Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:História

Documento 1

As transformações promovidas pela Revolução Industrial começam a surtir seus efeitos na vida social da classe trabalhadora, seja seus aspectos positivos, seja seus aspectos negativos. O autor faz uma divisão não formal do capítulo em duas partes. Nesta primeira, o objetivo é elucidar as condições de vida da classe trabalhadora na Grã-Bretanha principalmente na segunda metade do século XIX. O historiador britânico começa sua arguição mostrando que a população da Grã-Bretanha era predominantemente composta por trabalhadores (77% da população) e que estes poderiam pertencer a determinados estamentos sociais como por exemplo a classe média composta por empregados de escritório, auxiliares indiretos de oficina, lojistas, capatazes e seus superiores. Ainda com relação à classe média, o autor aponta que apesar do título de classe média, ela era composta por poucos profissionais qualificados e/ou com boa remuneração (apenas 15% dos integrantes da chamada classe média).

Em suma, o autor afirma que: Nada caracteriza melhor a vida da classe trabalhadora vitoriana, e nada é mais difícil para nós conceber hoje em dia, que essa ausência quase total de previdência social. Os trabalhadores qualificados, ou aqueles empregados pelas indústrias em expansão, desfrutavam provavelmente de alguns dos benefícios advindos da escassez de artesões de seu ofício, salvo nas periódicas crises econômicas. Eram também beneficiados por sindicatos, associações de proteção, cooperativas e até mesmo por modestos pé-de-meia. Os não-qualificados davam-se por felizes por sobreviver e provavelmente travessavam o pedaço vazio de cada semana penhorando e voltando a penhorar seus miseráveis pertences (Hobsbawm, 2000, p. Ainda nas divisões dos estratos sociais, o autor aponta a existência da chamada “baixa classe média” que seria composta por uma aristocracia trabalhadora, pequenos lojistas, donos de hospedaria, pequenos empregadores e burocratas (em número quase insignificante).

Por outro lado, a ampliação da malha ferroviária, desalojava grandes contingentes populacionais da área central. De forma sucinta, o autor afirma que as cidades neste período eram muito melhores do que nas décadas de 1820 e 1830 não porque a condição de vida do trabalhador havia melhorado, mas sim por investimentos materiais e melhorias básicas na infraestrutura urbana – como opções de diversão à classe trabalhadora. Obviamente que esta melhoria transbordou para as áreas suburbanas aonde viviam a classe média e nas praias e pontos de veraneio frequentado também pela classe média. Nesta segunda etapa do trabalho, o autor vai se concentrar no início do século XX até antes da Primeira Guerra Mundial. Logo de início o autor constata a melhoria na qualidade de vida da sociedade britânica no período que ele chama de “anos áureos” e que essa melhoria foi extensiva ao período imediatamente posterior.

Por outro lado, 15% destes viviam em situação de relativo conforto. Portanto, a divisão social da classe trabalhadora era a seguinte: aristocracia de trabalhadores (viviam em número baixo para exigir maiores salários), uma massa trabalhadora não qualificada e não organizada (sindicalmente) que recebia salário de subsistência e uma camada intermediária. Hobsbawm (2000, p. acredita que a melhoria nas condições de vida da população não começou antes da década de 1860 e aponta como exceção, talvez, o trabalhador rural “cujo êxodo em massa dos campos melhorou a situação de todos, tanto dos que ficavam como dos que saíam”. Dito isto é possível afirmar que massa pobre da base da pirâmide social da Grã-Bretanha permaneceu estagnada quando comparamos os dois períodos em questão.

contudo) era o quadro de uma classe trabalhadora definhada e debilitada por um século de industrialismo”. Isto serviu de gatilho para que os trabalhadores não aceitassem de maneira passiva esse destino cruel que lhes cabia. O socialismo surge em 1880 recrutando trabalhadores ativos e capazes que modificaram os movimentos trabalhistas formando uma base ampla com sindicatos e partidos trabalhistas independentes que originaram o Partido Trabalhista no começo do século XX. O movimento sindical teve um crescimento exponencial no período (contrastando com o módico avanço no período anterior) principalmente por conseguir se infiltrar em atividades econômicas que outrora não eram atendidas. No âmbito político, os trabalhistas conquistaram espaço no Parlamento graças ao direito ao voto dos trabalhadores e algumas conquistas merecem destaque como o contorno de uma legislação de Previdência Social em 1914, pensões por velhice.

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