CARBOXITERAPIA E OZONIOTERAPIA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

Participa de diversos processos biológicos e é amplamente conhecido. Tem múltiplas utilizações na área médica: é utilizado como gás de insuflação em cirurgia laparoscópica, como agente de contraste em radiologia, em laser de CO2, em tratamentos estéticos, entre outros. Na Carboxiterapia, o CO2 é infiltrado por via subcutânea com agulha fina ou máquina especializada (LOPEZ, 2015). Quando o CO2 penetra no tecido, ele produz hiperdistensão do tecido subcutâneo, liberando bradicinina, serotonina, histamina e catecolaminas, elementos que estimulam os receptores beta adrenérgicos causando destruição das células de gordura. Os resultados da carboxiterapia são observados gradualmente, melhorando a qualidade do tecido, a pele fica mais lisa e as áreas afetadas se regeneram, melhorando sensivelmente a celulite e a circulação cutânea.

Enquanto a carboxiterapia está sendo aplicada, a liberação de oxigênio da hemoglobina é aumentada. Além disso, ao nível de pH de 6, 8 e menos, a permeabilidade das paredes capilares é aumentada. No pH de 6, 5 e menos, a flexibilidade das fibras de colágeno é aumentada, enquanto sua firmeza diminui. Outras reações químicas incluem a redução de íons de cálcio divalente e a divisão do ácido carbônico em H + a HCO3- resultando na formação de hidrogenocarbonato de cálcio - Ca (HCO 3) 2, hidrogenocarbonato de sódio e hidrogenocarbonato de potássio (NaHCO 3 e KHCO 3) (LOPEZ, 2015). Como reação, o pH torna-se alcalino, o que finalmente leva a um efeito analgésico e espasmolítico. A injeção do gás é controlada por meio de uma válvula próxima à agulha injetora.

CARVALHO, et al, 2015). A ozonioterapia tem sido amplamente utilizada na prática clínica diária nos últimos anos, levando a resultados clínicos significativos no tratamento da hérnia de disco e no controle da dor. No entanto, outros estudos demonstraram sua eficácia e segurança potenciais em outras condições clínicas e experimentais. No entanto, alguns desses estudos mostraram resultados controversos quanto à segurança e eficácia da ozonioterapia, minando assim seu potencial de uso na prática clínica diária (ALVARES TABORDA; ALMA, 2012). Dois mecanismos diferentes podem ser defendidos para explicar a formação de radicais derivados do ozônio: um mecanismo direto envolvendo a oxidação de biomoléculas para dar espécies radicais clássicas (radical hidroxila) e um mecanismo envolvendo a produção radical-dependente de espécies citotóxicas não radicais (aldeídos) (MELO, et al, 2014).

No entanto, a fim de elucidar completamente a base bioquímica subjacente aos efeitos farmacológicos do ozônio, é importante ilustrar seus efeitos em várias coenzimas que são responsáveis pela regulação do metabolismo celular do ozônio. Nesse sentido, um dos principais efeitos do ozônio é a aceleração da glicólise; como se sabe, de fato, uma condição fundamental para garantir a continuidade desse processo é a constante reoxidação do NADH conforme ocorre após a exposição ao ozônio (MORETTE, 2011). No que diz respeito ao metabolismo das proteínas, o ozônio intervém principalmente devido à sua notável afinidade com os grupos sulfidrila, que ocorre quando reage com a glutationa. Da mesma forma, o ozônio reage com aminoácidos essenciais, como metionina, triptofano e outros aminoácidos contendo enxofre (isto é, cisteína).

Além disso, o óleo ozonizado reduziu a necrose cutânea induzida pela doxorrubicina e lesões, conforme medido por uma redução significativa de TNF-α, SOD, GSH-Px e IL-1β e pela viabilidade aumentada do retalho em um modelo de rato. O ozônio, por atuar em múltiplos alvos, está indiretamente envolvido na recuperação de atividades funcionais prejudicadas por doenças crônicas. Com base nos mecanismos de ação, a terapia com ozônio induz uma resposta biológica, incluindo a melhora da circulação sanguínea e entrega de oxigênio ao tecido isquêmico como resultado do efeito combinado de NO e CO, um aumento no nível intraeritrocítico de 2,3-DPG, um aumento na glutationa reduzida, um aumento no metabolismo basal por meio da entrega de oxigênio melhorada, uma regulação positiva das enzimas antioxidantes celulares, a indução de HO-1 e HSP-70, a indução de um ativação leve do sistema imunológico e o aumento da liberação de fatores de crescimento na ausência de efeitos adversos agudos ou tardios (MORETTE, 2011).

Tanto quanto demonstrado para outros gases medicinais usados na prática clínica (ou seja, O 2, NO e CO), o ozônio pode ser tóxico ou seguro como uma droga real, dependendo de sua dosagem, tempo de exposição e capacidade antioxidante do tecido exposto. Com base nas implicações farmacológicas e evidências clínicas, pode-se concluir que o uso do ozônio medicinal pode ser vantajoso no tratamento de várias doenças (ALVARES TABORDA; ALMA, 2012). Carboxiterapia – Nova Proposta para Rejuvenescimento Cutâneo. In Yamaguchi C. I Annual Meeting of Aesthetic Procedures. São Paulo: Santos, 2015. LOPEZ, J. São José dos Pinhais: Cbeb, 2014. p. MORETTE, Daniela Affonso. Principais Aplicações Terapêuticas da Ozonioterapia. f.

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