuando para que seu bem-estar, comodidade, segurança e entretenimento, a partir da gestão integral e inteligente das máquinas tecnológicas, no interior do domicílio e fora dele, sejam atendidos. A arquitetura de uma casa inteligente aparece na Figura 5: Figura 5 – Arquitetura de um ambiente inteligente básico Fonte: Domingues (2013) As peculiaridades essenciais de uma localidade inteligente podem ser listadas da seguinte forma: os sistemas são usados, de maneira fácil, pelo cliente; é possível ingressar, estando distante do local; muito fácil de se programar novamente e refazer as configurações existentes; possibilidade de juntar todos os sistemas de um domicílio na mesma aplicação (SILVA, 2012). Entende-se que uma edificação não é inteligente por causa de sua boa construção, tampouco pela eficácia adotada em seus espaços, ou pela sustentabilidade, por usar células solares ou por reaproveitar a água utilizada.

Uma casa com inteligência pode ter todas essas características inclusas, entretanto, o que faz dela inteligente, é a tecnologia que ela possui e que interage com o meio onde se encontra (DOMINGUES, 2013). Automação residencial case: 2000 m2 inteligentes. f. Relatório de Projeto de Fim de Curso (Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. DOMINGUES, Ricardo Gil. A domótica como tendência na habitação: aplicação em habitações de interesse social com suporte aos idosos e incapacitados. Desenvolvimento de sistemas supervisórios em programas de CLP aplicado a residências: uma comparação entre um programa elaborado com procedimento Agusti e um programa elaborado intuitivamente. f. Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação – Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, Caçador, SC.

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