Doenças negligenciadas e desigualdade social

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Sendo assim, as doenças negligenciadas são consideradas um grave problema de saúde pública em países em desenvolvimento (MENEZES, 2013). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que existem mais de um bilhão de indivíduos afetados por doenças negligenciadas em todo mundo. Por conseguinte, cerca de um sexto da população mundial pode ser acometida por tais doenças nos tempos atuais, enfatizando a necessidade de estratégias de prevenção mais rápidas e eficazes, que atuem no controle e combate dessas doenças (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2010). Sob tal perspectiva, as doenças negligenciadas apresentam-se como endêmicas em 149 países na atualidade. Ainda mais, as doenças negligenciadas são bastante evidentes em países tropicais, tais como o Brasil (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE 2010; SILVA et al.

MÉDICOS SEM FRONTEIRAS, 2020). Estima-se que no Brasil, mais de 30. indivíduos sejam acometidos pela dengue em todo o território nacional. Assim, a dengue se tornou um notório exemplo de doença negligenciada no Brasil, encontrando-se em expansão e apresentando consideráveis índices de mortalidade (ALMEIDA et al. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020b). Tais dados sugerem uma elevada complexidade clínica, em razão de uma grande diversidade referente aos possíveis quadros clínicos relacionados (SILVA et al. b). Desse modo, especialistas sugerem a realização de ações preventivas de parasitoses, tais como as helmintíases, desde um contexto escolar. Assim, pode-se disseminar de modo mais eficaz informações e cuidados relativos a uma prevenção e tratamento de tais doenças. Por conseguinte, o ambiente escolar apresenta um papel fundamental sobre a promoção da saúde pública, sobretudo para a população socialmente mais vulnerável no Brasil (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016; SILVA et al.

Em consequência, a implementação de medidas preventivas e terapêuticas mais contundentes é fundamental para a promoção da saúde pública no Brasil, promovendo uma melhor qualidade, e até mesmo expectativa de vida, para a população em geral (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020a). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, m. f. p. m. A. A. FILHO, D. A. M. M. P. Epidemia de microcefalia e vírus Zika: a construção do conhecimento em epidemiologia. Cad. Saúde Pública. Delineamento das doenças tropicais negligenciadas no Brasil e o seu impacto social. Interscientia. v. n. p. S. Protocolos de atenção pré-natal à gestante com infecção por Zika e crianças com microcefalia: justificativa de abordagem nutricional. Rev. Bras. Saúde Matern. MÉDICOS SEM FRONTEIRAS.

Dengue. Disponível em: <https://www. msf. org. Secretaria de Vigilância em Saúde. v. n. p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Rev Saúde Pública. v. n. A. Silva, P. V. R. Rocha, T. B. Ferreira, A. G. Barbosa, L. M. n. p. a. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAUDE. Working to overcome the global impact of neglected tropical diseases: first WHO report on neglected tropical diseases: working to overcome the global impact of neglected tropical diseases [Internet].

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