CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

COMPOSIÇÃO E PREPARO DO CONCRETO 4 2. TRANSPORTE E LANÇAMENTO 4 2. ADENSAMENTO E CURA 5 2. CONTROLE TECNOLÓGICO 5 2. Considerações acerca do controle tecnológico 5 2. COMPOSIÇÃO E PREPARO DO CONCRETO O concreto é um material de construção composto de aglomerantes, que sevem para unir os outros componentes da mistura; agregados graúdos e miúdos, que são as denominações para brita e areia, respectivamente, e água, e que, depois de endurecido, apresenta alta resistência a esforços de compressão e baixa resistência a esforços de tração (MUZARDO; PINHEIRO; SANTOS, 2007). Segundo Andolfato (2002), o concreto no estado fresco apresenta consistência plástica, de modo que pode ser moldado de acordo com o elemento construtivo projetado. A preparação do concreto inclui as etapas de recebimento e estocagem dos materiais em obra, conforme apontado por Cavalcanti Filho (2010).

A elaboração consiste na mistura entre os agregados graúdos e miúdos, ou seja, brita e areia, e a pasta, formada pela mistura do cimento com a água (MUZARDO; PINHEIRO; SANTOS, 2007). No concreto, os agregados constituem o material inerte, enquanto a pasta constitui o material ligante (ANDOLFATO, 2002). Considerações acerca do controle tecnológico O controle tecnológico consiste na amostragem dos serviços desenvolvidos e da realização de testes com a finalidade de verificar a conformidade entre o material empregado e os parâmetros estabelecidos em projeto (FORTES; MERIGHI, 2004). Durante a fase de construção, os controles de qualidade permitem que a adequação dos materiais de construção empregados nas obras seja analisada. Em relação à vida útil, os procedimentos de controle são realizados através de inspeções, com a finalidade de verificar a evolução de possíveis degradações, de modo a assegurar que essas não passem dos limites aceitáveis (BERTOLINI, 2010).

O principal aspecto do concreto analisado no controle tecnológico é a resistência a tensões de compressão, denominada pela sigla fck, que é um valor mínimo característico atribuído com base em critérios estatísticos que admitem, no máximo, 5% de valores de resistência abaixo do estabelecido para as amostras analisadas. O valor de fck é, portanto, é estabelecido de acordo com a média aritmética das resistências verificadas em 95% das amostras com os maiores valores (BOTELHO, 2018). Os corpos de prova podem ser cilíndricos ou prismáticos. No caso de corpos de prova cilíndricos, com altura igual ao dobro do diâmetro, que deve ter 10, 15, 20, 25, 30 ou 45 cm. Para corpos de prova prismáticos, a seção transversal deve ser quadrada, com superfícies lisas e livres de saliências.

As dimensões deste tipo e os comprimentos dos respectivos vãos devem estar de acordo com o estabelecido na tabela 1, conforme estabelecido pela NBR 12142 (ABNT, 2010): Tabela 1 – Dimensões do corpo de prova e vão de ensaio Fonte: ABNT (2010). Manifestações patológicas decorrentes da falta de controle A despeito dos avanços oportunizados pela tecnologia, que favoreceram o mercado da construção civil com o desenvolvimento de novas ferramentas, métodos e com a produção de materiais mais homogêneos, a ocorrência de falhas, que trazem prejuízo ao desempenho das estruturas, ainda ocorrem com frequência, conduzindo às manifestações patológicas (FIORITI; MARTINS, 2016). O sucesso das obras depende, fundamentalmente, da correta elaboração do projeto e do exercício do controle de sua realização, que somente será possível por meio de uma postura responsável e ética (FORTES; MERIGHI, 2004).

Segundo Cavalcanti Filho (2010), os materiais que tratam do controle tecnológico ainda remontam aos anos 1980, de maneira que é de extrema importância que novos estudos sejam iniciados, a fim de revisar e atualizar os procedimentos atualmente empregados para o controle tecnológico. REFERÊNCIAS ANDOLFATO, Rodrigo Piernas. Conceituação geral.  In: ANDOLFATO, Rodrigo Piernas. NBR 7212 – Execução de concreto dosado em central: procedimento, Rio de Janeiro: ABNT, 16 p. Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados. NBR 12142 – Concreto: determinação da resistência à tração na flexão de corpos de prova prismáticos, Rio de Janeiro: ABNT, 5 p. Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados. NBR 12655 – Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação: procedimento, Rio de Janeiro: ABNT, 23 p. br/eso/content/?p=265#:~:text=Procedimentos%20para%20recebimento%20de%20concreto%20usinado%20em%20obra,-Ao%20estacionarem%20os&text=A%20primeira%20verifica%C3%A7%C3%A3o%20a%20ser,justifica%20a%20devolu%C3%A7%C3%A3o%20do%20lote.

Acesso em: 25 out. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; FERRAZ, Nelson Newton.  Concreto armado eu te amo: vai para a obra. S. cercomp. ufg. br/weby/up/140/o/ESTUDO_DO_CONTROLE_TECNOLOGICO_E_RECEBIMENTO_DO_CONCRETO_EM_OBRA_FINALIZADO. pdf. Acesso em: 23 out. São Carlos: EdUFSCar, 2014. p. ISBN 978-85-7600-356-4. CAVALCANTI FILHO, Antonio Nereu.  Contribuição ao controle tecnológico de concretos estruturais de cimento Portland em ambientes marítimos. pdf. Acesso em: 24 out. COUTO, J. P. COUTO, A. M. Proposta para implementação da qualidade total em laboratórios de ensaio para controle tecnológico. In: 29ª Reunião do Asfalto, 1996. Anais. Mar de Prata, Argetina, 1996. Pini, 2019. ISBN 978-85-7266-007-5. MUZARDO, Cassiane D. PINHEIRO, Libânio M. SANTOS, Sandro P. S. l. Bookman, set. p. ISBN 978-85-8260-365-9.

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