DEPRESSÃO ENTRE IDOSOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

ISSN: 2236-8868 (Online) DOI: 10. DEPRESSÃO ENTRE IDOSOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ Lílian Pimenta Facin de Campos¹, Caroline B. Manhães², Naiara Pinto Nunes³, Vinicios Souza RESUMO SILVA, F. SILVA, B. Modelo de formatação de artigos para publicação na Revista Perspectivas Online: Biológicas e Saúde. Os idosos avaliados apresentaram idades entre 60-70 anos, sendo 66,7% homens, 36,7% solteiros. Cerca de 76,7% realizam consultas médicas de rotina e 23,3% não o fazem. Ainda, 6,7% apresentaram depressão e 36,6% não apresentaram ou precisam ser avaliados mais cautelosamente. Mais da metade dos idosos avaliados, 56,7%, não apresentaram risco de depressão. Assim, foi possível evidenciar que a atuação de profissionais da saúde, visando atividades preventivas contra a depressão em idosos é de suma importância para diminuir os riscos em relação a essa doença, assim como a convivência com seus pares, onde os idosos possam socializar interesses comuns, compartilhar experiências e envelhecer com qualidade de vida, objetivo fim da citada instituição, alvo da pesquisa.

single. About 76. make routine medical consultations and 23. do not. Still, 6. O Brasil está se tornando um país de pessoas idosas e isso faz com qu a cada dia aumente o número de cidadãos preocupados com a saúde que reivindicam mais espaço na sociedade. As transformações advindas do avanço tecnológico trouxeram uma expectativa de vida superior àquela esperada e, cada vez mais, os idosos passam a somar uma porcentagem ainda maior, representando uma parcela significativa da população que precisa ser acompanhada de perto em suas necessidades (Rizzolli, 2010). Atualmente são muitos os esforços para manter os idosos inseridos no meio social. Uma dessas formas de inserção acontece pelo ato de formar-se grupos de convivência, nos quais a pessoa desta faixa etária encontra um espaço para desenvolver diversas atividades e interagir com seus pares (Rizzolli, 2010).

Baltes e Smith (2006) ressaltam haver evidências de que a grande maioria dos idosos apresenta nível elevado de comprometimento funcional, dependência e solidão. Os grupos de convivência procuram fortalecer o papel social do idoso (Rizzolli, 2010). O conhecimento sobre o processo de senescência e senilidade pelos profissionais de saúde que lidam com idosos torna-se de extrema relevância, devendo trabalhar com esse grupo, sempre buscando respeitar suas limitações, enfatizando seu potencial remanescente e sua capacidade para o autocuidado, Deve-se também levar em consideração que cada idoso possui a sua história de vida, diferente de qualquer outra e, o que pode significar qualidade de vida e bem-estar para um deles, pode ser diferente do significado para o profissional da saúde (Alencar et al.

Dantas e Vale, 2004; Gutierres Filho et al. Khoury e Sa-Neves, 2014). Tendo em vista o que foi colocado acima, o objetivo do presente estudo foi avaliar o risco de depressão em idosos de uma casa de convivência na região urbana do município de Campos dos Goytacazes/RJ. for Windows”, para estabelecer um padrão de classificação. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do ISECENSA (Campos dos Goytacazes, RJ), sob o número de protocolo de autorização: CAAE: 90957018. RESULTADOS O total de idosos que participaram deste estudo foi de 30 indivíduos. Destes, 10 eram mulheres e 20 eram homens, demonstrando predominância dos presentes atendidos por estas instituições como sendo do sexo masculino. Em relação às idades, observou-se que 15 idosos estão na faixa entre 60-70 anos, 10 na faixa dos 71-80 anos e 5 na faixa dos 81-90 anos de idade.

DISCUSSÃO A prevalência de pessoas que frequentam a instituição pesquisada é do sexo masculino, o que pode ocorrer devido à maior independência psicológica do referido sexo em relação à familiares ou, até mesmo, física, uma vez que nas instituições dia1 os idosos voltam às suas casas após as atividades realizadas. Em relação à faixa etária, observou-se que a maioria se encontra na faixa tida como mais ativa, dos 60 aos 70 anos de idade. Destes, são maioria na instituição dia, e os mais velhos estão localizados em sua maioria na instituições de internação permanente. De acordo com o Quem Cuida. com (2017) “por mais independente que seja o idoso, os cuidados gerais mais importantes devem ficar a cargo de outra pessoa que possa estar sempre presente.

A maioria dos participantes do estudo frequentam a instituição há mais de um ano, demonstrando que gostam do lugar que estão estabelecendo um laço afetivo, apesar de não participar, por exemplo, das oficinas oferecidas conforme dados do presente estudo. Em relação à aplicação da escala de depressão apenas 2 idosos apresentaram depressão, porém, 17 não apresentaram depressão no momento da pesquisa, mas corriam o risco de desenvolver a mesma e precisavam de estudo mais aprofundado. Assim, observou-se que mais da metade dos idosos participantes possuem tendência a desenvolver depressão, além dos que já possuem, devendo serem observados mais de perto pela instituição. Essa escala de depressão “inicialmente foi composta por 30 questões binárias (sim/não) e de fácil compreensão, após foi criada uma versão reduzida, com 15 itens, a partir da escala original, considerando-se os itens que mais fortemente se correlacionavam com o diagnóstico de depressão” (Yesavage et al.

Possui uma variação de zero (ausência de sintomas depressivos) a quinze pontos (pontuação máxima de sintomas depressivos). Os dados desta pesquisa não podem ser generalizados para toda a população. Eles são indicativos de que é possível envelhecer bem e de que os programas para a terceira idade podem auxiliar os idosos na reconstrução de novos planos de vida, no combate à solidão e no desenvolvimento de novas habilidades. Este estudo contribui para o fortalecimento do argumento de os idosos precisam de atenção, cuidados físicos e mentais com profissionais especializados e principalmente por parte da sociedade e de seus familiares, isso é a premissa básica para um envelhecimento saudável, feliz e com qualidade de vida. REFERÊNCIAS ALENCAR, N. A.   BALLTES, P.

B. SMITH, J. Novas fronteiras para o futuro do envelhecimento: a velhice bem-sucedida do idoso jovem aos dilemas da quarta idade. A Terceira Idade, 17(36), 7-31. bras. geriatr. gerontol. v. n. gerontol. v. n. p. LIMA, L. QUEM CUIDA. COM. Rotina de idosos requer cuidados especiais. Disponível em: http://www. nossasaude. Saúde Pública, v. n. p. RIZZOLLI, D. SURDI, A. I. YESAVAGE, J. A. Geriatric Depression Scale (GDS): Recent evidence and development of a shorter version.  Clinical Gerontologist: The Journal of Aging and Mental Health, 5(1-2), 165-173, 1986. Ago 2013 Disponível em: https://doi. org/10. Acesso em: 10 de ago. de 2019.   YESAVAGE, J.

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