BACIA SEMÂNTICA DE SINAIS DE LIBRAS DE REEDUCANDO OS SURDOS EM UNIDADES PRISIONAIS

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Linguística

Documento 1

No Brasil há uma negligência com relação a essa população, que segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, censo 2010 há 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva, observando que há uma grande diversidade: há surdos que se comunicam com Libras, Língua Brasileira dos Sinais, ainda têm os que nascem surdos e aprendem a falar, há os bilingues e aqueles que perderam a audição, mas sabiam falar antes, é comum ouvir a expressão surdo-mudo, contudo não existe essa figura, pois sejam eles oralizados ou com capacidade de sinalização todos têm capacidade de comunicação. Palavras Chaves: Comunicação; Surdos; Apenados; Ouvintes; Libras; Educação. Abstract The present work has as objective a reflection on the study of the communication of the distressed deaf with the other distressed listeners of the State of Rondônia.

Considering the issue of violence, overcrowding of cells, lack of investment of Public Policies for social reintegration and aggravation of people with disabilities that are kept in inadequate spaces. In Brazil there is a negligence with respect to this population, which according to the IBGE, Brazilian Institute of Geography Statistics, 2010 census there are 9. Como o assunto é sobre surdos apeninos, no Brasil, Estado de Roraima, as penitenciárias estão superlotadas, celas feitas para seis pessoas, mas são ocupadas por sessenta pessoas, com isso há excesso de violência, falta de cuidados médicos e péssimas condições de higiene, outro fator muito preocupante é que os presidiários acreditam que é por meio da força que se resolve tudo, por isso, o que mais acontece no ambiente carcerário são: brigas, agressões, abusos, mortes e ainda com o agravante a surdez.

A penitenciária de Porto Velho é uma exceção, pois há presos de alta periculosidade, por isso são mantidos em celas individuais e a penitenciária fica afastada dos centros urbanos. A organização desses grupos, conforme estudos de especialistas de segurança pública na área urbana, há mais oitenta e três organizações de presos, que atuam dentro e fora dos presídios, sendo três facções que dominam: PCC: Primeiro Comando da Capital; O Comando Vermelho e a Família do Norte. INTRODUÇÃO O trabalho trata sobre a comunicação de Surdos apeninos com ouvintes apeninos e a importância da utilização da Linguagem Brasileira de Sinais, pois a sociedade brasileira fala muito sobre inclusão, mas o que se assiste está muito longe da integração dos surdos na sociedade.

a sociedade se constitui pela linguagem, pois é por ela que o homem transmite tudo o que aprende, os conhecimentos e experiências a outras gerações, sendo ela responsável pela transmissão de todo o acervo cultural adquirido e acumulado pela humanidade em sua história. BRASIL, 2005), que regulamenta a Lei nº 10. BRASIL, 2002), possibilita que as instituições federais de ensino básico e superior proporcionem aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa nas salas e aulas e em outros espaços que viabilizem o acesso, a comunicação e a educação. Está lei foi citada, pois há perda de audição durante o desenvolvimento do indivíduo, 13. Estatuto da Pessoa com Deficiência, protege os direitos humanos e consolidou o princípio da Convenção das Nações Unidas, retratando a evolução pela inclusão social e o direito à cidadania plena e efetiva, mas há diferença entre surdos e deficientes auditivos.

Os deficientes auditivos são os que tiveram acesso à cultura e língua da sociedade ouvinte e que perdem parte a audição, após terem adquirido a linguagem , esse grupo devido ter um problema que pode ser curado, através do aumento do volume do som, por isso eles não se enquadram na cultura surda. METODOLOGIA A cultura surda é a própria identidade do surdo, que narra as experiências através de Libras, e para eles o mundo é captado através da vibração. Na cultura ouvinte o foco da comunicação é diferente da surda, pois usa mais os sons, enquanto que a surda usa o visual. O método utilizado é ouvir, abaixo há uma relação de palavras utilizadas nesse meio, que se diferem no signo: significante e significado: PALAVRA SIGNIFICADO DO DIOCIONÁRIO SIGNIFICADO Praia MAR CHÃO DA CELA Tela tecido formado por fios, seda, linho, ouro etc.

teia, trama TELEVISÃO PALAVRA SIGNIFICADO DO DIOCIONÁRIO SIGNIFICADO Bob NOME DE PESSOA MACONHA Fio FIBRA LONGA. DELAGADA E RETORCIDA DE MATÉRIA TÊXTIL (CÂNHAMO LINHO. Pular no Miolo v. SALTAR ASSUMIR Bronca REPREENSÃO INTENSA PROBLEMA Jáé GÍRIA CONFIRMAÇÃO Olha, olha v. VERBO OLHAR;COMIDA DE ORIGEM ESPANHOLA CHAMANDO ATENÇÃO Tereza NOME PRÓPRIO FEMININO CORDA FEITA DE PAPEL OU PANO Barrigada BARRIGA CHEIA NECESSIDADES FISIOLÓGICAS Salve SAUDAÇÃO ALO, RECADO, AVISO Veneno SUBSTÂNCIA QUE MATA SERE VIVOS. SITUAÇÃO DIFÍCIL Pedalar ANDAR DE BICICLETA SAIR DO MEIO DO GRUPO Bigorna BLOCO DE FERRO ACERADO PORTA DA SELA Morcego MAMÍFERO DA FAMÍLIA DOS QUIRÓPTEROS DORMIR EM PÉ PALAVRA SIGNIFICADO DO DIOCIONÁRIO SIGNIFICADO Peita NÃO TEM CAMISA Cega PESSOA QUE NÃO ENXERGA MENTIRA Jega CAIPIRA CAMA Vaca FEMINIMO DE BOI RALA CHUVEIRO Boi MAMÍFERO RUMINANTE BANHEIRO Vento AR EM MOVIMENTO VENTILADOR Quieto IMÓVEL, PARADO DIVISORIA DE PANO Radio CELULAR Maria Louca GÍRIA CACHAÇA Passarinho DIMINUTIVO DE PÁSSARO CACOETA Atropelo CONFUSÃO, DESORDEM SURRAR O GRUPO Moco IDIOTA, QUE FAZ PALHAÇADAS LUGAR ONDE SE ESCONDE OBJETOS.

Birinba NÃO TEM PORÇÃO PEQUENA DE DROGA Bereu NÃO TEM BILHETE Massa QUALQUER PORÇÃO DE CONTEÚDO PASTOSO PADARIA, PÃO Brilhosa QUE BRILHA, RELUZ MARMITA Jumbo RANCHO DE ALIMENTOS Bonde VEÍCULO URBANO DE TRAÇÃO ELÉTRICA TRANSFERÊNCIA DE PRESÍDIO Catita ELEGÃNCIA LADRÃO DENTRO DO PRESÍDIO Cavalo Doido GÍRIA TENTATIVA DE SAÍDA BRUSCA DA CELA Correria v. Brasília: UNESCO, 1994. COSTA, Miriã Gil de Lima, Mapeamento dos Sinais da Comunidade Surda do Povo Paiter Suruí no Contexto Familiar, FUFR-Núcleo de Ciências Humanas, p. GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997. com. br/page/noticias_detalhe. asp?categ=1&cod=623>. Acesso em: 07 de agosto 2018. INCLUSÃO SOCIAL DO SURDO: UM DESAFIO A SOCIEDADE, AOS PROFISSIONAIS E A EDUCAÇÃO, http:// www.

ISSN 1678-8419. Disponível em: <www. partes. com. br/cultura/etnolinguistica. php/educacaoecultura/article/download/108/147. Acesso em 07/08/18. PERLIN, G. Identidades Surdas. In: SKLIAR (Org. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008 a.

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