EFEITOS DA PERIODIZAÇÃO DE TREINAMENTO NA QUALIDADE MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES EM UMA MULHER

Tipo de documento:Crítica Literária

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

O treinamento de força proporciona um aumento da taxa metabólica e consequentemente um maior gasto energético diário, resultando em perda de peso e diminuição da massa gorda corporal. O treinamento de força (TF) é estabelecido como um método eficaz para desenvolvimento da aptidão musculoesquelética, melhorando a saúde, aptidão física e qualidade de vida. Esta estratégia de treinamento físico ganhou um ótimo espaço em programas voltados à promoção-manutenção da saúde, e também vem sendo adotado no tratamento de algumas patologias (MAIOR;ALVES,2003). Em relação à força muscular, qualquer exercício que use uma sobrecarga maior que o indivíduo costuma realizar nas atividades diárias, de forma automática, já estará causando um aumento na força, pois precisará recrutar um maior número de unidades para realizar o movimento.

Portanto, é possível aumentar a força muscular sem causam alterações na estrutura muscular, pois o aumento da força acontece antes do hipertrofia muscular (MAIOR:ALVES, 2003). BENEFÍCIO DA PERIODIZAÇÃO DE TREINAMENTO No ambiente da academia, o cliente/aluno busca obter bons resultados, o que faz com que o professor estruture e planeje uma formação coerente, de acordo com o objetivo do aluno e sempre respeitando suas limitações. A periodização do treinamento tem como objetivo principal otimizar suas adaptações durante um determinado período (FLECK; KRAEMER, 2006). A Literatura traz Matveev e Verkhoshanski como os primeiros cientistas a publicar artigos de periodização sobre treinamento, sendo para eles, periodização um sistema em sequência progressiva, no qual existe uma organização de treinamento para provocar mudanças nas habilidades motoras (MINOZZO et al.

A periodização do treinamento aborda a mudança das variações metodológicas e seus objetivo principal é ajustar e/ou melhorar o desempenho do praticante, bem como prevenir o treino. A periodização pode podem ser divididos em dois tipos, sendo periodização linear (PL) e periodização ondulatória (PO). Para o treinamento de força, os atletas são comumente recomendados para alongamento estático anterior sem saber a real repercussão sobre o desempenho esportivo. Esta recomendação foi baseada no ideia de que o alongamento melhora o desempenho, evita lesões e aumenta a flexibilidade que trabalham na reabilitação ainda recomendam aos seus atletas ou os pacientes se alongam antes de fazer o reforço de fortalecimento ou testes de avaliação de força.

Uma pesquisa recente mostrou que não há evidências científicas para apoiar esta prática. Alongamento é o termo usado para descrever o exercício físico que aumentam o comprimento das estruturas feitas de tecidos e, consequentemente, flexibilidade. Flexibilidade é entendida como a capacidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, superior aos originais, mas dentro dos limites morfológicos. MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA Atualmente, existem vários métodos de treinamento de força, mas a maioria destes se originaram com base em experiências vividas em salas de musculação (UCHIDA et al. De acordo com Carvalho et al. os vários métodos de treinamento visam causar um aumento na força e hipertrofia, e para isso ele sugere intercalar diferentes métodos, para que o corpo responda a diferentes estímulos.

De acordo com Uchida et al. a maioria dos praticantes de treinamento de força tem hipertrofia muscular é o objetivo principal. A segunda forma de realizar este tipo de método consiste em envolver grupos de músculos agonistas e antagonistas. O método de exaustão também é dividido em conjuntos, cada conjunto deve ser executado até que o indivíduo não possa não execute repetições com a técnica correta, que são chamados de conjuntos até a falha ou falha concêntrica. O método superlento consiste em realizar a repetição em baixa velocidade, em que cada repetição deve durar cerca de 10 a 60 segundos. A característica deste método é fazer 1 a 2 séries com 1 a 6 repetições (FLECK; KRAEMER, 2006). Pode-se dizer que os métodos e periodização do treinamento de força são os mesmos para homens e mulheres, porém, devido a fatores fisiológicos, os resultados aparecem mais rápido nos homens, como mencionado acima, eles têm uma área maior de seção transversal do músculo e nível de testosterona.

FLECK; KRAEMER, 2006). Para preparar o protocolo de treinamento de força, é necessário organização das variáveis ​​de treinamento, proporcionando aumento da força e hipertrofia muscular, então podemos citar a velocidade de execução do movimento (TAN, 1999). Num estudo de Rocha e Guedes Junior (2011) utilizando 80% da carga máxima de treinamento dinâmico em um único dia, com intervalos de 10 minutos entre os exercícios de supino, rosca direta com a barra W e o agachamento de 90 °, observou-se que ao controlar a velocidade do movimento com um metrônomo (dispositivo usado para verificar a velocidade), um diminuição no número de repetições realizadas, e os indivíduos que realizam exercícios sem controle de velocidade apresentam maior número de repetições. Portanto, a velocidade sendo controlada não favoreceu um maior número de repetições, portanto não potencializou a hipertrofia muscular.

ALTERAÇÕES FISIOLOGICAS A Fisiologia do Exercício (também chamada de Fisiologia do Esforço ou Fisiologia da Atividade Física) é uma área do conhecimento derivada da disciplina de origem Fisiologica, que estuda como as funções orgânicas respondem e se adaptam ao estresse imposto pelo exercício físico (JOYER & SALTIN, 2008; WILMORE & COSTILL , 2010). Os efeitos agudos, denominados "respostas", são entendidos como alterações decorrentes da realização de uma sessão de exercício. Essas respostas são subdivididas em respostas observadas durante o exercício (também chamadas por exercício) e respostas observadas após o exercício (também chamadas subagudas ou pós-exercício). Estas últimas podem ser subdivididas em respostas imediatas, que ocorrem na primeira ou duas horas após o exercício, e respostas tardias, que são observadas nas 24 horas pós-exercício.

Já os efeitos crônicos, chamados de “adaptações”, correspondem a alterações estruturais e funcionais decorrentes de um período prolongado de treinamento físico regular (NÓBREGA, 2005). Para melhor esclarecimento, podemos tomar como exemplo o interesse da área de Fisiologia do Exercício em investigar os efeitos da atividade física na frequência cardíaca. QUALIDADE MUSCULAR A qualidade muscular se refere à força por unidade de massa muscular treinada e fornece uma estimativa da contribuição da hipertrofia muscular e dos fatores neuromusculares para as mudanças na força. FILHO E GONÇALVES,2017) A qualidade do músculo é determinada pelas quantidades relativas desses tecidos contráteis e não contráteis, e quanto maior a proporção de tecido contrátil em um músculo em relação ao tecido não contrátil, maior a quantidade de força que ele pode produzir e maior seu músculo qualidade.

O tecido contrátil, composto de fibras especializadas que permitem que o músculo exerça força, é tão importante no exercício aeróbio, como a corrida, quanto no exercício anaeróbico, como o treinamento com pesos. COSTA,2004; MIRANDA,2014) O tecido não contrátil, que consiste principalmente de tecido conjuntivo e tecido adiposo (gordura), também é importante para o músculo de diferentes maneiras. O tecido conjuntivo fornece integridade estrutural ao músculo e os depósitos de gordura dentro do músculo podem ser uma fonte de energia. Musculação e qualidade de vida. In Revista Virtual EFArtigos. Vol. nº03 Natal, 2004. DANTAS, H. B. DE HOLANDA. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da Língua Portuguesa. ª edição. A Importância da Musculação na Terceira Idade.

 Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento.  Edição 03. Ano 02, Vol. pp 391-406, Junho de 2017.  Revista Digital, ano 19, n195, agos. OKANO, A. H. CYRINO, E. S. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desenvolvimento Humano. v. n. p. PINTO, R. R.  Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: projeto epidoso.  São Paulo. Caderno de saúde pública, v. n. MOREAU, R. L. et al. Alteração da relação testosterona: cortisol induzida pelo treinamento de força em mulheres. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.

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