EFEITOS INDESEJADOS DOS QUIMIOTERÁPICOS EM MULHERES EM TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Taísa de Paula Paiva Freitas. FORMOSA-GO 2022 EFEITOS INDESEJADOS DOS QUIMIOTERÁPICOS EM MULHERES EM TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RESUMO Introdução: Na atual situação epidemiológica, os tumores continuam sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo. Suas implicações epidemiológicas e sociais têm implicações para o desenvolvimento contínuo de tratamentos alternativos destinados a controlar o câncer, melhorar a sobrevida do paciente e até mesmo curar a doença. Objetivo: Conhecer as estratégias de enfermagem utilizadas pelas equipes assistenciais para reduzir e/ou amenizar os efeitos colaterais induzidos pela quimioterapia na perspectiva de uma mulher em tratamento quimioterápico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google acadêmico, através dos descritores: “Quimioterapia”, “Efeitos colaterais”, “Cancer de mama”.

Results: The results suggest that at the heart of the social representation of chemotherapy are the words cure, good and difficult, and these words are structured to justify the completion of chemotherapy - although difficult, good treatment leads to cure, revealing the specific experience of everyday life. during the treatment process. Final Considerations: Therefore, it was concluded that health professionals and health teams, especially nursing teams, should work with the construction of the representation of cancer patients undergoing chemotherapy treatment to provide information and fill knowledge gaps to enable them to participate in the treatment process. Keywords: Chemotherapy, Side effects, Breast cancer 1. INTRODUÇÃO O câncer de mama é a neoplasia que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. Em pacientes com câncer, a dor e a depressão estão associadas ao risco de suicídio, de acordo com um estudo.

TORRES, 2017) Os pacientes devem ser acompanhados para identificar tais características comportamentais, incluindo pensamentos suicidas, para implementar novas abordagens farmacológicas e não farmacológicas. Apesar de episódios recorrentes em pacientes com câncer, a depressão muitas vezes não é diagnosticada, ou quando o diagnóstico ocorre, não é tratada adequadamente. Apenas 35% dos pacientes são diagnosticados e tratados adequadamente. ZAINAL, 2015) Esse aspecto é relevante porque a depressão está associada a pior prognóstico e maior mortalidade por câncer. Embora aqui se apresentem resultados importantes no estudo sobre a representação social da quimioterapia, vale destacar que, diante da evolução das possibilidades prognósticas e terapêuticas na era do câncer, a organização individual da experiência do câncer e seu curso de tratamento é socialmente construída.

Esses significados mudaram ao longo do tempo e de acordo com a forma como as pessoas vivenciam os processos de saúde e doença nos contextos sociais, culturais e políticos que inserem essas experiências. METODOLOGIA Foi realizado um estudo revisão bibliográfica qualitativo sobre o tema desta pesquisa. Para busca avançada nas bases de dados foram utizados os descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Quimioterapia” AND “Efeitos colaterais” AND “Cancer de mama”, nas bases de dados América Latina e Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Science Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde. Esta revisão selecionou artigos analisando os efeitos colaterais da quimioterapia oral ou injetável em mulheres. Portanto, nesta revisão, os estudos revisados ​​mostraram que a fadiga muscular é um dos principais efeitos colaterais da quimioterapia.

É cada vez mais reconhecido que a qualidade de vida dos pacientes com câncer é afetada pela fadiga. Portanto, a detecção precoce e o tratamento dos efeitos colaterais são imperativos, aumentando assim a expectativa de vida e a autonomia das pessoas e reduzindo o custo dos incentivos governamentais para a promoção da saúde e prevenção de doenças (OMS, 2006). Os pacientes apresentam queixas importantes durante a quimioterapia que precisam ser incentivadas e acompanhadas pelos profissionais de saúde para minimizar os efeitos colaterais do tratamento que estão recebendo. Existe fundamentalmente a necessidade de sensibilizar os profissionais de saúde associados a estes doentes para promover a saúde, prevenir complicações das doenças oncológicas e garantir a promoção da saúde. Nesse sentido, a cura pode ser entendida como o sentido e o significado da quimioterapia, que é o principal motivo de sua realização e que dá vida à sua definição.

O desejo de cura tem se mostrado decisivo na administração da quimioterapia, pois se constitui em uma alternativa que ajuda a amenizar as condições adversas vivenciadas após o diagnóstico do câncer. Fonte: Jornal Clinical Neurophysiology Entretanto, o termo dificuldade tem significado em seus aspectos qualitativos quando associado a náusea e angústia na zona de contraste, resposta na primeira periferia e dor na segunda periferia. Esses elementos definem as vivências cotidianas associadas aos efeitos colaterais da quimioterapia, subsidiando avaliações negativas do sujeito. Os efeitos colaterais podem mudar a perspectiva do paciente sobre a quimioterapia, enfatizando as consequências desagradáveis ​​do tratamento, que são as principais dificuldades que os pacientes experimentam durante o tratamento. Os efeitos fisiológicos e psicológicos dos efeitos colaterais da quimioterapia são considerados barreiras ao tratamento convencional para dificultar uma experiência positiva de tratamento.

Como resultado, os pacientes relacionam com seus depoimentos as condições adversas que enfrentaram em decorrência de seu tratamento. Essa interpretação é fundamental para a compreensão dos principais efeitos negativos da quimioterapia em pacientes com câncer, pois configura uma representação socialmente acessível no cotidiano da população estudada que vivencia os efeitos deletérios do tratamento. No entanto, a negatividade relacionada à quimioterapia pode preceder o tratamento como forma de estigma social não apenas entre os pacientes com câncer, mas também em seus familiares e outros grupos sociais. Para corroborar essa inferência, um estudo de representação da quimioterapia em mulheres com câncer de mama constatou que aquelas que receberam o tratamento se sentiam desconfortáveis ​​com as expectativas de outras pessoas sobre sua resposta.

A Quimioterapia sob a ótica da pessoa com câncer Nessa visão, a necessidade de quimioterapia também ficou evidente neste estudo, sugerindo uma possível noção de obrigação quanto à realização do tratamento. O termo necessário, que aparece na segunda periferia, está relacionado à cura, controle da doença e fatores de difícil enfrentamento, partindo do pressuposto de que os pacientes percebem a quimioterapia como um tratamento difícil de enfrentar. Para confirmar essa inferência, um estudo que também analisou as representações sociais da quimioterapia em pacientes com câncer observou que, para alguns pacientes, a quimioterapia é um "mal necessário" derivado dos efeitos físicos e psicológicos do tratamento do câncer na vida cotidiana. Por fim, o único elemento conceitual na estrutura de apresentação é o termo tratamento, que aparece na área de contraste.

Embora a quimioterapia não seja definida como um medicamento, a terapia demonstra uma compreensão de sua finalidade terapêutica. Este estudo é limitado por ter sido realizado em apenas uma instituição com uma organização social específica, além de um grupo de pessoas de origem regional com cultura e hábitos próprios. De qualquer forma, sua construção mostra a necessidade de melhorias práticas no cuidado, buscando oferecer ajuda para atender às necessidades individuais e sociais. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo consiste em analisar o conteúdo e as dimensões das representações sociais de pacientes com câncer durante a quimioterapia. Foram identificados conteúdos dimensionais relacionados às atitudes em relação à quimioterapia, eficácia, efeitos colaterais e dimensões conceituais. A NC foi criada para demonstrar os efeitos da quimioterapia como um bom tratamento que pode ser curado, embora difícil no dia a dia.

Como membros dessas equipes, os enfermeiros desempenham um papel central na implementação de estratégias psicossociais individuais ou em grupo visando otimizar o tratamento dos sintomas depressivos e promover a adesão ao tratamento quimioterápico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARNERS EA, Bruera A. Fatigue in patients with advanced cancer: a review. IntGynecol Cancer. BELLATORI E, Roila F. Ocorrência de neutropenia em mulheres com câncer de mama durante tratamento quimioterápico. Acta paul. enferm. online]. vol. Prognostic Effects of Adjuvant Chemotherapy-induced Amenorrhea and Subsequent Resumption of Menstruation for Premenopausal Breast Cancer Patients. Medicine, 2016. MONTEMURRO F, Mittica G et al. Selfevaluation of Adjuvante Chemotherapyrelated Adverse Effects by Patients with Breast Cancer. Jama oncol, 2016, 2(4): 445- 52. Qualidade de vida de pacientes com câncer de mama em terapia adjuvante. Rev. Gaúcha Enferm.

online]. vol. ed, São Paulo: Roca, 2000. SAWADA NO, Nicolussi AC et al. Avaliação da qualidade de vida de pacientes com câncer submetidos à quimioterapia. Ver. EscEnferm USP, 2009; 43(3):581-7. Flexibilidade e maturidade. In: Dantas, H. M. Alongamento e flexionamento. Ed.

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