Contribuição da automação residencial na melhoria de qualidade vida para pessoas com deficiência física

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Engenharia civil

Documento 1

Este trabalho tem como objetivo fundamental mostrar os conceitos principais da automação residencial e exemplos que podem deixar a vida da pessoa com limitação em sua mobilidade, muito melhor e menos complicada. Serão investigadas algumas possibilidades do uso da automação visando melhorar a acessibilidade e contribuir para a inclusão e a segurança dos indivíduos que possuem dificuldades, a partir do controle da iluminação, de dispositivos e equipamentos. Palavras-chave: Automação residencial inclusiva. Pessoas com mobilidade reduzida. Acessibilidade. Conforme publicado no Decreto 5296 de 2004, indivíduos que têm restrições motoras se encaixam na legislação como indivíduos com mobilidade reduzida ou com alguma deficiência física. A deficiência física pode se apresentar como alteração total ou parcial de partes do corpo humano que ocasionam problemas com a função física – amputação, paralisia cerebral, membros com defeitos contraídos ou do nascimento, tetraplegia, entre outros.

Com mobilidade reduzida são aquelas que não se encaixam no conceito anterior, mas que possuem dificuldades de movimento, causando diminuição da mobilidade, coordenação, percepção e flexibilidade, sendo ela duradoura ou não. A inexistência de adaptações adequadas nas casas atrapalha a acessibilidade e a atuação de indivíduos com deficiências. Elas encontram, nas atividades diárias, várias dificuldades para se movimentarem e acessarem coisas e lugares, o que reduz ou impossibilita, a chance de uma vida autônoma e independente. Esse trabalho também indica a diversidade do mundo da automação residencial e o rol de aplicações que podem ser utilizadas por pessoas que tenham sua capacidade física comprometida (NICHELE, 2010). Partindo desta conjuntura e a quantidade expressiva de usuários que precisam de soluções envolvendo acessibilidade e melhoria da qualidade de vida por terem algum tipo de deficiência ou restrição de mobilidade, chega-se à conclusão que o uso da automação residencial pode deixar a vida dessas pessoas mais fácil, justa e digna (PILOTI, 2014).

Desse modo, o objetivo deste trabalho é mostrar como a automação residencial pode colaborar com a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, contribuindo para a inclusão desse público a partir de uma melhor acessibilidade na realização de tarefas cotidianas. Para que isso aconteça, é necessário entender, como premissas secundárias, como funciona a automação residencial, principalmente, e também, as questões de inclusão e acessibilidade. Visando alcançar os objetivos propostos do trabalho, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, de características descritivas, a partir da análise de trabalhos e artigos científicos disponíveis na literatura. Os sistemas de automação inteligentes permitem que o auxílio seja mais barato e flexível (NICHELE, 2010).

Para quem possui uma dificuldade desse tipo, existe bastante diferença em, por exemplo, ligar e desligar lâmpadas e equipamentos, estando em uma cama ou em uma cadeira de rodas. Essa é uma das aplicações que mudam a vida de pessoas que precisam se deslocar para apagar uma lâmpada ou desligar um interruptor. Os sistemas de circuito fechado com link de internet também são uma opção muito interessante acoplada a esse sistema, possibilitando o monitoramento à distância de indivíduos em situações críticas. A automação residencial teve sua origem na industrial, já bastante conhecida e presente em diversas organizações há algum tempo. Esta lei está de acordo com as outras premissas citadas, com essa última enfatizando aspectos de mobiliário urbano, instalações públicas coletivas, edificações privadas, transporte coletivo, sistemas de sinalização e de comunicação.

Essa lei corrobora a necessidade de se atender às normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) (S0UZA, 2015). A definição de acessibilidade é obtida a partir de limites históricos. A forma com que a sociedade vem tratando o tema deficiência tem mudado conforme fatores políticos, sociais, culturais, econômicos, com o passar do tempo. Os hebreus achavam que a deficiência era um castigo divino, vendo esses indivíduos como amaldiçoados. Diante dessa conjuntura, é relevante destacar as barreiras arquitetônicas presentes nas residências das pessoas com necessidades físicas especiais, que atrapalham ou impossibilitam sua acessibilidade. A norma 9050 define esse tipo de obstáculo como todo elemento natural, instalado ou construído que bloqueie a circulação de pessoas no local, seja móveis ou equipamento (PILOTI, 2014).

A automação conhecida como inclusiva foca a acessibilidade, saúde, bem-estar e segurança dos indivíduos de uma residência. Ela permite que se faça a ativação automática dos sistemas de automação, propiciando vantagem ao cliente, de maneira que ele possa ser mais independente e autônomo em seu cotidiano. Contempla, também, várias maneiras de controle e adaptação, com recursos adaptados a cadeira de rodas da pessoa, possibilitando controlar a série de itens disponíveis no sistema, em seu domicílio (PILOTI, 2014). Quanto à segurança, o uso de botões de emergência e sensores em lugares estratégicos, pode contribuir muito para que não haja incidentes. Os sensores de fumaça conectados à linha telefônica podem acionar o Corpo de Bombeiros em um possível incêndio.

Tem, também, as camas articuladas, ligadas por dispositivos móveis ou controle, ajudam no transporte do indivíduo com cadeira de rodas. A automação residencial inclusiva acaba com os obstáculos e possibilitam melhorias para a qualidade de vida do deficiente e do portador de necessidades locomotivas especiais (PILOTI, 2014). Várias iniciativas no campo acadêmico têm sido percebidas no sentido de colaborar com os deficientes físicos e portadores de mobilidade reduzida e, ainda, embasar o estudo deste trabalho, que é mostrar iniciativas que podem mudar a vida das pessoas. Conclusão O mundo e a sociedade estão em constante mudança no aspecto tecnológico. Os smartphones já fazem parte do nosso dia-a-dia com seu grande leque de funcionalidades, inclusive para a automação residencial. Uma parte considerável da sociedade brasileira possui alguma deficiência e essas pessoas convivem com as dificuldades relativas à passagem e movimentação em seus domicílios.

Assim, usar a tecnologia para ajudar em suas atividades cotidianas é um requisito que os projetos devem buscar atender, buscando cada vez mais o ideal de inclusão e acessibilidade. A automação residencial tem fornecido excelentes soluções para acessibilidade de indivíduos com deficiência, sobretudo, paraplégicos e tetraplégicos. Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do Grau de Bacharel em Tecnologias Digitais da Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul, RS. SILVA, J. F. Automação com eletrônica embarcada aplicada a acessibilidade para cadeirantes.

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