DIAGNÓSTICO DO ENSINO DE BIOLOGIA NA PERCEPÇÃO DOS DISCENTES DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ESTADUAL ALMIRANTE BARROSO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Diante do exposto é preciso buscar soluções eficientes capazes de remediar e tentar superar essa problemática. Deixamos aqui registrada a nossa pequena contribuição ainda que singela, no intuito de fornecer algumas possíveis sugestões que possam melhorar a qualidade das aulas, do ensino e da aprendizagem dos alunos da Escola Estadual Almirante Barroso. E que essa e outras iniciativas possam ser feitas em prol da educação, de mais estudantes e escolas por todo país. “Plantamos uma semente que precisa ser regada e cultivada, no coletivo para desenvolver-se, e gerar frutos sadios para que possamos colher”. PALAVRA-CHAVE: Ensino de Biologia; Educação; Ensino Médio; Capacitação; Discentes. INTRODUÇÃO 4 3. OBJETIVOS 6 3. Objetivo Geral 6 3. Objetivo Específico 7 4. REFERENCIAL TEÓRICO 7 5. Diante de toda essa problemática encontrada no cenário educacional é crescente a preocupação de docentes e estudiosos sobre as condições que se encontram o ensino de Biologia no país, por outro lado nossos governantes pouco se importam e quase nada fazem para estabelecer uma educação de qualidade que atenta à demanda da atual sociedade consumista, cada vez mais sedenta por informação e tecnologia que muda de um dia para o outro, assim também deveria ser a educação, eficiente e capaz de acompanhar as mudanças com a mesma velocidade.

O presente trabalho teve por objetivo fazer uma averiguação de como anda o ensino de Biologia nas escolas, e para isso realizou uma pesquisa de campo em uma escola no Município de Boca do Acre-AM, com uma turma do 3º ano do ensino Médio noturno, além da pesquisa foi elaborada uma aula teórica e prática usando material lúdico para investigar se uma aula diferenciada iria chamar a atenção dos mesmos e facilitar-lhes a aprendizagem. Por justificativa do projeto decidimos fazê-lo para sanar nossos questionamentos e curiosidades acerca do tema que nos chamou a atenção e despertou a vontade de adentrar a escola e vivenciar um pouco da rotina e realidade daqueles alunos para agregarmos essa experiência enquanto discentes que também somos em nossa formação acadêmica, e posteriormente como aprendizado para acrescentarmos na carreira profissional.

A pesquisa realizada em si nos forneceu os argumentos e meios para nortear a busca de melhorias no que diz respeito ao ensino e aprendizagem de Biologia, assim como estabelecer relações mais harmoniosas com os discentes, sujeitos em construção, protagonistas no cenário de suas aprendizagens, na tentativa de erguer alicerces inspirados no que os próprios discentes almejam para as aulas de Biologia e melhoria qualitativa da educação em si. Diante do exposto concluímos que a educação em nosso país está defasada, desatualizada e ocupa os últimos lugares comparados aos países desenvolvidos, o quadro é crítico e gera muitas preocupações. REFERENCIAL TEÓRICO 4. As novas propostas para o ensino Médio A reforma do ensino Médio proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) de 1996, regulamentada em 1998 pelas Diretrizes do Conselho Nacional de Educação e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), surgiu com a premissa de atender as necessidades de atualização da educação brasileira, uma vez que a sociedade muda seus valores de acordo com os desafios impostos pelos processos globais, se faz necessário uma educação que contemple a democratização social e cultural mais efetiva para uma parcela da juventude que completa a educação básica voltada para a inclusão social (PCN+, p.

Com as novas propostas o ensino Médio deixa de ser visto como uma mera preparação para a faculdade ou para o mercado de trabalho e desafia a comunidade escolar a superar as limitações das antigas orientações, assumindo a responsabilidade de formar para completar a educação básica, quaisquer que sejam a modalidade, segundo o (PCN+) completar a educação básica significa: “Preparar para a vida, qualificar para a cidadania e capacitar para o aprendizado permanente, em prosseguimento aos estudos ou inserção no mundo do trabalho”. Novas propostas demandam novas estratégias, no entanto, ações articuladas às áreas do conhecimento em seu interior e em conjunto das mesmas, são necessárias e eficientes quando feitas de modo coletivo, usando métodos de aprendizagem compatíveis ou que ofereçam aos alunos condições em que possam: • Comunicar-se e argumentar; • Defrontar-se com problemas, compreendê-los e enfrentá-los; • Participar de um convívio social que lhes dê oportunidades de se realizarem como cidadãos críticos; • Fazer suas próprias escolhas e preposições; • Tomar gosto pelo conhecimento, aprender a aprender.

Por sua vez, as escolas necessitam adaptar seu projeto pedagógico há muito tempo não atualizado, inadequado e descontextualizado com a realidade dos alunos. As dificuldades dos alunos no aprendizado de Biologia A desmotivação e a falta de interesse dos discentes, assim como as dificuldades de aprendizagem apresentadas na disciplina de Biologia se deve a maneira que o ensino é transmitido, tradicional, descontextualizada com a realidade, ensinado a partir de aulas expositivas, conceitos e teorias complexas e de difícil entendimento e participação dos alunos que exercem papel de meros expectadores passivos onde o professor quando domina os conteúdos é o detentor e transmissor do conhecimento (WANDERLEY, 2007 apud CONDE et al. A formação dos alunos também é influenciada em grande parte pela mídia que insere conceitos errôneos e distorcidos, sem fundamentos científicos prejudicando assim, os conhecimentos prévios dos alunos e trazendo grandes prejuízos para o conhecimento científico (OLIVEIRA; AZEVEDO; NETO, 2016) Na literatura existem vários estudos que sugerem que grande parte do desinteresse dos discentes se dá também pela defasagem dos materiais didáticos e currículos desatualizados, os livros didáticos de Biologia, por exemplo, abordam diversos temas como concluídos, ou seja, uma reposta pronta, um conhecimento acabado, desprovidos de contextualização histórica com outros temas e de como foram construídos ao longo da evolução do conhecimento (VALENÇA; FALCÃO, 2012).

Estudos relatam que a Botânica no ensino Médio tornou-se uma disciplina de difícil acesso, sustentada em erros sem perspectivas para a aprendizagem dos alunos, devido à falta de atenção que este ramo da Biologia sofre até hoje, cunhou-se o termo “cegueira botânica”, que se refere à falta de habilidade para a percepção das plantas em seu ambiente natural, diminuindo assim, a capacidade de reconhecer a importância das mesmas para a biosfera. Os alunos quando questionados quanto ao entendimento da disciplina relataram achar o tema maçante, conteudista, carregado de teorias e nomenclaturas científicas (MACEDO et al. As universidades destinadas à formação de docentes encaram as atividades de extensão como um processo assistencialista, onde se colocam como proprietárias e detentoras de um saber pronto e absoluto a ser transmitido ao restante da sociedade, sendo esta considerada ignorante.

Figura 2. Figura 2- Número de matrículas segundo dependência e localização da escola Fonte: Censo Escolar, 2019 O estudo comprovou que 513,4 mil professores atuaram no ensino médio em 2018. Desse total, 93,9% têm nível superior completo em Licenciatura e Bacharelado e 3,3% estão cursando nível superior. Figura 3. Figura 3- Escolaridade dos docentes 2014 a 2017 Fonte: Censo Escolar, 2019 De acordo com o indicador de adequação da formação docente para a etapa de ensino, o pior resultado foi observado nas disciplinas de Sociologia. Atualmente caminha-se para a inserção das tecnologias da informação (TI), que fazem o uso das mídias como softwares educativos, Internet e a instalação de laboratórios de informática e salas equipadas com TV de entrada para pen drive. Com o crescente aumento dos avanços tecnológicos, os estudantes estão cada vez mais envolvidos com as tecnologias, celulares, tablets e redes sociais, fazem parte do cotidiano de crianças e adolescentes, consequentemente o professor deve estar atento às novas tendências educacionais e ter em mente o domínio de pelo menos uma das tecnologias que poderá utilizar em suas aulas como atrativo para facilitar e diminuir a abstração de diversos conceitos biológicos.

São opções para o uso em sala de aula, os simuladores de softwares educacionais, áudio visual, apresentações em formato PPT ou PPS, áudio de som em formato MP3, pesquisa na Web e jogos online (SOUZA, p. Segundo Souza (2014), os softwares que simulam os conceitos biológicos despertam estímulos semelhantes àqueles disseminados durante as aulas práticas e jogos pedagógicos, pois instigam a curiosidade, a imaginação e o desenvolvimento cognitivo e aproximam os estudantes do conhecimento científico. Entretanto a autora ressalta que o professor precisa conhecer a fundo a tecnologia utilizada, estar ciente de suas funcionalidades e limitações. Segundo o PCN+ a problemática sobre o tema é crônica, oriunda da formação inicial docente que constitui obstáculos para o desempenho do professor na sala de aula, a escola deve ter iniciativa para mediar e superar tal situação já que as novas orientações ainda não se concretizaram como deveria e os processos demandam ajustes de transição que devem ser encaminhados na própria escola.

Por último e não menos importante a capacitação deve ocorrer enquanto o docente estiver exercendo sua profissão paralelamente ao seu trabalho escolar. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica de (8/5/2001), afirmam que: As questões a serem enfrentadas na formação são históricas. No caso da formação nos cursos de licenciatura, em seus moldes tradicionais, a ênfase está contida na formação nos conteúdos da área, onde o bacharelado surge como a opção natural [. sendo que a atuação como “licenciados” é vista [. A auto-observação como instrumento de análise de reflexão docente destaca o conhecimento sobre o processo de aprendizagem, sobretudo o que fazer e o porquê fazer na sala de aula, pensar e repensar o discurso e a prática individual ou coletiva de cada professor num diálogo multidisciplinar de cooperatividade, responsabilidade e negociação pode levar ao aperfeiçoamento profissional e os profissionais que agregam essas competências são promotores e participes de escolas reconhecidas como espaços de formação ininterrupta que reinventam o ensino Médio e a educação básica no Brasil.

METODOLOGIA DA PESQUISA DE CAMPO O presente trabalho consiste de uma revisão bibliográfica de literatura mediante pesquisa de artigos científicos publicados nos cinco últimos anos de pesquisa, posteriormente foi realizada uma pesquisa de campo com as turmas do 3º ano noturno do ensino Médio na Escola Estadual Almirante Barroso, localizada no Município de Boca do Acre, escolhida como local para a aplicação dos questionários referente à pesquisa de campo e a validação da regência da aula prática sobre a 1ª Lei de Mendel para a coleta e análise dos dados. Após a revisão bibliográfica, foram coletados dados para subsidiar a pesquisa e dar maior ênfase ao tema escolhido, assim como para abstrair uma melhor compreensão fundamentada em bases sólidas para a interpretação e análise dos resultados obtidos.

A outra etapa do projeto foi à elaboração e aplicação de uma aula teórica e prática tendo como de estudo a 1ª Lei de Mendel, posteriormente as aulas os alunos responderam um questionário de 5 perguntas sobre o que acharam das aulas e atividade prática. A pesquisa foi desenvolvida em cinco etapas consecutivas, descritas no Quadro 1, abaixo: Quadro 1- Etapas de desenvolvimento da pesquisa Etapas Descrição do evento Local Escola Estadual Almirante Barroso 1ª Etapa Aplicação do questionário pesquisa de campo 2ª Etapa Regência da aula teórica sobre 1ª Lei de Mendel 3ª Etapa Regência da aula prática sobre a 1ª Lei de Mendel 4ª Etapa Avaliação da aula prática, aplicação de atividade para os alunos 5ª Etapa Aplicação do questionário para a validação da pesquisa 5.

O local escolhido foi o Platô do Piquiá, terra firme e longe das alagações. Apesar dos esforços em retirar o pessoal das terras alagadas, quase ninguém resolveu mudar, sofrendo assim, com as constantes alagações dos rios. Figura 5- Imagem aérea da cidade de Boca do Acre Fonte: Câmara Municipal de Boca do Acre, 2016 A Escola Estadual Almirante Barroso, escolhida como local de coleta dos dados utilizados para a pesquisa está localizada na Avenida Amazonas, 2715 no centro do Município de Boca do Acre, Estado do Amazonas, foi fundada em 07 de Fevereiro de 1983 sob o decreto N. tem como mantenedora a Secretaria de Estado de Educação, a denominação deu-se em virtude da escola ser construída em uma área que anteriormente pertencia a Marinha do Brasil homenageando assim, o patrono da Marinha do Brasil, Almirante Barroso.

Sua estrutura física é composta por 6 salas de aula, 1 almoxarifado, 1 diretoria, 1 secretaria, 1 sala de professores, 1 sala de laboratório de informática, 1 cantina, 6 banheiros, sendo, 2 com acessibilidade. Para os métodos de coleta e tratamento dos dados, utilizou-se o procedimento etnográfico que teve como meta reconhecer as realidades sociais e culturais peculiares de certos grupos reunidos em determinado espaço e tempo. A sala de aula é uma realidade peculiar, única na escola, que, por meio da etnografia, pode ser pesquisada num determinado contexto temporal e espacial. A população da pesquisa compreendeu uma turma com 32 alunos de 3º ano do Ensino Médio noturno de uma Escola Estadual da zona urbana, localizada no centro da cidade de Boca do Acre- Amazonas, após o preenchimento, a amostra da pesquisa foi aleatória, somente 25 alunos foram escolhidos dentre a população de alunos entrevistados.

Metodologia para a regência das aulas teórica e prática sobre a 1ª Lei de Mendel Para a regência das aulas teórica e prática foi elaborado um plano de aula contendo a sistematização das estratégias e metodologias de ensino, os recursos didáticos utilizados para ministrar as aulas e as competências e habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) proposta para o ensino Médio na área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. O tema trabalhado nas aulas está disposto na Base Comum Curricular e teve como finalidade desenvolver nos estudantes, competências específicas, como por exemplo: • Construir e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, além de fundamentar decisões éticas e responsáveis.

Os recursos didáticos utilizados foram o quadro branco, pincel, apagador, computador, datashow, slides, material concreto confeccionado em cartolina, fita dupla face e tesoura. Contudo, após a regência das aulas teóricas e práticas foi aplicado o plano de ação de intervenção por meio de um segundo questionário contendo 5 questões envolvendo vários aspectos relacionados sobre a aula ministrada. Após os questionários terem sido respondidos, as questões foram analisadas. A análise dos dados foi organizada em três etapas: • Pré-análise, correspondente à organização, observação e comparação do material coletado; • Descrição dos conteúdos das respostas dos entrevistados e interpretação; • Associação entre as respostas e conceitos do referencial teórico da pesquisa. Figura 8 – Imagem da aplicação do questionário da validação da pesquisa Fonte: Costa, 2018 5.

Esse fato pode depender do tipo de conhecimento prévio que o estudante adquiriu por meio de fontes de informações externas que nem sempre são idôneas ao conhecimento científico (OLIVEIRA, AZEVEDO E NETO, 2013). Gráfico 4- Os conteúdos de Biologia que os alunos gostam mais Fonte: Autores, 2019 De acordo com o gráfico 4, o meio ambiente é o conteúdo de Biologia que (36%) dos alunos mais gostam, em seguida empatadas ambas com (20%), animais e doenças, seguida de genética (8%) e por último citologia com (6%). Os autores (OLIVEIRA, AZEVEDO E NETO, 2013), ressaltam que alguns conteúdos de Biologia quando bem trabalhados e contextualizados com a realidade dos alunos são capazes de despertar fascinação, principalmente naqueles que já tem afinidades com a matéria, por outro lado quando inseridos sem qualquer sentido, causam receios.

Gráfico 5- Os conteúdos de Biologia que os alunos menos gostam Fonte: Autores, 2019 De acordo com o gráfico 5, citologia é o conteúdo de Biologia que os alunos menos gostam (46%), em seguida ficou genética (28%), animais, doenças e meio ambiente, ambas com (8%) e por último o corpo humano com (2%). Os autores (OLIVEIRA, AZEVEDO E NETO, 2013), ressaltam que alguns conteúdos de Biologia quando não contextualizados e inseridos sem qualquer sentido, causam dificuldades de aprendizagem no aluno, que por sua vez acaba não gostando do conteúdo. Gráfico 11- Opinião dos alunos sobre a frequência com que a escola oferece aulas práticas Fonte: Autores, 2019 De acordo com o gráfico 11, este quesito foi unânime, todos os alunos responderam participarem raramente de aulas práticas no laboratório.

O que demonstra a insatisfação dos mesmos com o tipo de aulas que estão recebendo e comprova a urgência de mais aulas práticas. Nesta visão vários trabalhos apontam para a urgência na inserção do ensino construtivista, para a necessidade de mais aulas práticas, assim como o uso das tecnologias de informação no cotidiano escolar para tornar as aulas mais atrativas. Gráfico 12- Opinião dos alunos sobre os conteúdos que aprendem quando participam de aula prática Fonte: Autores, 2019 De acordo com o gráfico 12, quanto aos conteúdos que os alunos aprendem quando participam de aula prática, 21 alunos (54%) responderam aprender sobre o estudo das células vegetais e animais, 13 alunos (33%) responderam aprender sobre educação ambiental e 5 alunos (13%) responderam aprender sobre as estruturas das bactérias e fungos.

Em consonância com todos os autores citados no trabalho, esta questão ressalta o fato de se optar por aulas construtivistas onde a maneira de ensinar possa ser inovada e os conteúdos possam ser mais diversificados e contextualizados com outros saberes. Análise da aula teórica e prática e intervenção Após a regência os alunos responderam um questionário sobre a aula prática que aplicamos para avaliar se a nossa prática foi satisfatória quanto ao uso do material lúdico e se a estratégia de ensino contribuiu para facilitar a aprendizagem. Os resultados seguem abaixo: Gráfico 14- Opinião sobre a aula teórica e classificação da aprendizagem Fonte: Autores, 2019 De acordo com o gráfico14, diz respeito à opinião dos alunos sobre a aula teórica realizada e como eles classificaram a sua aprendizagem.

Dos 25 alunos entrevistados, 3 classificaram sua aprendizagem como regular, 5 como suficiente e 14 como ótima. Esse índice comprova que o uso de recursos lúdicos pode ser um excelente facilitador para a aprendizagem dos alunos. Gráfico 15- Opinião sobre a prática e classificação da aprendizagem Fonte: Autores, 2019 De acordo com o gráfico15, dos 25 alunos entrevistados, 3 classificaram sua aprendizagem como regular, 5 como suficiente e 14 como ótima. • As atividades extraclasse em grupo por sua vez, promovem aos alunos contato direto com o seu objeto de estudo, então, devem ser executadas sempre que possível. CONCLUSÃO Com base num sistema tradicional, desatualizado e descontextualizado o ensino de Biologia vem sofrendo uma série de dificuldades compartilhadas por docentes e discentes nas escolas por todo o país, em grande parte por falta de preparo de uns, desmotivação de outros e falta de investimento e valorização por parte do Governo.

Contudo, apesar da educação alcançar baixos índices de proficiência no quesito qualidade, existem meios e alternativas que podem remediar tal situação, sobretudo destacamos a importância da pesquisa e os esforços em conjunto de profissionais da educação e estudiosos. Durante o desenvolvimento do projeto foi possível identificar algumas problemáticas encontradas na escola com respeito às metodologias de ensino utilizadas nas aulas de Biologia, procuramos filtrar essas informações, respeitando e fazendo-se ouvir as sugestões dos estudantes que são os protagonistas no processo de ensino e aprendizagem. Os alunos gostam de Biologia e se preocupam com o seu aprendizado, muitos estão estagnados com a maneira repetitiva que vem aprendendo ano após ano ao longo da sua formação e demonstraram estar abertos a novas oportunidades de aprendizagem.

Depois de aplicarmos a aula prática questionamos os alunos sobre o que eles acharam da aula, se foi interessante, se a manipulação dos recursos facilitou a aprendizagem, se o conteúdo foi importante para o aprendizado. Os resultados foram satisfatórios, todos os entrevistados responderam positivamente sobre a nossa regência. São apenas sugestões que qualificamos como as cabíveis para tornar as aulas desses alunos mais significativas, proveitosas e válidas, porque não tentar se não nos custa nada? E com certeza, toda tentativa para o melhor sempre é válida, não importa se somente uma parcela seja beneficiada, é aos poucos que a mudança vai transformando, hoje são os alunos, amanhã serão as escolas e a sociedade. A nossa intervenção para as aulas foi articulada às necessidades daquela escola e de sua clientela foi apenas uma contribuição na tentativa de melhorar as condições educacionais daquela turma e acreditamos que assim como nós, se outros docentes pensarem da mesma forma e se empenharem para ao menos tentar mudar a realidade dos seus alunos muito já estarão fazendo para mudar e educação, a mudança começa sempre com pequenos gestos e atitudes, há princípio gera dúvidas o novo é sempre uma incógnita, mas aos poucos tudo se adapta tudo se transforma e segundo Charles Darwin sobrevive aqueles que estão melhor adaptados.

Diante do exposto, o presente trabalho chegou à conclusão que apesar de toda a adversidade encontrada no atual cenário educacional é possível traçar metas, mudar a direção e alcançar objetivos, e para isso é preciso um pouco de esforço, paciência e dedicação por parte de docentes, discentes e equipe disciplinar. Orientações Curriculares Nacionais, Complementares aos Parâmetros Nacionais, (2002). Acesso em 15 de março de 2019, disponível em portal da educação: www. portaldaeducação. com. br. M. Bay, M. Utilização de metodologias alternativas na formação dos professores de biologia no IFRO-campus Ariquemes. Revista Labirinto – Ano XIII , 2013. Fortuna, T,R. Prática de ensino de Biologia. São Paulo: Editora da USP, 2008. Macedo, M. Katon, G. F. A. Paniz, C. M. A importância da utilização de diferentes recursos didáticos no ensino de ciências e biologia.

NEad-unesp , 355-381, 2016. Ci. Tecnol. Ponta Grossa, v. n. p. REB , p. Valença, C. R. Falcão, E. B.

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