DIABETES MELLITUS TIPO 2

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

O diagnóstico pode ser feito através da medida de glicose plasmática. O tratamento depende da intensidade da doença e fatores associados a ela. Consiste em um tratamento não farmacológico (dieta e atividade física) e farmacológico, a intenção é reduzir o nível de glicose sérico e para isso são utilizadas insulinas, fármacos anti-hiperglicemiantes orais e injetáveis não insulínicos. Conseguir controlar a taxa glicêmica evita as principais complicações vinculadas à diabetes e possibilita uma boa qualidade de vida ao indivíduo. O QUE É A DIABETES? A Diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia permanente que pode ser causada por um defeito na secreção de insulina, na sua ação ou ambos. Historicamente, a insulina foi associada ao “açúcar no sangue”, mas, na verdade, ela apresenta efeitos profundos no metabolismo dos carboidratos.

Mesmo assim, são anormalidades do metabolismo das gorduras que provocam condições, tais como acidose e aterosclerose, causas usuais de morbidade e morte nos pacientes diabéticos. Em casos avançados, o não controle da glicemia pode reduzir a síntese de proteínas e, assim, levar ao consumo de tecidos, portanto a insulina afeta o metabolismo de lipídios e de proteínas quase da mesma forma que o metabolismo de carboidratos. A INSULINA. Para entender a diabetes precisamos, também, ter um conhecimento geral sobre a insulina, um dos principais elementos de controle da taxa glicêmica. Efeitos • Hipoglicemiante, atuando no transporte da glicose para dentro das células; • Hipolipemiante; • Crescimento e desenvolvimento (anabolismo) Efeitos Hepáticos: • Ativação hepática da glicogênio sintetase. • Inibição da glicogênio fosforilase; • Ativação de enzimas glicolíticas; • Ativação de enzimas lipogênicas; • Inibição hepática de gliconeogênese; • Facilita a captação hepática de AA’s • Síntese protéica; Efeitos musculares: • Aumento da captação de glicose pelas células musculares; • Estimula a formação de glicogênio; • Estimula transporte de AA e síntese proteica; Efeito nos Adipócitos: • Aumenta a captação de glicose pelas células adiposas; • Glicose-glicerofosfato-triacilglicerol; • Inibe a lipase tecidual sensível a hormônios; FISIOPATOLOGIA O NORMAL: A alimentação, por si só, já faz com que a concentração de glicose aumente, mas apesar dessas oscilações o organismo está preparado para controlar o aumento dessa taxa glicêmica, evitando, assim, situações extremas.

Essa regulação da glicemia é fundamentada no equilíbrio hormonal entre a insulina e o glucagon, que fazem com que a glicose seja armazenada nas células e saia da célula para o meio extracelular respectivamente. Legenda: A imagem mostra o alimento chegando no TGI e estimulando a liberação de insulina pelas células betas das Ilhotas de Langerhans. Basicamente, após a elevação da concentração de glicose no sangue as células betas começam a secretar insulina para regular a situação. Suas características principais são: 1. a resistência periférica à insulina; 2. o aumento na produção hepática de glicose 3. distúrbios na secreção pancreática de insulina. Geralmente os indivíduos apresentam níveis de insulina normais ou ligeiramente elevados em jejum, mas que atingem condições desproporcionais em relação aos níveis de glicose do sangue.

Doença arterial coronariana (IAM); 2. Doença cerebrovascular (AVC); 3. Doença arterial periférica (pé diabético, tromboses). INFLUÊNCIA NO METABOLISMO DAS PROTEÍNAS 1. A insulina é fundamental na síntese e no armazenamento de proteínas: 2. O QUE ACONTECERIA SE A GLICEMIA BAIXASSE MUITO? Seguindo essa linha de raciocínio, caso o valor da glicemia sérica caia para um valor entre 20-50 mg/dL o suprimento das células neurais ficaria prejudicado e pode-se desenvolver quadros de choque hipoglicêmico, caracterizado por irritabilidade nervosa progressiva, levando o indivíduo à perda de consciência, convulsões e até mesmo o coma. A deficiência de insulina: DE INÍCIO COMPLICAÇÃO Aumenta o uso da gordura como fonte de energia. Perda de peso Causa lipólise das gorduras armazenadas e libera ácidos graxos livres Formação de corpos cetônicos e desenvolvimento de cetose e coma.

Aumenta as concentrações de colesterol e fosfolipídios plasmáticos Desenvolvimento de aterosclerose. Os mecanismos pelos quais ocorre doença vascular são: • Aumento da quantidade de açucares nas proteínas; • Produção de superóxidos; • Ativação da proteína quinase C, molécula de sinalização que aumenta a permeabilidade vascular e causa disfunção endotelial; • Acúmulo de poliálcoois que gera aumento da pressão osmótica e danos do sistema nervoso (neuropatia e retinopatia). Polifagia e 4. Perda de peso. Outros sintomas, menos frequentes, mas que podem levar à suspeita são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar, balanopostite e infecções de repetição. No entanto, como a diabetes é assintomática na grande parte dos casos a suspeita ocorre apenas na presença de fatores de risco ou na detecção de alterações nos valores glicêmicos.

Esses valores podem ser identificados nos exames: 1. Tolerância diminuída à glicose: glicemia às 2h na PTGO menor ou igual a 140 e menor que 200 ml/dl; Após a detecção da possível anomalia, dentro dos parâmetros, é importante repetir o teste dentro de uma ou duas semanas para se dar o diagnóstico de forma coerente. FATORES DERISCO Após o diagnóstico da diabetes, faz-se necessário avaliar os possíveis fatores de risco da doença: • Idade maior ou igual a 45 anos; • Sedentarismo; • História familiar de DM; • História de comprometimento da regulação de glicose; • Hipertensão; • Síndrome do Ovário policístico • Raça/etnia negra, hispânica, asiática-americana ou indígena norte-americana; • Dislipidemia; • História de doença cardiovascular; • DM gestacional ou parto lactente > 4,1 kg; Na triagem os pacientes de DM tipo 2 são feitos exames nos pés, exame fundoscópico, dosagem de albumina urinária e medição da creatinina sérica e perfil lipídico.

Neuropatia Exame nos pés Retinopatia Fundoscopia Esteatose hepática Perfil lipídico Nefropatia Albumina urinária e creatinina sérica TRATAMENTO Como não há uma cura, mas sim um controle, a diabetes pode ser tratada com fatores farmacológicos e não farmacológicos, que incluem mudanças no estilo de vida. Para o DM tipo 2 pode-se fazer um tratamento medicamentoso baseado em hipoglicemiantes orais, agonistas do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1) injetáveis, insulina ou combinação. Já para evitar as complicações, usar bloqueadores do sistema renina-angiotensina-aldosterona, estatinas e ácido acetilsalicílico são de grande valia. Desidratação; 2. Taquicardia; 3. Alterações na temperatura corporal; 4. Confusão mental e rebaixamento da consciência; 5. Toxemia e 6. Osmolaridade; 7. Sumário de urina; 8. PCR; 9. ECG e 10. RX de tórax; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1.

FISIOLOGIA PANCREÁTICA: PÂNCREAS ENDÓCRINO,disponível em: file:///C:/Users/acerv/Downloads/OpenAccess-Montenegro%20Jr. pdf •.

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