DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: TECNOLOGIA E INTEGRAÇÃO

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Economia

Documento 1

Prof. Orientadora SÃO PAULO 2019 RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar a contribuição da tecnologia na integração do desenvolvimento econômico. O principal eixo da linha de estudo desse trabalho será a fundamentação teórica, à luz da teoria das vantagens competitivas, tendo como base a análise da produção, distribuição e consumo no desenvolvimento econômico e na tecnologia integrada. Usou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, que trouxe embasamento para uma análise acerca da contribuição das tecnologias integradas no desenvolvimento econômico. Conclui-se que as tecnologias integradas com o desenvolvimento econômico precisam ainda de subsídios para que possam colaborar de forma mais efetiva para o aprimoramento das condições econômicas e sociais do país, e para isso é preciso que haja modernizações nos diversos âmbitos, aperfeiçoando mecanismos de transparência e objetividade tanto da produção industrial quanto do próprio desenvolvimento da sociedade.

LISTA DE FIGURAS Figura 1 Sistema de informações 13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 05 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. A relação histórica do Brasil colônia com o desenvolvimento econômico. Tecnologia e Integração. METODOLOGIA E PROBLEMA INVESTIGADO. BUSCA E ANALISE DOS RESULTADOS. Nesse sentido, explica Barbosa (2015, p. que “no espaço das cidades contemporâneas é possível observar pessoas, empresas, governos e lugares conectados; e o número e velocidade de interações neste ambiente, como consequência, é bem maior devido à internet. ” Por intermédio das leituras realizadas sobre as questões do desenvolvimento econômico com as tecnologias integradas, considera-se de grande relevância compreender as mudanças ou tentativas de mudanças, realizadas nos sistemas políticos e econômicos de modo a atender as demandas de mercado sem que haja impactos negativos na economia.

Sob essa concepção, surgem indagações acerca da compatibilidade dos modelos de tecnologias integradas aplicados no Brasil com a necessidade do país, considerando a alta demanda de consumo e os níveis de produtividade e também qual o ponto de preparo da sociedade para lidar com essa fase da atual revolução tecnológica. O desenvolvimento econômico e social do país passa por essas questões, mas não se limita a elas. O Brasil e suas riquezas em princípio, foram administrados pela coroa portuguesa e isso gerou muitos conflitos e interesses ligados ao poder e à própria independência, já que os recursos rentáveis encontrados eram deslocados para Portugal (DINIZ, ARRAIS, 2002). A evolução da economia no período colonial estava associada, sobretudo, à exploração do trabalho escravo.

O trabalho realizado pelas mãos humanas, através da força braçal dos escravos, associado à falta de salários e de escolarização, levou ao grande índice de desigualdade que permanece até hoje no país, gerando benefícios apenas à coroa portuguesa. No entanto, vale mencionar, houve resistência, muitas lutas foram travadas pela liberdade, pelas conquistas de direitos, mas até que se assegurasse algum benefício, o desenvolvimento econômico apenas evoluía para ampliar os bens materiais dos portugueses e ao interesse de poder aos nobres da realeza (BRESSER-PEREIRA, 2008). Ao chegar ao século XXI, o desenvolvimento econômico como resultado da exploração de muito trabalho humano, passou por problemas devido à política tributária com impostos extremamente elevados, sem as devidas contrapartidas no que se refere a qualquer tipo de investimento nas áreas sociais, como saúde, educação, segurança, trabalho, etc.

A posse dos recursos das terras brasileiras pelos portugueses ocasionou impactos no próprio desenvolvimento do país e em suas classes, que podem ser abalizadas atualmente pelos caminhos inconstantes de economia, acoplada a uma confusão das questões políticas e adesão de projetos que muitas vezes não trazem melhorias à sociedade brasileira. Contudo, o desenvolvimento econômico ainda na época colonial teve como parecer: No início do século XVII, o Brasil tornou-se o principal exportador de açúcar do mundo. Porém, mesmo com custo de produção 30% inferior ao das plantações inglesas no Caribe, essa atividade de exportação entrou em declínio devido ao excesso de oferta do produto no mercado internacional. O cultivo do produto no Brasil não desapareceu, apenas diminuiu.

Algumas terras foram redirecionadas para agricultura de subsistência, plantio de fumo, algodão, cacau e também o cultivo de produtos que alimentavam a população costeira em expansão. ” (DINIZ, ARRAES, 2002, p. Já o período do Império, por sua vez, trouxe algumas inovações para o desenvolvimento econômico, já que promoveu mudanças que poderiam de alguma forma melhorar as condições sociais, entretanto, os conflitos de interesse entre a sociedade e as autoridades acabaram trazendo muitos impactos que despontaram como a revelação de elementos fundamentais da realidade política e social brasileira que ainda precisam de soluções. Tecnologia e Integração No cenário contemporâneo, as tecnologias têm despontado de forma cada mais objetivas e eficazes. Tais tendências tem movimentado o desenvolvimento econômico tanto na produção como no retorno financeiro almejado pelas organizações.

A contribuição da tecnologia nos últimos anos tem demonstrado sua força e eficácia na captação e processamento de dados, de melhorias contínuas, de tempo, execução, entregas e posicionamento estratégico nos negócios (BARBOSA, 2015). O objetivo central desse método é da investigação mais ampla do que as premissas que deram base a mesma. Ainda em consonância com o método do raciocínio indutivo, a generalização de conceitos que são abordados, originam-se por observações de casos concretos. As constatações particulares dos pesquisadores originam da elaboração do aspecto geral. Com isso, a pesquisa possui sua base no método de abordagem indutiva, ao que concerne a demonstração de caráter geral com abordagem da problemática apresentada em momento anterior (PRODANOV; FREITAS, 2013, p.

De acordo com Gerhardt e Silveira (2009, p. Uma iniciativa como essa pode parecer muito moderna numa indústria brasileira, mas deve ser considerada uma exceção no país. É o que mostra artigo de Cleide Silva sobre estudo publicado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) que aponta que de 24 setores, mais da metade (14) estão muito defasados em relação aos concorrentes internacionais na adoção e implementação de tecnologias. Constatou esse estudo que setores correm risco de se tornar tão ineficientes a ponto de serem excluídos da chamada quarta revolução industrial – baseada na digitalização e na robotização de fábricas e de processos produtivos para aumentar a eficiência. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os setores que estão em situação de vulnerabilidade respondem por cerca de por 38,9% do PIB Industrial brasileiro.

“A mudança tecnológica é grande e vai ocorrer muito mais rápida do que outras revoluções”, diz João Emílio Gonçalves, gerente executivo de Política Industrial da CNI, que completa: “A falta de competitividade pode levar os produtos dessas empresas a serem substituídos por importados. ” A integração tem um sentido importante, pois é necessário compreender seu resultado na produção, ou seja, a tecnologia integrada à produção, ao desenvolvimento, às necessidades, às fontes e à compatibilidade de sistemas que vão formalizar todo o processo necessário para viabilizar os resultados almejados. Diante disso, Kurumoto (2012) aponta a necessidade da integração na tecnologia de forma a buscar melhorias que possam ser utilizadas nos processos e métodos para aprimorar o desenvolvimento de qualquer ambiente. O elevado progresso das tecnologias em segmentos como a saúde, a educação, a administração, entre outras áreas, demonstra que a sua importância é eminente no desenvolvimento da sociedade, na economia, da política, na empregabilidade, pois promove a concorrência, abre mercados, supera fronteiras.

Nicolete faz uma colocação importante: Essa profunda incompatibilidade de recursos humanos limita o crescimento da economia e amplia a lacuna entre ricos e pobres, enfatizando a desigualdade social, uma vez que ‘as novas tecnologias estão influenciando o comportamento da sociedade contemporânea e transformando o mundo em que vivemos”, de forma que “as tecnologias da informação, junto com a habilidade para usá-las e adaptá-las, são o fator crítico para gerar e possibilitar acesso à riqueza, poder e conhecimento no nosso tempo’ (NICOLETE, 2016, p. A colocação de Nicolete (2016) sobre as tendências da tecnologia mostram que a sua evolução precisa ser vista não apenas como algo que tem impactado o cenário de emprego na sociedade, mas uma ferramenta que tem auxiliado de forma integral a construção e os desenvolvimentos econômicos, políticos e sociais.

Segundo Queiroz: De acordo com o documento, a competitividade sistêmica está intimamente relacionada com a equidade social, pois esta última requer tanto medidas redistributivas quanto transformação produtiva. Além disso, existe um círculo virtuoso entre dinamismo econômico-capacitação-transformação produtiva-equidade, no qual o sistema socioeconômico é totalmente integrado. As empresas seriam integradas com o sistema educacional, de infraestrutura, tecnologia, energia, trabalhadores, meio ambiente, etc (QUEIROZ, 2011, p. Em outras palavras, a integração das tecnologias advém diretamente das necessidades da sociedade, da competitividade e de sistemas que abrangem os riscos e possibilidades de crises, como o processamento, a qualidade do produto e das suas etapas no desenvolvimento econômico. A importância da integração pode ser referenciada em três projeções: Aspectos, tempo e atividades.

O desenvolvimento econômico nos últimos anos tem transformado o ambiente social de forma sistemática, e em análises relativas às condições que o país se encontra, considerando uma instabilidade política, sobretudo após o pleito de 2014, essa tendência gerou um grande impacto no desenvolvimento econômico do país nos mais diversos setores (COSTA, 2007). A buscar por ideias, conceitos e reflexões sobre essa temática ainda encontra-se em processo embrionário em determinados aspectos, pois ainda há muito o que se estudar, muito o que se expandir, se aprofundar, se analisar, se pesquisar, se discutir e se construir quando é proposta uma imersão no universo do desenvolvimento econômico e sua integração com as tecnologias que tem ganhado força no mercado nacional e internacional.

Observamos que no caso brasileiro, parte significativa do desenvolvimento econômico do país deita suas raízes no período colonial, época em que o Brasil Colônia era explorado pela Coroa Portuguesa. Contudo, com o passar dos tempos e após a independência, o Brasil passou por diversas fases, mas apenas na Era Vargas deu-se início, ainda que tímido, a um processo de industrialização, começando um processo de ‘tecnologização” do país, iniciando um processo de integração nacional. A chegada das tecnologias na sociedade brasileira trouxe maiores empreendimentos, um crescimento inovador que permitiu aos homens e mulheres o poder de criar, de projetar o futuro e melhorar suas condições e o seu desempenho, aprimorando a competitividade. Assim a empresa nacional acaba ficando prejudicada.

Através dos setores privado e estatal, falta demanda aos institutos de pesquisa, que os oriente no sentido de desenvolver pesquisas coerentes com a realidade tecno-econômica do país. Ou seja, muitos desses importantes institutos, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), entre outros, passam a se dedicar à pesquisa pura, muitas vezes com pouco ou quase nada a ver com a etapa de desenvolvimento tecno-econômico que o Brasil precisa. Por fim, vale ressaltar que, apesar dessas adversidades, novos modelos de negócios estão surgindo, utilizando plataformas para conectar as necessidades às soluções. Empresas inovadoras podem adotar este conceito para promover a conexão entre pessoas de diferentes áreas e implementar novas ideias e conceitos.

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