ECONOMIA CIRCULAR E BLOCKCHAIN

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Economia

Documento 1

Com isso, novas tecnologias são criadas para auxiliar neste processo, exemplo disso é o Blockchain. Dessa forma, esse artigo tem como objetivo geral realizar uma revisão bibliográfica sobre a temática Economia Circular e Blockchain, através de artigos, livros e revistas para desenvolver um melhor embasamento do presente trabalho. Onde ficou evidente os impactos sociais e econômicos ao adotar este modelo econômico, especialmente no exemplo utilizado no grupo Boticário e sua gestão de sustentabilidade. Palavras-chave: Economia Circular. Blockchain. INTRODUÇÃO Com o grande desenvolvimento econômico, rápida urbanização e o aumento da população existiu uma grande pressão ambiental, quando falamos sobre os consumos e os recursos que vem gerando resíduos principalmente nas cidades grandes e nos países subdesenvolvidos.

A revolução Industrial fez com que houvesse uma mudança da produção agrária feudal pela produção de mercados, onde ocorreu uma variedade de bens e de materiais, além de uma mudança na força de trabalho humano fazendo ser mercadorias ou capitais (OLIVEIRA; SILVA; MOREIRA, 2019). A economia linear, teve seu início no período da Revolução Industrial, por meio de inovações científicas e de tecnologias exploratórias, ignorando os limites de possíveis danos ao longo prazo que poderiam ser causados no meio ambiente e as consequências que poderia aparecer para a sociedade (GIDDENS, 1991). Durante as décadas de 1960 a 1970 aconteceram grandes movimentos ambientalistas, o primeiro foi a publicação do livro Primavera Silenciosa, que teve o foco no alerta para os impactos da utilização da química no pós-guerra e Estocolmo, já o segundo grande marco foi de pós Estocolmo que veio as agendas do clima, convenções e o desenvolvimento de leis tudo com o foco no desenvolvimento econômico e um menos impacto ao ambiente e a população (POTT; ESTRELA, 2017).

A Economia Circular (EC), é conceituada como a conservação do valor dos recursos extraídos e dados em circulação através de cadeias produtivas integradas. Assim, ocorreu a ideia de uma mudança para um sistema em que o valor dos produtos, materiais e recursos venham se manter na economia por mais tempo possível, com a possibilidade de uma mínima geração de resíduos, tendo novas maneiras de inovação e desenvolvimento local (LEITÃO, 2015). Um grande desafio nessa era é o gerenciamento econômico e ambiental, que tem relação com às Micro, pequenas e Médias Empresas (MPMEs). Por causa, que muitas dessas empresas, não tem conhecimento das ferramentas que possam auxiliar no processo, tendo assim dificuldades de gerenciamento das suas atividades. De tal modo, que essas empresas vivem apresentando dificuldades na gestão pelo fato de trabalharem com meio escassos e em um cenário de globalização de mudança constante e de avanços da tecnologia (OLIVEIRA; SILVA; MOREIRA, 2019).

O Brasil, precisa desenvolver o foco na inovação e na sustentabilidade nas MPMEs, realizar ações de gerenciamento que sejam voltadas para o desenvolvimento de produtos que vão estimular as empresas, desenvolvendo uma mesma cadeia produtiva. Isso faz com que os consumidores tenham a certeza de que estão comprando um produto sustentável e de forma consciente. Desse modo, a tecnologia Blockchain vai ajudar o EC a fornecer um ecossistema em união e de maneira confiável nas transações das tomadas de decisões de maneira coletiva para o ecossistema (Aquatroc, 2020). Esses conceitos básicos da EC baseiam se nas lógicas da natureza, ela vem afirmando que os resíduos do processo devem servir de insumo para a existência de novos produtos. Esse mesmo pensamento é feito pelo grupo Boticário, pois, eles aplicam essa metodologia sobre os descartes de seus resíduos fazendo com que tudo deve ser reaproveitado para que tenham um ciclo fechado de produção.

Dessa forma, não vai ser descartado para o lixo, tudo vai virar um novo ciclo produtivo (Grupo Boticário, 2019). É preciso que haja mais informação e conscientização de outras empresas, clientes, fornecedores. De forma, que a Economia Circula seja vista não apenas pelo seu impacto econômico, mas também pelo seu impacto social. Em razão disso, vale ressaltar o trabalho feito por empresas como o grupo Boticário, que ano após ano, vai se consolidando neste modelo de negócio e aumentando suas metas de reutilização e maximizar a vida útil dos produtos. Por meio de exemplos como esses, mais empresas devem se inspirar e estudar para trabalhar da mesma e contribuir para um desenvolvimento sustentável. REFERÊNCIAS AQUATROC. Interações, Campo Grande, v.

n. p. Jan/Mar 2018. GIDDENS, A. LEITÃO, A. Economia Circular: Uma nova Filosofia de Gestão para o Séc XXI. Portuguese Journal of Finance, Management and Accounting, v. n. p. FRANÇA, S. L. B. RANGEL, L. A. D. S. MOREIRA, Í. T. A. China`s Growing CO(2) Emissions - a race between increasing consumption and effciency gains environ. Sci Technol, v. p. POTT, C. M. Blockchain: Saiba como funciona a Tecnologia das criptomoedas, 2019. Disponivel em: <https://www. sunoresearch. com. br/artigos/blockchain/#:~:text=A%20blockchain%2C%20tamb%C3%A9m%20chamado%20de,todas%20as%20opera%C3%A7%C3%B5es%20na%20rede.

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