EDUCAÇÃO ESPECIAL, FAMÍLIA E ESCOLA: IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Palavras-chave: Inclusão social. Educação inclusiva. Família. Aprendizagem. INTRODUÇÃO Em cada momento ao longo dos séculos, aquele que tem alguma deficiência foi visto de uma determinada forma. Proporcionar o pleno desenvolvimento destes indivíduos, transmitir os conhecimentos adquiridos e necessários à sobrevivência e à vida em sociedade, além de dar informações sobre cuidados especiais, são alguns objetivos comuns tanto para uma quanto para a outra instituição. A escola e a família sofreram, ao longo das últimas décadas, mudanças significativas que afeta todo um contexto da educação. Hoje, a família já não tem a mesma estrutura de integrantes. Ela reduziu de tamanho e mudou as relações entre os parentes, dos mais próximos aos mais distantes.

A família nuclear de antes – pai, mãe e filhos – já não se mantém estruturada durante muitos anos. Um destes grandes avanços foi a instituição da Educação Especial, gerando grande apoio a educandos com deficiência. Para Mazzota, a Educação especial é definida como: A modalidade de ensino que se caracteriza por um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais organizados para apoiar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação formal dos educandos que apresentam necessidades educacionais muito diferentes das da maioria das crianças e jovens. Tais educandos, também denominados de “excepcionais”, são justamente aqueles que hoje têm sido chamados de “alunos com necessidades educacionais especiais”. Entende-se que tais necessidades educacionais especiais decorrem da defrontação das condições individuais do aluno com as condições gerais da educação formal que lhe é oferecida.

MAZZOTA, 1999, p. Quanto maior a nossa diversidade, mais rica a nossa capacidade de criar novas formas de ver o mundo. CARVALHO, 1997, p. A inclusão só se torna viável quando há um movimento de mobilização de todos os envolvidos (sociedade, escola e família) em direção a um único objetivo: incluir. A concentração de esforços é indispensável à realização desse objetivo, porque as variáveis que interferem nesse movimento são inúmeras e podem, dependendo do grau e intensidade, dificultar ou mesmo impedir a inclusão. CARVALHO, 1997). Desta forma, pretendemos problematizar a questão da escolarização da pessoa com deficiência no Brasil na perspectiva da inclusão social. Através dos questionamentos sugeridos foi verificado que, para que a inclusão aconteça deve haver um movimento de toda a sociedade, ou seja, a sociedade deve ser também inclusiva.

Diante disso, as pesquisas realizadas mostram que colaborar com o fortalecimento das ações sociais voltadas para educação inclusiva nas escolas comuns, representa novas perspectivas no acesso e permanência da pessoa com deficiência no âmbito escolar, assegurando condições para uma educação de qualidade para todos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Através do levantamento bibliográfico realizado podemos sinalizar que há na sociedade brasileira valores internalizados que concorrem para a compreensão de que a criança com deficiência não deve participar de situações de aprendizagem junto com crianças ditas normais. A solução deste problema é uma tarefa difícil, pois exige, na maioria das vezes, a modificação de comportamentos há muito tempo instalados. Disponibilizar recursos constantemente para esse fim é fundamental, porque quando se investe em recursos humanos, o retorno é percebido por todos os envolvidos – a escola, os alunos (com deficiência ou não), a família e a sociedade.

CARVALHO, 1997). O segundo aspecto a ser destacado é o medo de se trabalhar com pessoas com deficiência. Esse sentimento paralisa o professor, mesmo quando ele é favorável à integração. Superar essa situação demandará tempo, dedicação e estudo. Neste sentido, a relevância de se estudar o tema está no fato de que historicamente estas pessoas foram excluídas do processo educacional e atualmente há um movimento em busca da inclusão social, afirmando a necessidade constante de luta por garantia de direitos sociais das pessoas com deficiência. O trabalho realizado poderá contribuir com os profissionais e estudantes do tema para reflexões e questionamentos das políticas públicas existentes e para a cobrança de novas posturas, garantias constitucionais e qualidade de vida para estas pessoas com deficiência.

Assim, a escola, ao se preparar para receber os alunos, receberá em melhores condições também os pais, uma vez que está organizada para isso. Este estado de coisas, entretanto, demanda tempo, preparo e dedicação. Reverter a prática da exclusão, da segregação e da escolarização menor e sem compromisso àqueles que são diferentes é acolher a diversidade. Família e escola precisam estar juntas em qualquer processo de escolarização, mesmo que o aluno tenha ou não alguma deficiência. Em se tratando de inclusão, essa parceria é ainda mais necessária porque a família poderá agir como facilitadora do processo quando faz parte dele. O percurso é longo, com inúmeras dificuldades, mas também com grandes possibilidades. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição da República Federativa de Brasil.

Brasília: MEC/SEESP, 2008. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Prevenção de deficiências: proposta metodológica em pequenos municípios. Brasília: CORDE, 1994. BUENO, J. R. Notas sobre a evolução dos serviços de educação especial no Brasil. Revista Brasileira de Educação Especial, vol 1, p. GARCIA, R. M.

41 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download