EDUCAÇÃO ESPECIAL: O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM TEA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O presente artigo pretende abordar sobre a inclusão do autista no ambiente escolar. A inclusão de alunos que apresentam necessidades especiais, em escolas de ensino regular é um grande desafio que estamos prestes a alcançar, na qual, todos os alunos sejam eles deficientes ou não devem estar incluídos nas salas de aulas, e receber um ensino com qualidade. Sendo assim, se faz necessário que a escola reflita sobre esse novo conceito de ensino, e realize algumas mudanças necessárias no trabalho pedagógico da escola, para que mantenha a convivência dos autistas com os demais alunos. Desta forma, acredita-se que essa inclusão relacionada aos autistas e os demais alunos é uma forma de acabar com as desigualdades existentes em nossa sociedade, e garantir o direito ao ensino com qualidade.

Ela busca atender de forma especial cada aluno, com base nas suas diferenças individuais, onde cada um terá a sua forma de aprender respeitando os seus limites que acontece através de uma adaptação do sistema educativo. Sendo assim, é possível diminuir o preconceito e ajudar na socialização, tornando espaços e ambientes comunitários. A Educação Especial contribui na aprendizagem dos indivíduos que não conseguiram se encaixar nas formas de ensino usadas pela educação regular, onde essa educação busca atender alunos que possuem necessidades especiais. Já a educação inclusiva busca atender a todos os indivíduos, em espaços educativos comuns no ensino regular, auxiliando no desenvolvimento da aprendizagem e também pessoal, pois o que ela busca é uma sociedade inclusiva.

Através da educação inclusiva a Educação Especial conseguiu um maior desenvolvimento. É a partir disso, que entra o modo de ensino especial, que permite ao indivíduo uma educação diferenciada, por meio de instituições especializadas. Porém, após as mudanças nas políticas educacionais, atualmente, os deficientes estão cada vez mais conseguindo espaços na perspectiva inclusiva. Pois, o termo inclusão é um desafio para a educação, segundo Salamanca (BRASIL,1994): As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas.

Salamanca,1994). De acordo com Oliveira (2007, p. “Alguns educadores expressam medos e dúvidas sobre a possibilidade de se efetivar concretamente a inclusão nas escolas”. A maior parte das crianças que possuem necessidades especiais se encontram fora do sistema tradicional de ensino, onde grande parte delas estão inseridas em escolas específicas para criança deficientes. De acordo com o Artigo 58 da Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, define da seguinte forma a Educação Especial. De acordo com (LDB, Cap. De acordo com Valle e Maia (2010 p. “A inclusão escolar consiste no processo de adequação da sociedade às necessidades de seus participantes, para que eles, uma vez incluídos, possam desenvolver-se e exercer plenamente sua cidadania”. É fundamental que ocorra uma diminuição da quantidade de alunos por classe, melhoria da formação profissional, aprendizado cooperativo, uma maior valorização do magistério, plano individual de ensino, formas de ensino voltadas às habilidades de cada um e não em suas deficiências.

Desta forma, será possível conseguir adquirir o sistema inclusivo. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) Para solucionar tal problema surge o atendimento educacional especializado que busca atender com uma maior atenção os deficientes, suprindo às suas necessidades. Para que seja possível um melhor envolvimento do aluno no ambiente escolar, é fundamental o uso de jogos que desenvolvam o raciocínio lógico, assuntos de português e matemática de forma dinâmica e inteligente que diversifique seus conhecimentos. De acordo com a Revista da Educação Especial: [. é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino. Deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional. Desse modo, na modalidade da educação de jovens e adultos e educação profissional, as ações da educação especial possibilitam a ampliação de oportunidades de escolarização, formação para o ingresso no mundo do trabalho e efetiva participação social (BRASIL, 2008, p.

Portanto, esse Atendimento não substitui a escola comum [. Ou seja, o AEE é de fato um atendimento bastante essencial, porém ele deve ser desenvolvido por um psicopedagogo em um horário que seja diferente ao horário da sala regular. Vale ressaltar que o atendimento educacional especializado possui segurança na legislação oficial, e os professores junto a família devem ser um grande facilitador, ajudando aos deficientes a destruir as barreiras que impedem o processo da aprendizagem. AUTISMO A alguns anos atrás o autismo era mais encontrado nas famílias que possuíam problemas afetivos, desta forma, por muito tempo consideravam que ele estava relacionado a problemas psicodinâmicos, devido a falta de bons testes médicos para indicar o motivo do problema. Porém, devido os avanços alcançados pela medicina, foi possível definir o autismo corretamente.

Pois, esses fatores afetam o modo como se comunicam e também como se comportam. Para o autismo não há uma cura definida, pois não é considerada como uma doença, e sim uma condição neurológica. Silva (2012, p. relata que: Pessoas com autismo apresentam muitas dificuldades na socialização, com variados níveis de gravidade. Existem crianças com problemas mais severos, que praticamente se isolam em um mundo impenetrável; outras não conseguem se socializar com ninguém; e aquelas que 19 apresentam dificuldades muito sutis, quase imperceptíveis para a maioria das pessoas, inclusive para alguns profissionais. Assim sendo, os sintomas podem ser reduzidos com a ajuda destes tratamentos. Da mesma forma que a família assim como os professores têm um papel fundamental na vida desses indivíduos, porém, ainda existe uma grande escassez de profissionais especializados para atendê-los.

É necessário comprometimento, sacrifícios e muita dedicação de ambas as partes para que seja alcançado as necessidades dos autistas, sempre respeitando os seu limites, visto que, pessoas autistas possuem uma condição neurológica de forma muito particular de interação com o mundo ao seu redor. De acordo com Cunha (2012): Ensinar para a inclusão social, utilizando os instrumentos pedagógicos da escola e inserindo também a família, é fortalecê-la como núcleo básico das ações inclusivas e de cidadania. Para a escola realizar uma educação adequada, deverá, ao incluir o educando no meio escolar, incluir também a sua família nos espaços de atenção e atuação psicopedagógica. A. As Relações entre Autismo, Comportamento Social e Função Executiva.

Psicologia: Reflexão e Crítica, 2001. BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas Especiais. FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. PANTOJA, Luísa de Marillac P. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento Educacional Especial: aspectos legais. In:______. S. Adaptações curriculares: caminho para uma Educação Inclusiva. In: GLAT, R. Org. Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. PAULA, Ana Rita de. A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007. ROTTA, N. T. VALLE, T. G. M. MAIA, A. C.

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