Avaliação do potencial do uso de imagens com câmera NGB para o Monitoramento de Pragas e Doenças na Cultura do Feijão

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Geografia

Documento 1

INTRODUÇÃO O surgimento de novas tecnologias na atualidade, vem trabalhando no sentido de transformar, aprimorar, atualizar e facilitar a realização de diversas atividades do nosso cotidiano, desse modo podemos compreender que as inovações tecnológicas tem servido para otimizar de um modo geral as atividades que realizamos, nesse mesmo sentido vem atuando as geotecnologias porém diferentemente das outras apenas servem para atuar especificamente para nos proporcionar uma melhor visualização do mundo em que vivemos, seja na escala de áreas extensas ou de áreas especificas. AA Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, 2012), afirma que de acordo com os seus relatórios passa a afirmar que a procura por alimentos nos próximos anos será proporcional ao crescimento da população, ou seja considerando para tal a migração urbana e diferentes fatores, reforçando que os países deverão aumentar sua produção de alimentos em todas as cadeias produtivas, advertindo os preços dos produtos alimentícios seguiram tendências alarmantes de aumentos, pois se o ritmo de consumo seguir o atual até o ano de 2050 a demanda necessária de alimentos aumentará em 60% e de água em 40% visto que as perspectivas são de que a população atinja a marca de 9 bilhões de habitantes (ONU BR, 2016), para suprir as novas demandas se faz necessário que esforços sejam concentrados para a otimização da produção dos alimentos.

Diante da perspectiva da grande procura de alimentos em diversos países os mesmos tiveram um aumento relativo, adjunto da sua produtividade e investimento em tecnologias de produção e pesquisa, pois é justamente o ramo de tecnologias e pesquisas que possibilitam que sejam produzidos cada vez mais produtos – por produtos consideremos alimentos e bebidas – que melhor se adaptem a busca e as necessidades do mercado consumidor, ressaltando que para aumentar a produtividade é necessário investir em novas tecnologias (FAO, 2016). Observamos então na atualidade que a cada dia se buscam formas alternativas de produção de alimentos, ou seja agriculturas sustentáveis que possam ao mesmo tempo preservar o meio ambiente enquanto garantem uma segurança alimentar para as projeções do futuro, nesse sentido, o o que podemos ver em nosso cotidiano são os avanços em Melhoramento de Plantas, Biotecnologias, Mecanização Agrícola e atualmente a Agricultura de Precisão com uso de Drones somados ao Sensoriamento Remoto, todos esses recursos utilizados nas diferentes etapas do processo produtivo.

Com esses avanços tecnológicos no campo, passou a haver a necessidade de customizar o aumento da produção, e a agricultura de precisão tornou-se ferramenta obrigatória para que as empresas, e as fazendas possam desenvolver e produzir o que a sociedade precisa para se alimentar, atendendo assim as demandas sociais. MÁTERIAIS E MÉTODOS 3. Área de estudo: O nosso estudo foi realizado em uma área de 10000 metros quadrados, localizado na Fazenda Experimental água Limpa da Universidade Federal de Uberlândia no município de Uberlândia, tendo como centro o ponto de coordenadas geográficas de 19° 5'19. de latitude Sul e 8°21'34. de longitude ao Oeste de Greenwich, onde foi implantada a cultura do feijão em parcelas de 5 x 2, em total de 18 parcelas, conforme podemos observar nas figuras 1 e 2.

Figura 1: Vista frontal do Experimento de Feijão. Na imagem podemos observar que na região observada os pigmentos fotossintetizantes de clorofila absorvem a REM no comprimento de onda. Os valores captados pelo equipamento através da técnica de fotogrametria correspondem ao comprimento das faixas azul e vermelho, o que leva a folha verde sadia a refletir o verde, perceptível aos olhos humanos. A absorção das faixas azul e vermelho são fundamentais para o processo de fotossíntese, porém se a folha absorvesse outros comprimentos como no Infravermelho próximo por exemplo acabaria por esquentar e danificar as proteínas de maneira irreversível. Assim, refletir ou transmitir o Infravermelho próximo para camadas próximas ou para o solo é uma estratégia vital e podemos compreender melhor como se dá esse processo na imagem abaixo, onde pode ser observado o seguinte processo: No momento em que a radiação solar entra em contato com a folha, a mesma é parcialmente refletida, mas também é parcialmente refletida – e no caso de objetos transparentes transmitida, de modo geral a parte que é absorvida é distribuída no formato de calor ao longo do corpo da planta, enquanto a parte refletida é mandada de volta para o espaço.

O que determina qual a parcial de radiação solar que é refletida pelo corpo da planta é a reflectância da mesma, podemos observar melhor esse processo ilustrado na imagem: imagem 1: processo de reflectância na folha, JENSEN, 2009 No entanto , mas existem também outras pigmentações muito relevantes para o estudo do comportamento espectral como orienta Jensen que são os Caroteno e Xantofilas – que são os contrastes amarelos – absorvidos na região azul que podem ou não ser visíveis a olho nu, no entanto continuam de extrema importância para o sensoriamento remoto. Com este cenário apresentado as geotecnologias vêm para auxiliar na detecção de insetos e doenças presentes nas culturas agrícolas, dentro desta área de estudo o uso de imagens de satélites são o avanço da tecnologia para diagnosticar esses patógenos, o que evitará maiores perdas na produtividade.

Seguindo essas novas tendências de tecnologia, o aumento da produção de sacas por hectares deverá ser expressivo, com isso as imagens por NDVI, vem de encontro ao desenvolvimento de técnicas para que a partir das imagens do experimento feito em feijão na Fazenda Água Limpa da Universidade Federal de Uberlândia sendo possível a utilização desta tecnologia para determinar a possibilidade de utilização desta mesma tecnologia para os diversos diagnósticos agronômicos, não só nesta área de trabalho como em diversas outras. com modelo de imagem classificado, passamos a ter um comparativo das porcentagens das variáveis aplicados nos momentos do uso do NDVI, neste momento seguem as tabelas de 2 a 4 com comparativos das análises das imagens visando proporcionar a identificação do Mosaico dardo.

Tabela 1. Exemplo de classificação de imagens NGB de folhas de Feijão no software ENVI. a) Imagem NGB b) Imagem classificada Classes e cores da imagem classificada Cor na imagem Classes na imagem % 1 – Solo exposto sombreado 16. – Solo exposto iluminado 15. – Folha sombreada 13. – Folha iluminada 18. – Solo exposto meia-sombra 18. As condições edafoclimáticas não foram favoráveis a incidência de doenças e pragas mesmo com a utilização de agroquímicos que tornaram ainda mais protegida a cultura em estádio R3, não gerando dados relativos e estatísticos reveladas, para a verificação em imagens NDVI. Com isso mais estudos e condições de utilização de câmeras de NDVI, possa melhor diagnosticar, os eventos de pragas e doenças com a presença de sombras, ou mesmo uso de algoritmos que identifiquem e corrige o sombreamento irão melhor distinguir os elementos procurando dentro do geoprocessamento em campo.

CONCLUSÃO A partir destes dados pudemos compreender que com isso mais estudos e melhores condições de utilização de câmeras de NDVI como um maior cuidado no sombreamento da região que tende a adulterar os resultados encontrados, se tornará possível melhor diagnosticar, os eventos de pragas e doenças com a presença de sombras, ou mesmo uso de algoritmos que identifiquem e corrijam o sombreamento possibilitando um melhor distinguir entre os elementos procurando dentro do geoprocessamento em campo. REFERÊNCIAS CONAB – COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIOMENTO. Acompanhamento da safra brasileira de gr ãos – safra 2015/2016. Foto 2 Mosaico Dourado https://www. agencia. cnptia. embrapa. br/Repositorio/virus+mosaico+dourado_000gz79n y8202wx7ha0p3hjsktlpi30q. Tradução José Carlos Neves Epiphanio (Coordenador). et al]. São José dos Campos, SP: Parêntese, 2009.

OECD/FAO (2012), OECD-FAO Agricultural Outlook 2012, OECD Publishing, Paris. DOI. C. Orgs. I. Cultura do Feijão: doenças e controle. Ponta Grossa, PR, Editora UEPG, 2010, 452 p.

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