CRITÉRIOS DE ANÁLISE DO BRINCAR INFANTIL NA ENTREVISTA LÚDICA DIAGNÓSTICA

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Inicialmente, é necessário frisar que não existe um padrão definido de avaliação da entrevista lúdica diagnóstica, mas sim alguns modelos, como os propostos em textos psicanalíticos clássicos. Tais textos consideram importantes os jogos, as brincadeiras e os desenhos como formas de as crianças comunicarem o que está no inconsciente delas. Nesse sentido, deve-se analisar os fenômenos psíquicos considerando tanto o acontecimento lúdico como na maneira como a criança utiliza os materiais. • Propostas encontradas na literatura Critérios de análise da entrevista lúdica diagnóstica utilizados por S. I. Esses critérios consideram o desenvolvimento físico e neurológico, baseia-se na aparência, no comportamento e no contexto da fala da criança. Além disso, sugere atenção ao modo como a criança se relaciona com o avaliador e com as demais pessoas que possam estar em contato com ela durante a entrevista.

Critérios de análise da entrevista lúdica utilizados por Kernberg e colaboradores (1998) 1. Segmentação da atividade da criança - Ausência de atividade lúdica; pré-atividade lúdica; jogo ativo e interrupção da atividade lúdica. Análise dimensional da atividade lúdica - Análise descritiva; análise estrutural e análise adaptativa. Critérios de análise da entrevista lúdica diagnóstica utilizados por Efron e colaboradores (1979/2009) - Escolha de brinquedos e de brincadeiras; modalidades de brincadeiras; personificação; motricidade (adequação à etapa evolutiva); criatividade; tolerância à frustração; capacidade simbólica; e adequação à realidade. Nessa concepção, busca-se gerar inferências generalizadoras por meio da observação de aspectos dinâmicos, estruturais e econômicos. Para cada uma dessas categorias, as autoras descrevem aspectos chamados “clínicos”, que auxiliariam na avaliação da criança.

Critérios de análise da entrevista lúdica diagnóstica segundo Esquivel e colaboradores (1994) - Idade de desenvolvimento da criança; transferência; contratransferência; expressões verbais; expressões que acompanham o discurso; apresentação da criança; como a criança se relaciona com o avaliador e vice-versa; como a criança se separa dos pais; como se comporta dentro do consultório; espaços que utiliza; opinião sobre ter que ir a um psicólogo; opinião que a criança tem sobre o psicólogo; e condutas da criança. Conforme essa teoria, os critérios de avaliação da entrevista com a criança devem incluir a atenção à idade de desenvolvimento da criança e avaliar em que nível corresponde à conduta e às habilidades adquiridas.

I. Greenspan & Greenspan, 1993; Werlang, 2000). • A influência da noção de campo analítico no processo avaliativo de crianças na atualidade Há de se considerar que as concepções teóricas passaram a considerar que a comunicação entre psicólogo e paciente deve ser exercida de forma menos linear. Passando a utilizar uma visão mais complexa que inclui processos e contextos de interação com influências múltiplas. Nessa perspectiva, ao analisar um paciente, torna-se importante considerar seus agregados funcionais.

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