Biblia Satanica Lavey

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Teologia

Documento 1

A Umbanda, por sua vez, rege-se pelos espíritos guias. As três se apoiam no fenômeno mediunidade. Vejamos cada uma delas Kardecismo ou Espiritismo Apesar de Allan Kardec ser considerado por muitos como o seu fundador, o Espiritismo moderno teve origem em 1848, nos Estados Unidos, com as irmãs Fox: Katherine "Kate", Leah e Margaret "Maggie”. As meninas, que haviam mudado recentemente para uma nova casa com a família, onde afirmavam ouvir batidas e arranhões nas paredes. O fenômeno que se repetiu foi creditado ao espírito de um homem assassinado cinco anos antes naquela residência. Temos, portanto, dois motivos capitais, a expiação e o progresso contínuo das almas, que devem ser conquistados por méritos pessoais e esforços próprios e não pelo interesse, amor e misericórdia, mesmo que seja de um Deus”.

Em consequência disto: “toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga, se não for numa vida, sê-lo-á na seguinte ou seguintes. Cada qual deverá expiar suas próprias culpas, não há salvação redentora feita por outrem. Todos deverão conquistar a perfeição por esforços e merecimentos próprios. A graça divina e os méritos de Jesus Cristo seriam privilégio e injustiça. Os centros espíritas não têm imagens nem altares. No entanto, verificam-se em muitos centros, práticas como o passe e operações espirituais. A palavra “passe” tem origem no Espiritismo, e traz a ideia de “passar” ou “transmitir” algo a alguém. Ela se baseia nas ideias contidas em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, Jesus curou pessoas e “expulsou” espíritos indesejados por meio da imposição de mãos.

Alexandre Cumino explica: “estudiosos do passado e do presente se debruçam sobre os fundamentos científicos das técnicas de “passe magnético”, desde Hermes Trimegistro, Fo-Hi, Asclépio, Pitágoras, Hipócrates, Paracelso, Van Helmont, Mesmer, Du Potet e outros”. VI, 33 Dos Médiuns. Pg 71 http://www. oespiritismo. com. br/oque/index. A estrutura em que se baseia a Umbanda se dá sob três princípios: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. E, há ainda os conceitos básicos que fundamentam esta doutrina: - Existência de um único Deus, supremo e onipotente, conhecido como Zambi, Olorum ou simplesmente Deus; - Existência dos orixás, seres do Plano Superior que representam, cada um a sua forma, elementos da natureza, do planeta ou das próprias características humanas; - Manifestação dos espíritos e suas várias formas de atuar, podendo ser os guias, que são mensageiros divinos, espíritos de luz em evolução que incorporam nos médiuns para ensinar e orientar aos que buscam auxílio, e os kiumbas, espíritos obsessores e sem luz que se alimentam das fraquezas humanas, como ódio, vingança e vícios; - A mediunidade como forma de comunicação entre as esferas física e espiritual; - Crença na alma imortal e na reencarnação; - Crença na Lei Cármica; - “O Caminho”, ideia no qual as pessoas devem procurar a religião com que mais se identifiquem; - A não cobrança pelos trabalhos prestados.

A Umbanda tem um Código Ético Litúrgico, que pode ser encontrado na Federação Brasileira de Umbanda e está disponível em seu site: www. fbu. com. O Terreiro da Umbanda e o culto Os templos são chamados terreiro (quintal), porque costumavam ser localizados nas casas das pessoas. Hoje os terreiros podem ser construídos como casas ou igrejas católicas. As reuniões nos templos ocorrem com frequência e, dependendo do terreiro ou ramo específico da Umbanda, as cerimônias podem incluir cantos, oferecer comida e outros itens a espíritos, como dançar, comer e beber. Se os visitantes manifestarem um espírito durante a reunião, poderão ser convidados a se tornarem membros do grupo. Rituais Há várias narrativas sobre os rituais da Umbanda, tomamos como exemplo a explicação abaixo: A Gira, sessão espírita da Umbanda, começa com o medium líder, que é chamado Babá, Pai de Santo, Mestre entre outras denominações, defumando e enfumaçando os seguidores e firmando o Congá.

Finalmente, procede-se à Gira dos Exús que também são fumantes de charutos e têm a função de cumprir as determinações deliberadas nas Giras anteriores, ou seja, fazer o serviço. Como já foi mencionado, existem também as Giras internas, fechadas ao público, destinadas aos adeptos que precisam "desenvolver a mediunidade", estudar a "doutrina" ou, ainda, para a limpeza espiritual da Tenda. O Passe Umbandista “O Passe na Umbanda não é apenas um “passe magnético” ou material e sim um “Passe Espiritual”, aplicado por um espírito”. Assim explica Alexandre Cumino em seu texto: “O “Passe Espírita” e o “Passe Umbandista”. A aplicação desses passes se daria pelo espírito, de acordo com a necessidade do consulente. Código de Umbanda. São Paulo: Ed.

Madras, 2006. P. Candomblé “O candomblé é uma religião criada no Brasil por meio da herança cultural, religiosa e filosófica trazida pelos africanos escravizados, sendo aqui reformulada para poder se adequar e se adaptar às novas condições ambientais”. Tal sincretismo, segundo os historiadores, foi útil nos 300 anos de história, mas hoje, não é mais: “o sincretismo distorceu o candomblé, reduzindo a dimensão e a grandiosidade das nossas divindades. Ao mesmo tempo, pretendeu transformar as religiões de matiz africano em politeístas, ou seja, adoradores de vários deuses. Tentaram transformar nossas divindades em "deuses", ignorando Olorum/Olodumaré, "Senhor Supremo e Absoluto de todas as coisas", nosso Deus e a divindade criadora para os iorubás”. Hoje há uma forte tendência na busca pelas raízes do Candomblé.

Sua prática hoje se estende a outros países como Uruguai, Argentina, Áustria, Suíça, Itália e Alemanha, Portugal e Espanha. A celebração do ritual é feita pelo pai de santo ou mãe de santo, que inicia o despacho do Exu. Em ritmo de dança, o tambor é tocado e os filhos de santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. O ritual tem no mínimo duas horas de duração. Os participantes devem usar trajes específicos com as cores e guias do seu orixá. Hierarquia no candomblé O candomblé é uma religião que possui uma hierarquia muito rígida. Os grupos étnicos que vivem próximos aos iorubás são os fon, ibo, igala e Idoma. A maior parte dos iorubás vive na Nigéria, mais precisamente na região sudoeste do país.

Há também importantes comunidades presentes em Benim, Gana, Togo e Costa do Marfim. A maioria das cidades-estados eram controladas por Obas (ou soberanos reais com vários títulos individuais) e os conselhos compostos de Oloyes, reconhecidos líderes reais, nobre e, muitas vezes, até mesmo de origem comum, que se juntaram a eles em governar sobre os reinos através de uma série de alianças e cultos. Diferentes estados viram relações diferentes de poder entre os reinos e os conselhos dos chefes. todamateria. com. br/ (Prof. Juliana Bezerra) KILEUY, Odé e OXAGUIÃ, Vera. O candomblé bem explicado (Nações Bantu, Iorubá e Fon).

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