Disciplina: Docência do ensino Fundamental e Médio

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Letras

Documento 1

Essa pesquisa adotou a metodologia bibliográfica e com a abordagem qualitativa, pois esse caminho cientifico e técnico possibilitou entender que a escola é um campo que necessita de mudanças não somente curriculares, mas sim no trato do desenvolvimento social, cultural e cognitivo das pessoas. Palavras-Chaves: Escola. Diversidade. Função Social. INTRODUÇÃO É de interesse desse estudo alavancar discussões sobre a construção da função social da escola e a sua relação com a questão da diversidade cultural e histórica já trazidas pelos alunos em suas mais diversas vivências. Segundo Alyrio (2009, p. A pesquisa bibliográfica é importante por várias razões, entre elas a aplicação de pesquisa de campo e de laboratório, considerando que toda e qualquer pesquisa exige a pesquisa bibliográfica antecipadamente, na forma exploratória, com o exame do material de domínio público já produzido.

ALYRIO, 2009, p. Já a pesquisa qualitativa é definida pelo autor como aquela que busca interpretar as diversas leituras inferidas sobre o material consultado. As fontes de pesquisa foram digitais e físicas. Desde então, carregou de forma cultural e histórica esses interesses dominantes e fez com que muitos pensadores da área da educação como Bordieu, Piaget, Vigotski, Paulo Freire e tantos outros, fomentassem o debate sobre qual seria a real função da escola. COELHO E ORZECHOWSKI, 2011). A escola por muito tempo foi distante das classes mais baixas da sociedade. No Brasil até o ano de 1960 só era acessível aqueles que possuíam condições financeiras melhores. Até esse ano não era obrigatório frequentá-la, segundo Bueno (2001). O direcionamento de uma discussão mais filosófica, moral, científica da escola passaria a ser observada para a formação das pessoas para o mercado de trabalho.

Percebe-se que essa mudança ocorrida no Século XVII, segundo Gomes (2014), foi trazida para a contemporaneidade. Parece que por muito tempo as ações e diretrizes da escola permaneceram quase as mesmas. Desse modo, Gomes (2014) aponta que a escola trouxe para si uma imagem de reprodução das desigualdades sociais. Isso porque não caberia a ela entender os fracassos escolares, o abandono e o fortalecimento de concepções conservadoras de ensino privilegiando também a elite ou aqueles que por condições melhores tanto no campo cognitivo ou social, sobressaiam melhores sobre os ensinamentos que eram aplicados a eles. Depois de vários períodos que influenciaram a educação ao longo de sua trajetória histórica, nasceria com a Constituição Federal de 1988 outra visão sobre a escola, que segundo Santos (2015) elencaria sobre a sua essência de trabalho a construção de sujeitos sabedores de seus direitos e deveres na sociedade, que tenham a consciência e autonomia de entender as ações que os afetam na ordem social, econômica, política, cultural e outros, pois tornando-se crítico, reflexivo, autônomo e ativo numa sociedade multicultural e multiétnico.

A Escola e a Diversidade É importante dizer que a escola sofreu diversas alterações curriculares e de legislação de modo que pudesse amparar a população na área educacional, principalmente aqueles que não tinham acesso e permanência. Isso quer dizer que a evolução histórica do Brasil na área da Educação também a fez se ressignificar para uma ação formadora importante ao ser humano (KASSAR, 2016). De um momento se pode deixar a questão da formação em massa para atrelar outros conceitos importantes que estariam na ampliação da obrigatoriedade do ensino promovidos pelas legislações 5692/1971 que ampliaria a obrigatoriedade do ensino pelos oito primeiros anos, já que a legislação anterior tornava obrigatório apenas 4 anos, para uma obrigatoriedade de 14 anos trazida pela LDB 9394/96 (KASSAR, 2015).

Kassar (2016) fala que esse processo foi fundamental para fortalecer a presença da escola na vida de muitos sujeitos. Gusmão (2011) entende que o século XXI torna-se um desafio para a área da educação em torná-la acessível, universal e não com visões unilaterais. Isso porque ela carrega sobre si a herança de uma estrutura homogenia e de intervenção política ideológica e elitizada que a desconectaram do seu cerne principal na formação do indivíduo como sujeito social e crítico, sobretudo reduzindo e excluindo aqueles que não se enquadrariam em seus padrões de desenvolvimento da aprendizagem. O autor reflete algo interessante quando diz que na questão da diversidade não é que se deva entender que o aluno vem da favela, que possui quadros de violência ou que está excluído também pela sociedade pelas condições étnica ou econômica, mas sim entender além disso, quais são as suas culturas próprias criadas pelo meio em eu vive.

Não se poderia construir um currículo sem que esse absorvesse a riqueza de olhares e conhecimentos já constituídos sobre a sua clientela de ensino. Segundo Gusmão (2015, p. O MEC tem consciência da pluralidade de possibilidades de implementação curricular nos sistemas de ensino, por isso insiste em estabelecer o debate dentro de cada escola. Assim, optou por discutir eixos organizadores do currículo e não por apresentar perspectiva unilateral que não dê conta da diversidade que há nas escolas, da diversidade de concepções teóricas defendidas por pesquisadores e estudiosos. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2007, p. O caminho fica mais fácil quando as ações de interesse do aluno e de toda a sua diversidade são objetos de interesse das instituições não só de ensino, mas das suas mantenedoras como já proposto pelo MEC, entretanto basta que as ações consolidem um fator muito maior do que proposições, mas sim a efetivação delas para o fomento da qualidade de ensino educacional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Não se poderia dizer que o assunto de formar um indivíduo numa concepção crítica, reflexiva e autônoma na sociedade fosse um conceito apenas de interesse de leis ou ideologias dos mais positivos educadores e pensadores da área da educação. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009. BUENO, J. G. S. A Função Social da Escola. de. O. C. A Função Social da Escola: Uma Análise das Significações Construídas, pelos gestores, professores, pais e alunos de uma escola pública paulista. Tese de Doutorado. A Escola Nova e o Momento de Renovação do Ensino. s. d. Disponível em Escola Nova e o movimento de renovação do ensino - Educador Brasil Escola (uol. com. p. out. dez.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Indagações sobre o currículo. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. Vol. pp. Agosto de 2018. Função Social da Escola. s. d. Disponível em Função social da escola - Brasil Escola (uol. com. Acesso em 26 de novembro de 2020.

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