Ciclos Biogeoquímicos e os Impactos Ambientais Antropogênicos

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Palavras-chave: ecologia global; impacto ambiental; aquecimento global O trabalho intitulado Os Grandes Ciclos Biogeoquímicos do Planeta, dos autores Roberto E. Aduan, Marina F. Vilela e Fábio B. R. Júnior, foi publicado pela editora Embrapa Cerrados. Gurgel, Marilia Sá Carvalho, Paulo Artaxo Sandra Hacon e Virginia Ragoni foram abordados os possíveis cenários das mudanças ambientais no Brasil no tocante ao crescimento da frequência de certas doenças. Ficou evidente em todos trabalhos que ainda há muito a ser feito no sentido de educar para a conscientização acerca dos problemas que envolvem a humanidade no contexto da ecologia global. Todo esse conteúdo, portanto, nos permitiu compreender com muito mais elementos informativos o cenário da crise ambiental planetária e perceber exatamente qual é o peso das ações humanas na intensificação dessa crise.

Aduan et al. partiram do ponto de que o planeta Terra pode ser compreendido basicamente com um sistema químico cujas as reações internas são constantemente abastecidas pela energia proveniente da luz do sol. Acontece que a vegetação é responsável pela evapotranspiração e, portanto, por devolver grande parte da água para a atmosfera, além de distribuir as chuvas pelo continente. Nesse sentido, fica bastante evidente, que o desmatamento provoca uma interferência direta no ciclo da água, ou seja, no regime de chuvas continental (ADUAN et al. Beiruth (2008) chamou a atenção para o fato de que a questão da água está intimamente relacionada à questão da segurança alimentar, pois esta é a principal limitante da agricultura. O aumento populacional provocou um aumento exorbitante na demanda de água e, além disso, em muitas regiões do mundo a qualidade da água fica comprometida por falta de tratamento adequado.

Um volume enorme de água subterrânea, disse Beiruth (2008), é desperdiçada por meio de irrigação sem controle adequado. O ciclo global do carbono inicia-se com os seres autotróficos fotossintetizantes (plantas, algas e algumas bactérias), que produzem suas cadeias carbônicas a partir da energia da luz, da água e do CO² atmosférico, passa pelo processo de respiração celular dos consumidores (herbívoros, carnívoros e onívoros), e retorna ao solo por meio da ação dos decompositores (fungos e bactérias). O CO² pode ficar dissolvido na água do oceano (ADUAN et al. e causar o problema de acidificação dos oceanos, como já citado neste trabalho. O desmatamento e as queimadas somadas ao uso de combustíveis fósseis ocasionaram um grande acúmulo de carbono na camada atmosférica.

Uma parte desse carbono atmosférico é usado na fotossíntese, outra parte é dissolvida no oceano, e a terceira parte fica retida nessa camada, aumentando o efeito estufa, e consequentemente gerando o aquecimento global (ADUAN et al. Interessante notar que esse é o único ciclo que não passa pela atmosfera. O fluxo é unidirecional (linear). O fósforo se origina nos continentes a partir de minerais à base de fosfato de cálcio e escoa através do rios até os oceanos onde se sedimenta (ADUAN et al. A reciclagem do fósforo é feita no oceano superficial em grande parte e o resto no oceano profundo. O ciclo, portanto, só se completa quando os processos tectônicos elevam o assoalho de rochas sedimentares marinhas acima do nível do mar (ADUAN et al. O agravamento de certas doenças humanas é um problema extremamente grave que pode ser relacionado à emissão de gases tóxicos, ao aumento da temperatura, queimadas, desmatamento e globalização do saneamento precário (BARCELLOS et al.

Em locais com alto índice de queimadas no Brasil foi registrado um aumento na mortalidade decorrente de doenças respiratórias como pneumonia e asma (BARCELLOS et al. Além disso, a poluição e clima podem causar stress oxidativo, infecções respiratórias ou alterações hemodinâmicas (BARCELLOS et al. E ainda, doenças transmitidas por vetores, como a dengue, a malária, as leishmanioses, tegumentar e visceral e outras doenças são influenciadas pelo clima e pelas condições sanitárias locais (BARCELLOS et al. Segundo Barcellos (2009), já existe uma preocupação entre os sanitaristas com relação a algumas doenças causadas por vetores, principalmente por insetos, que podem aumentar de frequência. E. et al. Os grandes ciclos biogeoquímicos do planeta. Planaltina: Embrapa, 2004. Disponível em: https://www.

ARTAXO, P. HACON, S. et al. Mudanças climáticas e ambientais e as doenças infecciosas: cenários e incertezas para o Brasil. Epidemiol Serv Saúde. F. Mudanças globais, impactos antrópicos e o futuro dos oceanos. Revista Virtual de Química, v. n. p. br/xi_eepa/data/uploads/artigos/9/9-07. pdf Data de acesso: 20/10/2020.

24 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download