Discuta as 5 etapas do Luto de acordo com Kubler Ross

Tipo de documento:Dissertação de Mestrado

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Tais estágios ficaram conhecidos como Modelo de Kubler-Ross. BASSO e WAINER, 2011, p. Essa obra apresenta as perspectivas de Kubler-Ross enquanto entrevistava pacientes em estado terminal de um hospital que trabalhava como enfermeira nos Estados Unidos. O livro é composto por 291 páginas e está dividido em 12 capítulos que abordam, além dos os cinco estágios, as dificuldades dos profissionais da saúde em comunicar a proximidade da morte aos seus pacientes, sobre o medo da morte e os comportamentos sociais diante dela, retrata histórias de pacientes exemplificando suas perspectivas através das experiências testemunhadas e entrevistas com pacientes, da influência do quadro de morte sobre a família e outras considerações a respeito da morte e do morrer. AS 5 ETAPAS DO LUTO POR KUBLER-ROSS Os cinco estágios abordados no Modelo Kubler-Ross são: a negação, a raiva, a barganha, a depressão e por último a aceitação.

SILVA, 2010 p. O estado de negação não foi algo observado e considerado apenas por Kubler-Ross. Anna Freud, filha de Sigmund Freud, seguindo o roteiro deixado pelo seu pai, desenvolveu uma obra que abordou detalhadamente os mecanismos de defesa do ego, sendo um deles o estado de negação. b. Raiva O segundo estágio é caracterizado pelo sentimento de revolta juntamente com outros sentimentos negativos, onde o paciente manifesta certo rancor pela vida, por ter que “ir antes do tempo”; como se sentisse que seus sonhos e planos lhes fora roubado. c. Barganha O terceiro estágio é denominado barganha justamente pelo fato de que, ao começar a considerar a própria realidade, o paciente começa a prometer mudanças positivas de hábitos, enganando-se a si mesmo na tentativa de conseguir mais tempo de vida.

Sentimentos comuns a essa fase são o remorso, a culpa e o arrependimento. Lembrando-se dos seus erros durante toda sua trajetória de vida, o paciente passa a acreditar que está sendo castigado, “pagando pelos seus pecados”, e que talvez possa ter uma segunda chance se redimir-se e praticar boas ações enquanto lhe for possível. Se, no primeiro estágio, não conseguimos enfrentar os tristes acontecimentos e nos revoltamos contra Deus e as pessoas, talvez possamos ser bem-sucedidos na segunda fase, entrando em algum tipo de acordo que adie o desfecho inevitável: “Se Deus decidiu levar-me deste mundo e não atendeu aos meus apelos cheios de ira, talvez seja mais condescendente se eu apelar com calma”. A segunda é chamada de preparatória e se caracteriza pela tomada de um profundo estado reflexivo, onde parecem estar se preparando para aceitar sua condição e as perdas decorrentes dela.

e. Aceitação Esse estágio é o mais difícil de ser alcançado. Segundo BASSO e WAINER (2011, p. é nesse estágio que as pessoas conseguem expressar de forma mais clara suas emoções e sentimentos, mas quando mais tempo passarem negando o fato, menores serão as chances de alcançar esse estágio. expressou que apesar de todo sofrimento gerado no decorrer dessas 5 etapas abordadas anteriormente, há algo que persiste até o fim; a esperança. Mesmo com a aceitação da própria morte, alguns pacientes, apoiando-se em suas crenças religiosas, decidem encarar o momento como uma transição, certos de que irão em breve ser “recompensados” por toda dor sofrida no período de vida na terra. O recomendado é que, ao invés de tentar ignorar os sentimentos e emoções decorrentes das etapas do luto, familiares, amigos e os próprios pacientes sejam encorajados a encará-los, expô-los e compartilhá-los.

Levar em consideração a família do paciente também é importante para o apoio profissional eficaz para com o paciente. As considerações e contribuições realizadas por Kubler-Ross, promoveram quebras de tabus importantes na área da psicologia e no encarar profissional e social das questões relacionadas à morte e ao morrer. Uma releitura da obra de Elizabeth Kubler-Ross. Ciência & Saúde Coletiva, v. p. Disponível em: <https://www. scielosp. Disponível em: < http://www. scielo. br/pdf/csc/v18n9/v18n9a33. pdf>. Acesso em: 28 fev. BASSO, L. A. WAINER, R. Luto e perdas repentinas: contribuições da Terapia Cognitivo-Comportamental.  Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, v.

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