CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE ANEURISMA DA AORTA TORÁCICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Por ser um procedimento de alta complexidade, há uma demanda por cuidados intensivos, principalmente nas primeiras horas após a cirurgia. Questiona-se: De que forma os cuidados de enfermagem podem garantir uma boa recuperação e restabelecimento de sua rotina, ao paciente no PO de aneurismas da aorta torácica? O trabalho terá como objetivo identificar na literatura e em estudos recentes, o cuidado ideal de enfermagem para pacientes no pós-operatório de aneurismas da aorta torácica. O trabalho justifica-se pela necessidade da veiculação de informações referentes ao tratamento dos pacientes em PO de AAT. Mais especificamente, há necessidade de instruir por meio de informações atualizadas, os enfermeiros que lidam com esses pacientes, e que possivelmente representarão um importante papel em sua recuperação. Os AAT são ocorrências frequentes na população: cerca de 10 a 15 casos em 100.

Um aneurisma da aorta é uma dilatação localizada em um segmento de uma artéria (SAAD, 2014). Os AAT representam risco para o paciente, devido ao seu caráter assintomático inicialmente, apontando sintomas apenas quando o quadro já está avançado, quando se faz necessário um tratamento em caráter de urgência (JANSE; ALVES, 2018). Ao ser submetido a este tipo de procedimento, em que não há um preparo ou estudo minuciosos do quadro, o paciente fica susceptível a vários riscos, entre eles, o de morte. Além do caráter de urgência, outros fatores que aumentam a mortalidade pós-operatória são as dissecções da aorta, o tempo de pinça mento aórtico e o tempo de circulação extracorpórea – CEC (ROJAS et al, 2005).

Entre as complicações decorrentes do uso de CEC, se sobressaem a algia, hipotensão, leucocitose, arritmia/taquicardia (BARROS; BANDEIRA; LEITE, 2019). Descrever o procedimento de cirurgia de aneurismas da aorta torácica e suas implicações anátomo-fisiológicas; II. Identificar a assistência de enfermagem para pacientes no PO de aneurismas da aorta torácica; III. Discutir como o cuidado de enfermagem pode acelerar a recuperação de pacientes em PO de aneurismas da aorta torácica. JUSTIFICATIVA Estima-se que cerca de 6 a 100 mil pessoas ao ano sejam acometidas por aneurismas de aorta torácica (AAT). Estes apresentam risco progressivo de crescimento e ruptura, sendo que a sobrevida é estimada em cinco anos entre 15% a 55% dos pacientes. Por sua vez, os principais ramos da parte torácica da aorta são as artérias intercostais posteriores, que se ramificam para irrigar toda a parede corporal, incluindo a mama.

Além disso, a artéria torácica interna e a parte torácica da aorta estão diretamente ligadas às artérias intercostais, paralelas à caixa torácica. Isso lhe confere o importante papel de levar sangue para a metade inferior do corpo no caso de constrição congênita na região superior da parte torácica da aorta (coartação da aorta) (HARTWIG, 2008). Figura 1 – Parte torácica da aorta. Fonte: Hartwig, 2008, p. Mais de 40% dos pacientes que são acometidos por doença da aorta torácica apresentam somatizações ou causam a cobertura da artéria subclávia esquerda, resultando em isquemia cerebral total (6% dos casos), isquemia cardíaca espinal (4%), isquemia vertebrobasilar (2%), ictus (5%) (MARTÍNEZ-MARTÍNEZ et al, 2019). Os fatores de risco para AAT são a Doença do Colágeno, valva aórtica bicúspide ou história familiar de aneurisma.

Pacientes com essas características possuem alto risco para o desenvolvimento e rápido crescimento de AAT. A maioria dos pacientes não apresentam sintomas, mas quando apresentam estão correlacionados com a “área anatômica acometida ou complicações secundárias, como insuficiência valvar aórtica, compressão de brônquios ou terminais nervosos”. Por estes motivos, os sintomas podem incluir também rouquidão, dispneia, tosse, hemoptise e insuficiência cardíaca. O ecocardiograma transtorácico é usado como avaliação acessória ou inicial, identificando a parte proximal da aorta torácica ou descendente. O exame de eleição é a angiografia, sendo a angiorressonância empregada em pacientes com alergia/contraindicação a contrastes iodados. Estes exames são utilizados também para monitorar a evolução da doença e no controle pós-tratamento (JANSEN; ALVES, 2018).

Breda, Ribeiro e Gaia (2015) afirmam que a indicação do tratamento cirúrgico depende de fatores como a posição anatômica do aneurisma, de suas dimensões e da velocidade de crescimento. Além disso, o tratamento cirúrgico é um procedimento complexo, com muitas variáveis, com alta taxa de mortalidade e efeitos colaterais: Apesar de o tratamento cirúrgico com interposição de prótese tubular de dacron e eventual reimplante de artérias intercostais e/ou vasos viscerais, no caso dos aneurismas toracoabdominais, ser um tratamento bem estabelecido, sua mortalidade é significativa e diversas considerações estão presentes. O trabalho de conclusão de curso será desenvolvido por meio de uma busca online das produções científicas nacionais sobre o tema, no período de dez anos, de 2009 a 2019.

A busca dos estudos será realizada por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) sendo utilizadas as bases de dados BIREME (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), LILACS (Lite­ratura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem), SCIELO (Scientific Electronic Library Online), com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em Português: Aneurisma da aorta torácica, cuidados de enfermagem, cuidados pós-operatórios, cirurgia cardíaca, cirurgia torácica. Em inglês serão usados os seguintes DeCS: “Aortic Aneurysm, Thoracic”, “Nursing Care”, “Postoperative Care”, “Thoracic Surgery”. E em espanhol os DeCS serão: “Aneurisma de la Aorta Torácica”, “Atención de Enfermería”, “Cuidados Posoperatorios”, “Cirugía Torácica”.

Os critérios de inclusão para seleção da amostra serão os artigos publicados nos idiomas, português, inglês e espanhol.            x             Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.              x           Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.                x         Reestruturação e revisão de todo o texto. A. P. Principais complicações da circulação extracorpórea em cirurgias cardíacas em um hospital da região norte.  Saber Científico, v. n. ed. Barueri, SP: Manole, 2015. Sessão 17, cap. p. CANUTO, N. da; STIPP, M. A. C; MESQUITA, M. G. R. pdf > Acesso em: 02 set. SANTOS, A. P. A; LAUS, A. M; CAMELO, S. A. L; SILVEIRA, L. M. C. Re) Conhecendo a escuta como recurso terapêutico no cuidado à saúde da mulher.

GÓMEZ-HOYOS, J. F. et al. Evaluación de resultados en una serie de pacientes con reparación de aneurimas aórticos mediante endoprótesis fenestradas.  Revista Colombiana de Cardiología, v. M. R. Doenças aneurismáticas da aorta. In: CARVALHO, A. C; KAWAKAMI, S.  Revista Mexicana de Angiologia , v.  47, n.  1, p. MARTINS, G. F. de C. P; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem.  Texto & contexto enfermagem, Florianópolis, v. Correção dos aneurismas da aorta torácica e toracoabdominal. Técnica de canulação central.  Arq Bras Cardiol, v. n. p. M. A; HUBER, J. Aortic aneurysm in a 5-year-old boy with tuberous sclerosis.  Journal of pediatric surgery, v. n.

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