DIVERSIDADE E IGUALDADE DE GÊNERO COM FOCO NA ADOLESCÊNCIA

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Segundo Sousa e Graupe (2014), nas três últimas décadas que se passaram foram surgindo leis e diretrizes sobre estes temas. Desta forma, as autoras destacam que se trata de uma área importante para alcançar através de investigações, além de outras formas; para que assim, possa trazer contribuições sobre a forma que os debates tem e podem ser conduzidos, tornando, contribuindo para a formação do conceito ideal e justo sobre esta temática (SOUSA e GRAUPE, 2014). Nota-se ainda, que o conceito concebido na sociedade atual, não é claro quanto suas reais percepções na sociedade (SOUSA e GRAUPE, 2014). Portanto, é preciso que sejam desenvolvidas ações que tratem sobre questões sobre as relações de gênero focado nos direitos humanos, pois, embora tenha alguns contextos voltados a esta temática nas escolas, elas ainda são insuficientes para a demanda que a sociedade tem enfrentado (SOUSA e GRAUPE, 2014).

Neste sentido, o presente trabalho visa refletir sobre a diversidade e a igualdade de gênero com foco na adolescência. Pensando nisso, é possível ainda, perceber a importância que a família e a escola alcançam para estes alunos durante este período da vida. Ao pensar nestes dois contextos: família e escola, é importante pensar que são ambientes que se relacionam e devem estar em sintonia com o aluno, para que a sua formação seja amparada pelo apoio dos dois ambientes que mais contribuem na formação cidadã e na formação profissional, dentro dos princípios dos direitos humanos. Jesus et al. afirma que o professor não pode tratar da orientação sexual de um aluno, sem que este aprove esta medida. Neste sentido, a direção escolar pode ainda, intervir caso algum aluno esteja sofrendo alguma forma de preconceito/violência sobre esta temática e, no qual ele não tenha encontrado alguma solução para resolver (JESUS et al.

A família, por sua vez, assume o papel primordial de se comunicar com o aluno e envolve-lo aos fatores relacionados sobre seu comportamento. Assim, os alunos podem ainda, serem orientados sobre seus direitos e seus deveres diante da sociedade, enquanto seres com diferenças biológicas (JESUS et al. O que se nota na sociedade, são inúmeros estigmas decorrentes de acontecimentos passados e impregnados na sociedade de maneira que foram atribuídos uma desigualdade injusta, na maioria das vezes, pelo simples fato de serem do sexo masculino ou do sexo feminino. Jesus et al. afirma que esse “desequilíbrio”, alcança todos os tipos de ambientes na sociedade, como exemplo o familiar, o escolar, político, religioso, entre outros. O que se identifica é que o Estado tem reconhecido e configurado a legislação nas últimas décadas, para que estes princípios, o dos direitos humanos sejam garantidos.

Em primeiro momento, identifica-se a mudança na nova Constituição Federal de 1988, onde sanciona a educação como direito a todos e dever do Estado e da família em promover e incentivar este processo (BRASIL, 1988). Consequentemente, é criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei n° 9. onde assegura a todos os cidadãos, o direito e a permanência na escola, sendo apresentado os conceitos de gênero (BRASIL, 1996). No ano seguinte, em 1997, são lançados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), contemplando a igualdade de gênero e seus contextos transversais; pelo Ministério da Educação (BRASIL, 1997). Sabe-se que, embora o Estado tenha consolidado leis que tratem da garantia desta temática, ainda existem lacunas para o alcance mais amplo diante da sociedade e no contexto escolar.

Nota-se ainda, que a ação oferecida pelas escolas sobre esta temática e o papel da família e dos amigos, são elementos norteadores e influenciadores diante da formação da personalidade dos alunos. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/leis/l9394. htm. Acesso em: 13 nov. Comunicação em sexualidade. LINS, Beatriz Accioly; MACHADO, Bernando Fonseca; ESCOURA, Michele. Entre o azul e o cor-de-rosa: normas de gênero. In. Orgs. Brasília, 2007. SILVA, Adan Renê Pereira. Por uma escola para todos e todas: ensaios sobre gênero, sexualidade e diversidade sexual em uma perspectiva inclusiva.  Revista Ensino de Ciências e Humanidades-RECH, v. n.

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