CUIDADO PÓS-MORTE, PREPARO DO CORPO CUIDADOS PÓS-MORTE, CUIDADOS DE ENFERMAGEM NUM CORPO SEM VIDA E PREPARO DO CORPO

Tipo de documento:Questões e Exercícios

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

A morte e o processo de morrer são acontecimentos que geram angústia, medo e ansiedade e, apesar de fazerem parte do ciclo da vida, ainda são considerados tabus (RINPOCHE, 2014). As atitudes tomadas no que tange à morte, são comumente influenciadas por sistemas de crenças pessoais, culturais, sociais e filosóficas, assim como a forma que o corpo será cuidado após a morte, visto que o cuidado com o corpo se caracteriza em zelo e assistência de forma holística, integral, desde a vida a finitude, e após o termino da vida (DE PAULA et al. Nesta perspectiva, o cuidado de enfermagem não se constitui em uma tarefa simples, o cotidiano com o processo de adoecimento e morte de indivíduos, implica a necessidade de preparação teórica e prática baseada em conhecimentos científicos e continuo aprimoramento de competências e habilidades visando a oferta de um cuidado humanizado com ética e respeito desde a concepção humana, nascimento, viver, o morrer e também no pós-morte (GUERRA, PINTO, COUTINHO, 2020).

Diante do exposto, da importância quanto ao tratamento correto do corpo prestado pelo Enfermeiro e equipe de Enfermagem após a morte, este trabalho tem como objetivo descrever acerca dos cuidados de Enfermagem em um corpo sem vida assim como descrever a atuação da enfermagem neste contexto a partir de evidências na literatura nos últimos 6 anos. DESENVOLVIMENTO O conceito de morte e processo de morrer vem sofrendo variadas mudanças nas diferentes sociedades até os dias atuais, essas modificações ocorrem conforme cada fase histórica da organização da sociedade. A raiva se manifesta à medida que a negação vai atenuando, este sentimento é frequentemente dirigido a outra pessoa como aos familiares, ao médico, aos visitantes, a Deus, entre outros. Em seguida surge o sentimento de barganha, identificado pelo desejo do indivíduo em realizar acordos por pouco mais de tempo através de pacto consigo ou com Deus seja com promessas materiais ou com negociação até mesmo com a própria morte (FREITAS et al.

Posteriormente, surge a depressão, neste momento o indivíduo não consegue mais avistar possibilidade para o melhor, incide em um período de silêncio interior, nesta fase a família torna-se essencial para o acolhimento e escuta como forma de ajuda, e por fim, a aceitação, o paciente já se mostra capaz de compreender a situação e mesmo com as consequências, este esta em paz, sem medo e angustia pelo ocorrido. Apesar de haver essas fases como processo de aceitação do morrer, não há uma ordem ou uma cronologia para a ocorrência dessas manifestações, podendo ser vivenciada de modo concomitante mais de uma das fases e ainda não ser vivenciada nenhuma fase (PRADO et al. De acordo com o Código de Ética do profissional de enfermagem, capítulo 4, artigo 32 do Conselho Regional de Enfermagem, caracteriza-se como dever do profissional de enfermagem: “Respeitar o ser humano na situação de morte e pós-morte (COREN, 2020).

Os cuidados com o corpo devem ser realizados de acordo com protocolo ou rotina estabelecida pela instituição de saúde respeitando os princípios éticos e legais que norteiam os profissionais de Enfermagem (SILVA, PINTO, MARTINS, 2020). Assim, o profissional enfermeiro deve manter o zelo pelo paciente em vida e em morte, compreendendo e auxiliando no compreender que o declínio da vida e prevalência da morte são inerentes à existência humana. Araújo, Santos e Rodrigues referem: A Medicina não pode afastar a morte indefinidamente. A morte finalmente acaba chegando e vencendo. A pergunta fundamental não é se vamos morrer, mas quando e como teremos de enfrentar essa realidade. M. G. C; MASSARONI, L. Living with death and dying. Rev Enferm UFPE on line. br/wp-content/uploads/2019/12/Manual-Legislacao-e-Normas-2020.

pdf. Acesso em: 30 nov. DE PAULA, G. S et al. O olhar da enfermagem diante do processo de morte e morrer de pacientes críticos: uma revisão integrativa. Enfermería Global, v. n. p. GUERRA, A. pdf. Acesso em: 25 nov. IVO, Olguimar P. PEDROSO, Karina O. O Processo da Morte e do Morrer: uma Visão dos Acadêmicos de Enfermagem. Bioét. v.  n.  p. Disponível em: <http://www. LIMA, R. S. COSTA, J. A. O processo de morte e morrer na visão do enfermeiro. D. S et al. Finitude e morte na sociedade ocidental: uma reflexão com foco nos profissionais de saúde. Cultura Cuidados. v. Rev Bras Enferm. v. n. p. PRADO, R. scielo. br/pdf/rgenf/v3 9/1983-1447-rgenf-39-e2017-0111. pdf. Acesso em: 18 nov.

PRAXEDES, Antônia Marília; ARAUJO, Janieiry Lima de; NASCIMENTO, Ellany Gurgel Cosme do. php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000 200016&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 30 nov. RINPOCHE, S. O livro tibetano do viver e do morrer. Palas Athena. p. Disponível em: https://portalatlanticaeditora. com. br/index. php/enfermagembrasil/a rticle/download/3687/5681. health. v. n. esp. Disponível em: https://docs.

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