Crise econômica mundial

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Economia

Documento 1

A população estadunidense começou a retirar grandes quantidades de capital da economia doméstica para investir em ações, tendo como incentivo as altas taxas de crescimento da bolsa de valores de Nova York entre 1920 e 1929 (bolha). Em setembro deste ano a indústria automobilística (Ford) percebeu a bolha que se criara pela redução na demanda de automóveis e diminuiu seus pedidos a fornecedores, praticamente se retirando do mercado. Isto provocou a apreensão dos investidores do setor siderúrgico, fornecedores da Ford, que passaram a realizar lucros, vendendo grandes quantidades de ações. Entre setembro e outubro de 1929 a pressão vendedora despejou quantidades gigantescas de ações no mercado, sem que este tivesse capacidade de absorvê-las. Este bear market (negócio de urso – quando todos querem vender) precipitou o pânico, que permitiu o derretimento do valor das ações, prejuízo generalizado e, finalmente, o crash (quebra) de 29 de outubro de 1929, que deu início ao período conhecido como grande depressão, caracterizado por falências generalizadas, desemprego em massa e miséria galopante.

A consequência foi a chamada década perdida (1980-90), na qual o consumo exagerado de recursos com a produção de energia provocou carestia e depressão em todas as demais áreas da economia. Outra crise importante foi o estouro da bolha da internet, ou a crise das empresas pontocom. Entre 1994 e 2000 as empresas de tecnologia receberam um aporte especulativo de recursos sem precedentes na história, registradas nas taxas de crescimento de 500% em 6 anos do índice NASDAQ, principal indicador do setor. BAUMAN, 2016). O crescimento foi registrado até março de 2000, quando os principais agentes do mercados perceberam que os preços praticados para as ações das pontocom não correspondiam a ativos reais, ou seja eram preços fictícios, sem qualquer lastro produtivo. Como os bancos encontraram dificuldades para emprestar os recursos baratos do governo para os bons pagadores, resolveram por conta própria alterar as classificações de risco dos empréstimo e fazer negócios com mau pagadores.

Surgiram assim os subprime. Em princípio as hipotecas deveriam fornecer toda a garantia de que os bancos precisavam, mas a abundância de crédito supervalorizou o mercado imobiliário, criando mais uma bolha que, como todas as bolhas, em algum momento ia explodir. Não contentes em emprestar para mau pagadores, banqueiros maliciosos lançaram títulos (promissórias) usando como garantias as hipotecas supervalorizadas, a fim de emprestar ainda mais dinheiro com classificações de risco ainda mais duvidosas. A bola-de-neve dos títulos lastreados em hipotecas podres explodiu em avalanche entre 2007 e 2009, levando à bancarrota dezenas de grandes instituições e quase provocando um colapso em todo o sistema financeiro mundial. Além disto projetamos e desenvolvemos o maior e mais bem sucedido programa de geração de energia de biomassa do mundo, o Proálcool ou Programa Nacional do Álcool, que permitiu ao Brasil conquistar a independência energética, além de ampliar e modernizar nosso parque industrial e equilibrar nossa balança comercial.

Parece que mais uma vez a crise mundial foi favorável ao desenvolvimento do Brasil em longo prazo. Conforme Vidal (2011) ocorre algo curioso com relação à crise da internet de 2000, no que se refere ao Brasil. Houve antes a crise dos tigres asiáticos de 1997, que contaminou fortemente a economia brasileira e dos demais países emergentes, gerando a crise brasileira de 1999, que contaminou os mercados mundiais. A economia estava tão deprimida aqui, pelas crises sucessivas, que em 2000 nossa capacidade de sermos afetados por stress econômico estava no limite. Preciso também do seu aceite, senão vão ficar com a grana por 30 dias. REFERÊNCIAS CERQUEIRA, Jhennifer; SILVA, Fernanda Souza. Impactos da crise do petróleo na economia brasileira. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Petróleo e Gás, Faculdade Multivix, Itapemirim, 216.

Disponível em: <https://multivix. Ladeira. Crises Financeiras: o efeito ou contágio? Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. p. Disponível em: <http://www. teses. br/pom/gepom/relgestri/2010/08/relgestresint062010. pdf> PNAD 2014. Repositório de conhecimento do IPEA. Disponível em: <http://repositorio. ipea.

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