Caminhos para reduzir a vulnerabilidade de jovens expostos à violência no Brasil
Em abordagem inicial, constata-se que a existência de um estatuto que visa como prioridade a proteção e direitos básicos - acesso à saúde, cultura e educação –, é incapaz de mudar a realidade de jovens expostos a situações de violência, devido à uma negligenciação por parte do Estado e sociedade. A falta de investimentos nos órgãos responsáveis pelo atendimento à tais indivíduos, como conselhos tutelares, ao qual não existe em todos os municípios do país, demonstra que a socialização destes não se configura como primazia institucional. Nesse ponto, vale ressaltar que a omissão do Estado desencadeia na precarização e lentidão de serviços ao qual prestam atendimento e colocam em vigência o estatuto, corroborando para o mau funcionamento de tal legislação, deixando à mercê milhares de crianças e adolescentes sob o risco de sofrerem inúmeros tipos de violência.
Outra questão relaciona-se à ideia de que a sociedade não gera uma contribuição satisfatória para que políticas de proteção aos menores seja cumprida, uma vez que esta ação deveria ser articulada entre todos os setores sociais, possibilitando a existência de uma sociedade mais humanizada e menos individualizada. A partir dessa perspectiva, ganha voz o discernimento de que a sociedade não pensa de forma coletiva, mas sim individualizada.
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