DISTÚRBIOS DA TIREOIDE: HIPERTIREOIDISMO E HIPOTIREOIDISMO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Apresenta entre suas principais disfunções, o hipertireoidismo e o hipotireoidismo, que podem trazer graves consequências a seus portadores, influenciando em sua expectativa de vida. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão integrativa da literatura, realizada na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico, com os descritores: hipotireoidismo, hipertireoidismo e prevalência. As prevalências identificadas variaram entre 26,5% a 83,6% para hipotireoidismo; e 16,4% para hipertireoidismo. Identificou-se maior presença de estudos sobre o hipotireoidismo. Recomenda-se que novas pesquisas sejam realizadas, principalmente sobre a prevalência do hipertireoidismo, em que os estudos são menos frequentes. REFERENCIAL TEÓRICO A tireoide (imagem 1) é um dos maiores órgãos endócrinos do corpo. Pesa cerca de 15 a 20 g e localiza-se na região anterior do pescoço, sobre a cartilagem tireoide.

Possui dois lobos unidos pelo istmo, podendo ter eventualmente um terceiro lobo, conhecido como piramidal. É muito vascularizada, produz e armazena hormônios em grande quantidade. Estes hormônios participam da regulação do metabolismo de todas as células do organismo (SALES; HALPEERN; CERCATO, 2018). Classifica-se em: I. Primário – por mau funcionamento da própria tireoide; II. Secundário – de causa hipofisária, por deficiência de tireotrofina ou TSH; III. Terciário – por deficiência hipotalâmica do hormônio liberador da tireotrofina ou TRH (VILAR et al, 2017, p. Entre as causas mais comuns de hipotireoidismo, estão a tireoidite de Hashimoto (TH) (causa mais frequente); doença de graves (principalmente no estágio final); pacientes hipertiroidismo autoimune podem evoluir para hipotireoidismo e vice-versa; tireoidites subagudas (granulomatosa, linfocítica e pós-parto); tireoidite de Riedel; pode também ocorrer por doenças infiltrativas (hemocromatose, sarcoidose, esclerose sistêmica progressiva, amiloidose ou cistinose) (VILAR et al, 2017).

A cintilografia da tireoide pode ser solicitada para diferenciar bócio multinodular tóxico, doença de graves sobreposta à doença nodular do adenoma tóxico (SILVEIRO; SATLER, 2015). METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão integrativa da literatura, que se refere à análise de pesquisas variadas, permitindo que se tenha uma visão geral sobre o assunto em estudo e conhecimento para nortear a prática clínica, apontando ainda a necessidade de mais pesquisas para sanar deficiências e questões levantadas por estudos já publicados. Pelo fato de aportar vários estudos diferenciados, em um recorte de tempo, a revisão integrativa mostra-se como uma ferramenta importante, principalmente para profissionais como o Enfermeiro, que não dispõem de tempo para a leitura de vários estudos (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

Fluxograma 1 – Pesquisas na BVS e Google Acadêmico Fonte: adaptado pela autora. Foi realizada uma pesquisa na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico, com os descritores: hipotireoidismo, hipertireoidismo e prevalência. Tabela 1 – Artigos incluídos no estudo, conforme autor, ano, título, objetivo, método e evidências. Foram encontradas diversas prevalências referentes ao Hipertireoidismo e hipotireoidismo. A prevalência do hipertireoidismo na gestação variou entre 0,1% e 0,4% (BARTHOLO; MONTEIRO; TRAJANO, 2014). Foram encontradas prevalências na população de 16,4% (LIMA; MEDEIROS, 2014); Em idosos, a prevalência do hipotireoidismo foi de 26,5%, sendo 73,58% hipotireoidismo subclínico (TOMAZ et al, 2014). Valores populacionais: 83,6% (LIMA; MEDEIROS, 2014); 15,89% (MORAES et al, 2016); 64,9% no sexo feminino e 35,1% no sexo masculino (FERREIRA; COSTA; COSTA, 2018); 51,9% (TORRES et al, 2018); 29, 4% (FERNANDES; FREITAS, 2018). M. TRAJANO, A.

J. B. Hipertireoidismo na gestação. FREITAS, G. G. Prevalência de hipotireoidismo em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.  Revista de Medicina, v. n. n. p. LIMA, K; MEDEIROS, J. Classificação dos distúrbios tireoidianos em usuários de um laboratório de análises clínicas.  Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, v. n. p. MORAES, S. R. et al. SALES, P; HALPERN, A; CERCATO, C. O essencial em endocrinologia. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2018. SILVEIRO, S. TORRES, M. R. S. et al. Prevalência de doença tireoidiana em pacientes com diabetes mellitus tipo 1.

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