AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE DESPERTAR DIÁRIO EM PACIENTES SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UNIDADE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL NORTE PARANAENSE
Número P. Página PubMed Public Medline REV. Revista TCLE Termo de consentimento Livre e Esclarecido V. UTI Volume Unidade de Terapia Intensiva SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 05 1. Nesse cenário, abordagens terapêuticas, farmacológicas e ambientais, a fim de minimizar as respostas ao ambiente/estímulos, merecem atenção especial (MIRANDA, 2013). A sedação é utilizada de forma comum na unidade de terapia intensiva, principalmente em pacientes que estão submetidos em ventilação mecânica, com o objetivo de promover conforto, facilitar interação paciente-ventilador e prevenir autolesões. Além disso, a sedação profunda é geralmente empregada a medida que os médicos possui como objetivo reduzir ansiedade e promover amnésia nos pacientes submetidos a ventilação mecânica, facilitando assim os cuidados da equipe de saúde na UTI.
Porém, essa administração irrestrita de sedativos associados com sedação excessiva se apresenta como um fator que aumenta o tempo da ventilação mecânica e da permanência da UTI no hospital (SHINOTSUKA, 2014). Apesar da ventilação mecânica possuir um papel crucial na manutenção e suporte de vida do individuo, seu uso por tempo prolongado pode comprometer a qualidade de vida do paciente, devido a possibilidade de ocorrer complicações como a pneumonia associada a ventilação mecânica, barotrauma, lesões traquiais e extubação acidental. OBJETIVOS 1. Geral Analisar a eficácia da técnica de despertar diário em pacientes sob ventilação mecânica 1. Específicos Entre os pacientes internados na UTI do Hospital Norte Paraense: - Estabelecer idade e sexo do paciente; - Identificar características da ventilação mecânica (Modo ventilatório utilizado, Parâmetros do ventilador (FIO2/PEEP Tempo de intubação) ; - Identificar os valores de PO2 da gasometria, SAT O2; - Elencar os medicamentos utilizados (Uso de Droga vasoativa, Uso de antimicrobianos, Dose de sedativo); - Identificar a causa da internação na UTI.
JUSTIFICATIVA Diante do envelhecimento populacional e o crescimento das doenças, o índice de internação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão cada vez mais elevados, e por consequência o número de pacientes que necessitam de ventilação mecânica. Nesse contexto, esses pacientes fazem uso de sedativos muitas vezes de formas excessivas, prolongando seu tempo na ventilação mecânica e no hospital. Apesar desse segundo método ser preocupante, no que diz respeito a problemas psiquiátricos, isquemia miocárdica, sintomas de abstinência e evidência de aumento da pressão intracraniana, há estudos que comprovam sua segurança. Outra preocupação, no que tange ao uso de sedação em pacientes internados em UTI, é referente ao desenvolvimento de sepse, que pode ter seus efeitos exacerbados, dependendo da escolha do fármaco utilizado (BASTO, 2014).
O criticidade avaliativa nos níveis do uso de medicamentos para a sedação é de importância fundamental. Pois, apesar dos benefícios serem visíveis no uso de drogas analgo-sedativas em pacientes em estado de saúde crítico, o uso em larga escala está intrinsicamente ligado ao aumento do tempo de internação do paciente enfermo, aumento de risco de infeção além de aumentar também o risco da taxa de mortalidade. A sedação de forma inadequada pode ocasionar alguns efeitos colaterais como dores, ansiedade, agitação, autoextubação, retirada dos cateteres, isquemia, miocardia, e hipóxia. De acordo com Zamora (2013): O uso de protocolos de interrupção diária da sedação associado à reabilitação precoce tem demonstrado diminuição no tempo de VMI e no período de permanência na UTI.
Somado a isso, a retirada da sedação pode favorecer o despertar do paciente, possibilitando mais precocemente o exame neuromotor e a detecção da fraqueza muscular adquirida na UTI. Favorece também a minimização da imobilidade decorrente da sedação, assim como proporciona a reabilitação mais precoce (ZAMORA, 2013). A interrupção diária da sedação consiste na descontinuação da infusão de drogas sedoanalgésicas até que o paciente acorde e possa comunicar-se ou seguir instruções, ou até que o paciente se sinta desconfortável ou agitado, obrigando a retomada da sedação. Quando acordado o paciente deve ser interrogado acerca de dor ou outros desconforto. Nota: o orçamento será de responsabilidade do autor. CRONOGRAMA Este trabalho terá início em maio de 2019, e tem sua finalização prevista para o dezembro de 2019.
Segue abaixo cronograma detalhado: Quadro 2: Cronograma ATIVIDADES Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Leitura e busca pelo referencial teórico X X X X X X X X Elaboração do projeto X Submissão ao CEP HONPAR X Seleção dos pacientes Grupo A e B X X Análise e organização dos dados X X Elaboração da pesquisa X Apresentação da pesquisa X Entrega final da pesquisa X REFERENCIAS BASTO, P. A. S. BERSOT, C. D. A. VILELA, N. R. Analgesia e Sedação em Unidade de Terapia Intensiva Revista Brasileira de Anestesiologia v. n. Novembro-Dezembro, 2015 SHINOTSUKA, C. R. SALLUH, J. S. et al Associação entre intensidades de dor e sedação em pacientes de terapia intensiva Acta Paul Enferm. V. n. p.
E. C. CRUZ, M. R. Polineuromiopatia do paciente crítico: uma revisão da literatura.
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