Desenvolvimento econômico e sustentabilidade.

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Economia

Documento 1

Segundo Souza (1997), este tema começou com os mercantilistas que consideravam a acumulação de capital e metais preciosos como desenvolvimento. Tal concepção acabou por criar extremos sociais entre os países europeus e as nações colonizadas. Teoria Clássica do Desenvolvimento Adam Smith, um dos precursores da teoria clássica, pregava o liberalismo econômico e relacionava o crescimento à divisão do trabalho e principalmente à acumulação do capital. Conforme Smith: “Esse grande aumento da quantidade de trabalho que, em consequência da divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é devido a três circunstâncias distintas: em primeiro lugar, devido à maior destreza existente em cada trabalhador; em segundo, à poupança daquele tempo que, geralmente, seria costume perder ao passar de um tipo de trabalho para outro; finalmente, à invenção de um grande número de máquinas que facilitam e abreviam o trabalho, possibilitando a uma única pessoa fazer o trabalho que, de outra forma, teria que ser feito por muitas (p.

” Para ele, a especialização do trabalhador lhe permitiria aprimorar suas habilidades e assim aumentar a produtividade. O fato é que em nenhum dos modelos as economias atingiram esse patamar. Stuart Mill enquanto liberalista apresentou sua teoria para o desenvolvimento indicando que o estado mínimo assim como a propriedade privada e a livre concorrência não representavam avanço da economia. Acreditava, por outra, no cooperativismo produtivo. Mill apresentou estudos sobre salários e intervencionismo do Estado e introduziu nos seus estudos a preocupação com justiça social e distribuição de renda. A exportação como fator de crescimento: Celso Furtado e Douglas North Celso Furtado produziu diversos trabalhos na década de 60 para diagnosticar as limitações do desenvolvimento no Brasil. De outro modo, o desenvolvimento econômico advindo do fortalecimento e estruturação da base exportadora inicia-se com certa dependência do mercado externo como fator dinâmico de crescimento, mas à medida que a indústria se fortalece, diminui a dependência do setor externo enquanto razão determinante para a manutenção do nível de renda interno.

Semelhantemente a Celso Furtado, outro economista também avaliava o fortalecimento das exportações como fator para o crescimento. Douglas North, um economista e historiador americano elaborou a teria da base de exportação. North respondeu às – segundo ele – inconsistências das teorias do crescimento regional e à teoria da localização. Em seu estudo, North destaca que ambas as teorias não se aplicariam às economias da América, pois o desenvolvimento da região noroeste do Estados Unidos foi baseado na produção basicamente de trigo, madeira e farinha. Em consequência, há um amadurecimento da economia e crescimento do PIB per capita. O quinto estágio consiste na fase de consumo em massa: fase de produtividade crescente e elevado consumo que ultrapassa as necessidades básicas. Teorias estruturalistas Cypher (2014) descreve o estruturalismo como um fenômeno que não pode ser analisado de forma empírica.

O princípio desta abordagem diz respeito ao surgimento de um sistema integrado de distintos componentes, porém, mutuamente estabelecidos. Em outras palavras, as relações estruturais são mais importantes que os componentes individuais. O progresso técnico ocorreu de forma distinta nos dois cenários: havia assimetria no progresso das economias subdesenvolvidas e degradação dos termos de troca. Ademais, os países subdesenvolvidos enfrentam problemas com as crises cambiais e a ausência de especialização técnica na agricultura, bem como o baixo investimento do governo. Para superar todas essas dificuldades os cepalinos assim como Prebisch argumentavam que o planejamento era o método para garantir aos diversos setores da economia a complementaridade e a integração com o mercado externo. Karl Marx e a predição de colapso do Capitalismo De acordo com Thirlwal (2017), todos os membros da escola clássica concordaram que a taxa de lucro do capital cairia à medida que a economia crescesse, mas discordavam quanto a razão da queda.

Smith entendia a queda dos lucros como resultado da competição entre os agentes capitalistas. Seu enfoque era a análise econômica das necessidades dos cidadãos e seu bem-estar. Também mostrou que as famílias possuem escalas de preferência variadas e através de sua teoria, buscou explicar a importância subjetiva dos bens para os indivíduos. Léon Walras, por outro lado, desenvolveu um sistema matemático para evidenciar o equilíbrio geral, destacando a interdependência dos preços no sistema econômico. Outro importante teórico da escola neoclássica foi Alfred Marshall, o qual considerava a ciência econômica como um estudo do comportamento humano e das necessidades de realizar negócios. Seus estudos objetivavam atingir até os menos entendidos em assuntos econômicos pois este utilizava uma linguagem clara e por isso evitou explicações matemáticas, diferentemente de seus contemporâneos.

Routledge. th Edition, 2014. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. ª ed. Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Altas, 1997. Szirmai, Adam. Socio-Economic Development. Cambridge University Press, 2nd Edition, 2015.

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