CEM ANOS DE REALISMO MÁGICO NAS RUÍNAS DE PARICATUBA

Tipo de documento:Pré-projeto

Área de estudo:Literatura

Documento 1

OBJETIVOS 2. Geral Pretende-se traçar uma análise comparativa entre o romance “Cem anos de solidão’, da autoria do renomado escritor colombiano Gabriel García Marquez e as narrativas expostas por habitantes, funcionários e figuras relevantes da sociedade manauara que exponham suas visões e testemunhos acerca da história das ruínas de Paricatuba. Específicos Analisar narrativas documentais e orais que versem sobre as Ruínas de Paricatuba, monumento histórico e inquietante construído em meados de 1880, e cotejá-las com passagens da obra “Cem Anos de Solidão”, obra de fundamental importância para a Literatura Fantástica. Desta forma, pretende-se compor material destinado a futuras pesquisas. Propor um estudo de caso, mais especificamente dos inúmeros relatos sobre Paricatuba; entrevistando integrantes da comunidade onde se situam as ruínas, bem como da cidade de Manaus, através de visitas a institutos de pesquisas e bibliotecas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Em sua obra intitulada El reino de este mundo, o real maravilloso, Carpentier (1987, p. crítico de arte e historiador cultural, coloca que o realismo mágico “é um elemento onipresente em toda a América, cujo tema proposto para estudo se caracterizaria como uma “crônica do real maravilhoso”. Destaque do realismo mágico em âmbito universal, o romance Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Marquez, é um dos mais ilustres exemplos da crônica do real maravilhoso. De acordo com Vargas Llosa (1971, p. a aparente auto-suficiência do mundo ficcional de García Márquez resulta da integração perfeita de dados da realidade histórico-social ao real-imaginário criado pelo autor. Todos estão condenados à solidão e a tornarem-se estranhos, estrangeiros encerrados em suas próprias misérias.

Além disso, seis gerações são retratadas no espaço de um século, o que é curioso e incomum, pois este período comportaria apenas três gerações. O mítico e o real se interpõem. Pode-se dizer o mesmo do casarão de Paricatuba que, neste mesmo período, teria albergado trabalhadores responsáveis pela obra do Teatro Amazônia, presidiários ao tornar-se centro de detenção; doentes ao tornar-se leprosário e, em seguida, hospital e centro de torturas. O tempo, em ambos os espaços, é circular. METODOLOGIA A fim de cumprir com os objetivos propostos, três percursos revelam-se mais producentes. As duas primeiras rotas referem-se às ruínas enquanto a terceira remonta à obra de García Marquez. Em primeiro lugar, será feita a pesquisa bibliográfica e documental em acervos de bibliotecas, bancos de dados e coleta de informações primárias e secundárias.

Para tal, livros, revistas, teses e periódicos serão consultados. Em um segundo momento, parte-se para o estudo de caso, que engloba pesquisa de campo, entrevistas em profundidade, observações diretas e aplicação de questionários. CARVALHAL, TÂNIA FRANCO, 1943-Literatura comparada / Tânia Franco Carvalhal. ed. rev. e ampliada. São Paulo: Ática, 2006. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. VARGAS LLOSA, Mario. García Márquez: história de um deicídio. Barcelona: Barral Editores,1971.

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