DESAFIOS GERENCIAIS ENFRENTADOS PELOS ENFERMEIROS DO CENTRO CIRÚRGICO

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

“Deixar este texto no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”. RESUMO- Dentre muitas atribuições de um enfermeiro no centro cirúrgico, uma das mais importantes é a gestão da equipe de técnicos e auxiliares de enfermagem para execução das atividades. Este estudo tem por objetivo Realizar uma revisão de literatura sobre os principais desafios enfrentados por enfermeiros nas atividades gerenciais do centro cirúrgico. Os resultados foram elaborados com amostras constituídas por 13 artigos, publicados em revistas nos anos de 2011 a 2019,uma resolução do Cofen e uma dissertação, todos seguindo os critérios de inclusão e exclusão. As amostragens foram objetivadas de acordo com as categorias: Dimensionamento da equipe do centro cirúrgico, avaliação da capacitação dos técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam no centro cirúrgico, segurança do paciente como desafio no gerenciamento do centro cirúrgico, sistematização da Assistência de enfermagem na redução dos riscos gerenciais no centro cirúrgico.

Além disso, que esta mesma equipe possa substituir funcionários de outras unidades nos momentos de maior demanda durante picos. Essa flexibilidade só será alcançada por unidades que estejam devidamente preparadas para lidar com as constantes mudanças na equipe, tendo treinamentos rápidos e eficazes. Trata-se de uma revisão narrativa, uma busca feita na base de dados para levantamento dos artigos da literatura, (SOBECC), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Os descritores foram cruzados utilizando o operador booleano AND “centro cirúrgico AND desafios gerenciais”, “gestão em saúde AND centro cirúrgico’’, “enfermeiro AND centro cirúrgico”. A literatura selecionada foram publicadas no período de 2011 a 2019. A falta de profissionais com qualificação para prestar uma assistência de qualidade gera complicações tanto para equipe médica, quanto para enfermagem.

Ter uma equipe preparada e adequada ao número de procedimentos minimiza conflitos e favorece a organização das ações desenvolvidas no local (FONSECA, 2009). As atividades gerenciais do enfermeiro são ações com a finalidade de ofertar uma boa qualidade da assistência de enfermagem e o bom funcionamento da instituição (sobecc, 2013). Entre as ações realizadas em prática profissional destacam-se: dimensionamento da equipe de enfermagem; exercício da liderança no ambiente de trabalho; planejamento da assistência de enfermagem; capacitação da equipe de enfermagem; gerenciamento dos recursos materiais; coordenação do processo de realização do cuidado; realização de cuidado ou em procedimentos mais complexos e avaliação do resultado das ações de enfermagem (MARQUIS, 2015). A atuação do enfermeiro na unidade de Centro Cirúrgico exige habilidades e competências de gerenciamento com ênfase no processo de trabalho e no cuidado, atuando como um gerente burocrático, organizacional e assistencial, prestando cuidados indiretos e diretos aos pacientes e familiares, avaliando e coordenando sua equipe (MORENO, 2015;PEREIRA, 2013).

Para cirurgias ou outras demandas do bloco cirúrgico utilizar espelho semanal padrão, tempo de limpeza para cirurgia: cirurgias eletivas 0,5 h, procedimentos de urgência e emergência 0,6 h, tempo de espera de cirurgia 0,2 h por cirurgia. Tabela 1- Horas de enfermagem para cirurgias eletivas Horas de enfermagem por cirurgia Porte de cirurgia 1,4 1 2,9 2 4,9 3 8,4 4 Fonte: Autora, 2020. O dimensionamento da equipe de enfermagem se constitui como um desafio gerencial para o enfermeiro no centro cirúrgico, pois, o serviço prestado pela equipe de enfermagem neste setor é essencial e proporciona ao paciente uma maior segurança e qualidade na assistência e assim como a humanização do cuidado (PEDRO, 2018). A capacitação dos técnicos e auxiliares de enfermagem é uma estratégia muito importante para superar os desafios gerenciais do centro cirúrgico, visto que uma equipe treinada desenvolve uma maior segurança e agilidade nas suas atividades além disso, possibilita que as técnicas sejam realizadas de forma padronizada, reduzindo a incidência de erros (GUTIERRES, 2018).

Um estudo realizado por Gomes (2014) revelou que 80% dos técnicos e auxiliares de enfermagem recebiam capacitação do enfermeiro ou do hospital na atuação no centro cirúrgico. Assim, destaca-se a importância de possuir um sistema informatizado, organização do trabalho, registros adequados, melhor aproveitamento do tempo e facilitando o acesso das informações (SANTOS, 2013). Apesar da SAE ser muito importante no funcionamento do centro cirúrgico, podem ser encontradas na literatura diversas dificuldades na sua implantação como: recursos humanos escassos, cirurgias de emergências, dificuldades de comunicação, quantidade excessivas de cirurgias, dentre outros (MELO, 2014). CONCLUSÃO O dimensionamento da equipe de enfermagem é um problema bastante comum no gerenciamento de enfermagem no centro cirúrgico, visto que, os profissionais que atuam nesse setor não atingem a quantidade correta determinada pelo COFEN, o que prejudica a assistência, põe em risco a segurança do paciente e sobrecarrega os profissionais.

A capacitação de profissionais de nível médio como os técnicos e auxiliares de enfermagem também se constituem como desafios, pois uma equipe que não recebe treinamento não irá realizar as suas funções de forma segura e padronizada, o que reduz a incidência de erros dentro do centro cirúrgico. Assim, também foi levantada a questão da segurança do paciente como desafio gerencial devido à grande demanda de trabalho e escassez de recursos humanos, que possam desempenhar as funções de forma a garantir a qualidade da assistência. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 543/2017. Disponível em: < http://www. cofen. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos após criação do Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória.

Acta paulista de enfermagem. São Paulo (SP), v. n. p. S. Práticas de enfermeiros na gestão do cuidado de enfermagem para a promoção da segurança do paciente no centro cirúrgico. Dissertação (Mestrado em Enfermagem). Universidade Federal de Santa Catarina, 2018. LOPES RS et al. J. Administração e liderança em enfermagem. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. MARQUIS, B. Rev Gaúcha Enferm. v. n. MELO, D. F. v. n. p. MORENO, N. T. pdf. Acesso em 10 dez 2020. PEDRO, D. R. C. Compreensão de enfermeiros de centro cirúrgico a respeito do seu processo de trabalho. R. Pesq. cuid. Fundam. v. n. p. SALBEGO, C et al. O cuidado e seu significado para a equipe de enfermagem em centro cirúrgico. Indicadores de qualidade da assistência de enfermagem em centro cirúrgico: revisão integrativa da literatura.

RAS, v. n. p. SILVA DC, ALVIM NAT. e atual. São Paulo, SP: São Paulo: Manole, 2013. SOBECC – Associação Brasileira de Enfermagem de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas Recomendadas Sobecc – 6ª ed. rev. v. n. p.

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