Discurso sobre o método

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

O autor também expõe seus fundamentos metafísicos, elaborando provas que tangem a existência de Deus e da alma humana. Como um referencial teórico, foi usada além de seu livro, uma tradução do mesmo elaborada em conjunto pelo diretor Jacob Guinsburg e pelo escritor Bento Prado Junior. Palavras-chave: (1) Discurso do Método. Quarta Parte. Metafísica. Introdução René Descartes (1596 - 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês, sendo conhecido por sua famosa frase “eu penso, logo existo” e, considerado o fundador da Filosofia Moderna e pai da Matemática Moderna. No século XVII, em plena era do Renascimento Cultural e passando pelas Reformas Religiosas, ocorre a retomada dos conhecimentos filosóficos gregos, nos quais possuíam destaque para o racionalismo.

Em 1637, Descartes publica na França o livro Discurso do Método, no qual consiste em um tratado filosófico e matemático onde elabora a gênese do método racionalista moderno. Na busca por certezas para a produção da ciência, o autor propõe a unificação dos saberes universais em um método padrão, sendo dividido em quatro etapas. O método filosófico, também conhecido como Método Cartesiano consiste em duvidar de tudo aquilo que “acha” que se sabe, sendo a primeira etapa a ‘verificação’, na qual evidencia o sentido e a coerência de algo; a segunda é a ‘análise’, um detalhamento disto; a terceira consiste na ‘síntese’, sendo uma reunião dos elementos que vão do mais simples ao complexo; e por último a ‘enumeração’, que é um relatório de tudo.

Entretanto, o autor afirma que é apenas uma substância que pensa, sem efeito material e localização, sendo esta substância compreendida como a alma e totalmente distinta do corpo. Em uma análise mais sucinta a alma é como um piloto de tanque, onde em um acidente, o tanque sofre alterações, contudo, a alma permanece intacta. Descartes compara ainda com a existência de Deus e sua perfeição, onde o mesmo independe dos astros, assim como a alma do corpo. Assim, Deus e a Alma são considerados mais seguros que o corpo e os astros, visto que, os últimos são apenas frutos de nossa imaginação ilusória e de acordo com a metafísica, são inconfiáveis. Conclui então que tudo que temos e somos, ou seja, aquilo que existe em nós, advém de um Ser perfeito, o Qual nos permite reconhecer aquilo que é verdadeiro.

São Paulo: Martins Fontes, 2001. DESCARTES, René.  Discurso do Método: Para bem conduzir a própria razão e procurar a verdade nas ciências. Disponível em: <https://joaocamillopenna. files. ebiografia. com/rene_descartes/>. Acesso em: 04 jun.

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